sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

OS 10 RISCOS QUE PREOCUPAM OS EXECUTIVOS EM 2017


Quais os dez riscos que mais preocupam o mundo? O estudo Barômetro de Riscos, publicado pela Allianz Global Corporate and Specialty (AGCS), resseguradora especializada em riscos diversos, traz a resposta após ter entrevistado mais de 1,2 mil profissionais de risco que atuam em mais de 50 países. A interrupção dos negócios, ou lucro cessante no jargão do setor, lidera o ranking como o principal risco para as empresas globais em 2017. Volatilidade, ataque cibernético, catástrofes naturais e as mudanças regulatórias seguem entre os cinco maiores riscos globais.

No Brasil, o risco de interrupção de negócio ocupa o primeiro lugar do ranking, seguido pelo temor com o ambiente macroeconômico, risco cibernético e corrupção.

Segundo o estudo, os executivos de seguros têm grandes desafios, como ofertar coberturas mais adequadas ao perfil de risco dos clientes globais, destacando o segmento de interrupção de negócios sem danos físicos. Também em destaque no estudo o temor com a gestão Donald Trump, que assume o comando dos Estados Unidos. 
Em entrevista ontem, o magnata assustou o mundo com a dose de protecionismo, que pode trazer volatilidade ao mercados, segundo item da lista global de temor. Instabilidade macroeconômica, incêndios, riscos políticos, perda de reputação e valor da marca, bem como novas tecnologias também estão entre os desafios e preocupações mais citados pelos executivos entrevistados.
FONTE: 12 Jan 2017 – Sonho Seguro
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA

                                    EXPERTISE EM SEGUROS

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

McDonald´s – PROCESSO POR PROPAGANDA ENGANOSA



O respeito ao consumidor deve ser exercido com máxima atenção.

Um freguês do McDonald´s não viu informação sobre o preço de US$ 5.90 no combo Extra Value Meal 2 cheeseburuguers, por isso abriu processo contra McDonald.

Com batatas fritas e uma bebida o preço desse combo foi $0.43 mais caro que na compra dos itens separadamente. Então James Gertie entrou com ação judicial no Fórum do Condado de Cook County Circuit em 13 de dezembro contra McDonald´s Corp. e a proprietária  da franquia Karis Management Co., segundo notícias no site Cook County Record.

O Sr. Gertie (Des Plaines, Illinois), está propondo ação contra a franqueada da área de Chicago, alegando que o grupo de restaurantes seja penalizado por propaganda enganosa no seu cardápio.

Reportagens na imprensa informam que o Sr. Gertie e seus advogados, querem transformar o processo em ação coletiva, para potencialmente incluir centenas de outros fregueses que possam ter comprado o combo criado pela Karis, em outros restaurantes do seu grupo.

A ação pede que os autores recebam o valor do sobre preço, multas e honorários advocatícios.

Certamente, para nós aqui Brasil essa ação pode parecer um exagero. Por outro lado, temos uma confirmação de que não se deve tratar mal os fregueses, pois a reação é danosa.

Esse tipo ação gera mais trabalho para a gestão de riscos e seguros no comércio de comidas e pode servir de exemplo para outros ramos de comércio, ressaltando a necessidade de vigilância na oferta de combos e seus preços.

Acho difícil esse tipo de ação ter cobertura de seguro, pois “propaganda enganosa” é ato doloso.

Compilação e Edição:
Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

FURTO DE VEÍCULOS E AS NOVAS TECNOLOGIAS



Os roubos ou furtos de veículos são tema universal, pois ocorrem em quase todos os países. Coloco essa ressalva, porque pode ser que haja algum rincão do nosso planeta, onde seus cidadãos estejam livres desse problema.

Por isso, sempre há novidades dos dois lados. Os ladrões evoluem no uso de tecnologias e os “mocinhos” tem que tentar estar um passo a frente, para reduzir as ocorrências de roubo ou furto de veículos.

Nos EUA, recentemente, o National Insurance Crime Bureau (NICB) conduziu uma pesquisa de campo, para chamar a atenção sobre a tecnologia, que segundo o NICB está sendo usada não somente destrancar e abrir as portas, mas também dar partida e furtar os veículos.

A entidade tem advertido, já faz muito tempo, sobre tais equipamentos, pois os ladrões estão sendo filmados pelas câmeras de segurança pelo país, usando um equipamento desconhecido.

O NICB informou que comprou um  equipamento de uma empresa do exterior, através de um expert em segurança. A equipe do NICB informou que esse tipo de equipamento foi originalmente desenvolvido por engenheiros para oferecer às montadoras e outras  organizações, meios para testar vários sistemas dos veículos.

Chamado unidade de “Relay Attack”, o modelo comprado pelo NICB somente funciona para carros ou caminhões que tem controle remoto sem chaves e botão de ignição.

