quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O MERCADO DE VAREJO DE BENS E A DEMANDA POR SEGUROS

Para o pesquisador Renato Meirelles, a cabeça do consumidor mudou. Mesmo na crise, prefere qualidade a produtos “baratinhos”

Como vender – e ganhar dinheiro - em um momento em que só o bolso não serve mais para explicar a cabeça do consumidor, nem o seu comportamento de consumo? 

A questão levantada por Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, faz parte do levantamento feito pela organização sobre as expectativas dos consumidores para o Brasil em 2017.

Em meio ao cenário de crise, que se intensificou em 2015 e perdurou ao longo de 2016, quase 100% dos entrevistados disseram acreditar que a recessão atingiu sua vida pessoal.

Outros 67% declararam ter medo de perder o padrão de vida e o emprego conquistado durante o período de economia em alta.

Oriundos da classe C, esse público lançou mão da velha tática do “sevirômetro”, como brinca Meirelles, o famoso” jeitinho”, para driblar problemas financeiros. 

Em muitos casos, com a ajuda da internet. A rede se tornou ferramenta e meio de geração de renda para 91% deles.

Entre os entrevistados, 79% dos internautas usaram a internet para vender produtos. Outros 65% arranjaram emprego virtual, e 59% fizeram bicos online para aumentar a renda. Pelo menos 35%, com a ajuda dos smartphones.

Nesse momento nós, da BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS, ressaltamos que os corretores de seguros precisam encontrar caminhos para expandir seus negócios, considerando que “a cabeça do consumidor mudou. Mesmo na crise, prefere qualidade a produtos baratinhos”.

FONTE: Diário do Comércio 22/12/2016

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

7 COISAS QUE VOCÊ PRECISA PARAR DE FAZER PARA FICAR SEGURO NA INTERNET


Já parou para pensar que são os seus próprios comportamentos que podem colocá-lo na mira de um cibercriminoso? Para ter mais segurança no mundo virtual, a empresa de segurança digital russa Kaspersky indica sete comportamentos perigosos que devem ser evitados.

1. Confiar em redes abertas

Pense uma, duas, três e até quatro vezes antes de se conectar a uma rede sem fio aberta. É muito comum que criminosos criem pontos de acesso com nomes que transmitam certa confiança tais como "Wi-Fi aberto McDonalds" ou "Hotel Guest 3". E ainda que você possa garantir que o Wi-Fi não seja uma armadilha, não há como garantir que alguém mal-intencionado não esteja espionando a rede.
A recomendação, portanto, é utilizar essas redes suspeitas da maneira mais segura, evitando acessar sites que exijam a identificação de login, bem como realizar qualquer transação financeira. Ou seja, nada de banco ou compras. Se possível, use VPN --uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública.

2. Escolher senhas simples

Números sequenciais ou repetidos, nomes de animais de estimação, aniversários ou coisas do gênero. Essas, segundo a Kaspersky, são as piores senhas possíveis. Não quer dizer, no entanto, que você terá que optar por códigos ilegíveis como "ML)k[V/u,p%mA+5m". O ideal é buscar mesclar números, letras e símbolos. Uma solução é recorrer a aplicativos que possam auxiliá-lo na criação de senhas boas e fáceis de memorizar.

3. Reutilizar as senhas

Você finalmente achou uma senha incrível: forte, fácil de lembrar e difícil de descobrir. Mas adivinhe? Não para por aí! Você precisará de mais senhas com a mesma segurança. Isso porque ainda que seja difícil de um hacker adivinhar o seu segredo, essa possibilidade não pode ser descartada. E usar uma única senha para todos os seus cadastros pode alastrar os prejuízos que a descoberta possa vir a causar em sua vida.

4. Clicar em links recebidos por e-mail ou apps

Cuidado com os links recebidos por e-mails ou aplicativos de mensagens --um dos principais meios de atuação dos cibercriminosos. Duvide até mesmo dos conteúdos recebidos por amigos, que também podem ser vítimas de um golpe. O link de um spam ou phishing pode levá-lo automaticamente para um site que instalará automaticamente um vírus em seu computador ou para um site que --mesmo parecendo familiar-- irá roubar suas senhas.
É recomendado ainda não clicar em links que servem apenas para atrair "likes", como os posts com mensagens como "curta e compartilhe para ganhar um smartphone!". Além de você não ganhar nada, é possível que esteja ajudando criminosos a validarem suas práticas.

5. Fornecer informações de login a qualquer um

A única forma de ter certeza de que ninguém mal-intencionado tenha suas informações é mantê-las para si. Evite compartilhá-la com amigos, parentes ou namorado(a)/marido (mulher).

6. Avisar a internet inteira que você estará viajando

Seja discreto, controle a euforia e evite compartilhar pela internet frases do tipo: "Na praia por duas semanas – inveja?"; "Indo para o México"; "Alguém pode cuidar do Rex enquanto fico fora por duas semanas?". Também é recomendável não compartilhar fotos com geolocalização. Mantenha essas informações apenas entre os amigos confiáveis --especialmente, em redes sociais como o Facebook que exibem sua cidade de residência.