Os testes foram feitos em diferentes locais, ao longo de duas semanas, em 35 modelos de carros, SUVs, minivans e um caminhão e em cooperação com a CarMax,  uma grande loja de carros usados e associada à entidade. Foram feitos testes, também em outras lojas de carros usados, leilões de automóveis, em veículos de funcionários da NICB e outros veículos de pessoas comuns. Amostra de 36 veículos.

Ainda mais, o NICB  informou que 19 veículos foram abertos e 18 deles, não só foram abertos, como foi possível ligar o motor e ir embora com os veículos.
Desse grupo, foi possível religar e dar novas partidas em 12 itens.

Os técnicos do NICB informam que há uma grande variedade de equipamentos diferentes, sendo oferecidos aos ladrões. Alguns  tem tecnologia diferente e podem ser usados em vários modelos de veículos.  Os controles remotos mais caros tem maiores e melhores condições para abrir e dar partida nos veículos.

Enfim, por enquanto, os ladrões estão na frente da corrida.

É importante que os donos de veículos fiquem sabendo sobre o uso desses controles remotos pelos ladrões. As montadoras precisam alertam os consumidores.

Além disso, as tecnologias anti-furtos tem sido um fator relevante na redução das ocorrências de furtos ao longo dos últimos 25 anos nos EUA.

A recomendação do NICB para os condutores de veículos é trancar os carros, 
levando o controle remoto ou as chaves consigo.

Encerrando, o NICB comentou que em 2015 houve 57.096 veículos furtados com chaves deixadas nos carros. Isso foi um aumento de 22% sobre 2014.

Seria interessante saber como anda essa questão de “controles remotos universais” para veículos no mercado brasileiro.

Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS
carlos@barrosdemoura.com.br
barrosdemouraexpertiseemseguros.blogspot.com.br
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

GESTÃO DE RISCOS E SEGUROS: DESAFIOS DEIXADOS POR 2016



A vida isolada de muitos países, regiões e cidades, é uma peça de museu.
Muitos já escreveram e outros muitos escreverão sobre globalização.

Neste artigo, trago para nossa mesa de conversa, algumas ocorrências, que mesmo distantes na geografia, podem trazer incertezas para nós no Brasil.
Quero, também ressaltar a necessidade que as atividades de gestão de riscos e seguros, tem de estar sempre atualizada sobre o que acontece no planeta.
Começando com a votação a favor da saída da União Europeia pela Inglaterra e, mais, a eleição presidencial nos EUA, cujas repercussões são globais e impactaram fortemente os setores de gestão de riscos e seguros em 2016.

Alguns casos top do ano:

ELEIÇÃO DE DONALD TRUMP

A surpresa com a vitória de Donald Trump na eleição de novembro, junto com um Congresso controlado pelos Republicanos, criou incertezas sobre o futuro na regulação e legislação federais.

O DESAQUECIMENTO DO MERCADO DE RISCOS MATERIAIS (P&C)

O Mercado de P&C continuou em desaquecimento, tanto que a KROLL BOND 
RATING AGENCY PREVIU EM DEZEMBRO QUE A INDÚSTRIA previu no mês passado que a indústria do seguro ficará no zero a zero em 2016 com Índice Combinado de 100%.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

O mercado de P&C teve muitas ações de fusões e aquisições, começando com ACE e CHUBB e finalizando LIBERTY MUTUAL e IRONSHORE e FAIRFAX e ALLIED WORLD.

BREXIT

Seguradoras do Reino Unido, da União Europeia e dos EUA enfrentam o que parece ser um extenso período de incertezas, após a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia em junho.

ATAQUES CIBERNÉTICOS

Os ataques cibernéticos continuam empesteando as atividades econômicas nos mais variados setores e ganhando destaque com as novas ferramentas e técnicas usadas pelos atacantes, enquanto os agentes econômicos, as forças policiais e reguladoras tentam ficar um passo a frente dos criminosos.

PERDAS POR CATÁSTROFES NATURAIS

Os acidentes naturais atingiram US$ 30 bilhões em prejuízos segurados, somente no primeiro semestre do ano. Nos EUA houve muitas perdas por tempestades e inundações, sendo que o Estado do Texas foi atingido várias vezes.

ATAQUES TERRORISTAS

O número de ataques terroristas continua crescendo pelo mundo, vide ataque em Berlim, precedido pelos ocorridos em Nice – França e Bruxelas – Bélgica.
E  2017 já começou agitado com ataques terroristas.
Aqui no Brasil, o ambiente político e a crise econômica geram incertezas, que junto com os exemplos acima, são úteis e necessários para o desenvolvimento de planos para gestão de riscos e seguros, tanto na área dos governos como nas atividades econômicas.