7. Aceitar as configurações de privacidade padrão de redes sociais

As redes sociais fornecem grande controle sobre o volume de informações que você quer ou não compartilhar. Portanto, tire cinco minutos para dar uma boa olhada nas suas configurações de privacidade e certifique-se de que seus dados estejam seguros, visíveis apenas por quem você quer e confia.
Então, antes de postar algo para seus amigos no Facebook, seus seguidores no Twitter, suas conexões no LinkedIn, ou seja lá para quem mais você queira transmitir, pense um pouco só para ter certeza de que você não está enviando a estranhos informações que possam ajudá-los a se passar por você ou prejudicá-lo de alguma forma.

FONTE: 11/12/2016 - UOL Notícias

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Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

EMPRESAS SE PREPARAM PARA NOVO SEGURO-GARANTIA DE INFRAESTRUTURA

Apesar da incerteza em relação às mudanças de regra de seguros-garantia para obras de infraestrutura, empresas já começam a se organizar internamente para um aumento de demanda, afirmam executivos.

O setor aguarda a tramitação de um projeto de lei que prevê a ampliação para até 30% da cobertura de grandes empreendimentos.
O texto seria votado na terça (6) pelo plenário do Senado, mas, em meio ao imbróglio sobre a presidência da Casa, não entrou em pauta.
"As empresas terão de delinear bem um plano antes da aprovação. Hoje, a questão é como calcular esse risco", afirma Roque Melo, diretor da seguradora J. Malucelli.

A expectativa é que, caso a votação ocorra em breve, o produto possa ser oferecido a partir da metade de 2017.

Para dar conta da análise de risco das obras, as seguradoras estudam ampliar as equipes de engenharia ou buscar parcerias com terceiros, diz o diretor da área na Swiss Re, João di Girolamo.

A Zurich tem estudado experiências internacionais para elaborar o produto, afirma Pedro Mattosinho, executivo que responde pelo setor.

Além da expectativa com as novas regras -que "vão revolucionar o mercado", segundo Girolamo-, a demanda deverá crescer à medida em que as grandes obras de infraestrutura sejam retomadas, avaliam os executivos.
"Entendemos, porém, que essas mudanças vão ocorrer em ritmo lento no país", destaca Mattosinho.

ENTENDA

Mudanças no seguro-garantia em obras de infraestrutura

>> O que é o projeto de lei?

O PLS, em tramitação no Senado, prevê a modernização da Lei de Licitações e Contratos

>> O que diz o texto?

Seguro-garantia se torna obrigatório para obras de grande porte, com cobertura de até 30% do valor total do contrato.
>> O que as empresas querem mudar?

Regras mais claras, para retomar a obra

Isenção de cobertura de débitos trabalhistas em caso de rompimento

Não ter obrigação de fiscalizar e auditar a obra

Eliminação de multa em caso de não retomada de obra.

FONTE: 08/12/2016 - Folha de São Paulo Mercado Aberto

Compilação:

Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

SEGURO POPULAR AUTOMÓVEIS NOVA ALTERNATIVA


Há dez anos o mercado discute alternativas para a inclusão securitária. Apenas cerca de 30% dos automóveis possui algum tipo de seguro, mesmo considerando o crescimento da frota de veículos.
O mercado criou produtos com coberturas parciais que geraram alguns descontos, mas a alternativa do produto popular passou a existir a partir de 2016, com aprovação de regras da Susep para recuperação de veículos com peças usadas e ou alternativas. Todas as peças ligadas à segurança do veículo são novas e originais.
O produto Azul Seguros Auto Popular é dirigido para veículos com importância segurada até R$ 60 mil, com data de fabricação a partir de cinco anos ou mais. O prêmio pode ser parcelado em 10 vezes, com cobertura básica para colisão, roubo, furto e indenização de 80% a 90% da tabela FIPE; assistência 24h e guincho limitado.
O valor do seguro auto popular pode ficar até 30% mais barato que o tradicional, desde que o segurado aceite o produto popular, com oficina referenciada e coberturas dentro dos limites estipulados. O dano médio para RC de terceiros é R$ 25 mil. O valor médio atual dos sinistros é de R$ 7 mil.
Felipe Milagres, diretor da Azul Seguros, disse que, diferente do seguro tradicional, no seguro popular a escolha das oficinas é feita no momento da assinatura do contrato, as referenciadas ou as de escolha própria. “A comunicação do produto deve ter muita clareza. É obrigatório oferecer primeiro o seguro tradicional e depois o popular”.
O produto começa a ser comercializado primeiro em São Paulo Capital e região metropolitana, em uma proposta de aprendizado. A logística da peça de reuso é a base para conseguir expandir a comercialização do produto para outras regiões.
“O seguro popular quer criar um modelo de entrada, para atrair clientes que possuam o veículo como patrimônio único. Este público alvo já repara o carro com peças alternativas e não tem proteção contra terceiros ou qualquer tipo de assistência”, pontuou Milagres.
Luiz Pomarole, diretor da Porto Seguro, explicou que as vendas do produto devem começar assim que a Susep liberar a autorização do produto. Está tudo pronto, aguardando esta autorização”. O lançamento do seguro auto popular só foi possível após a aprovação da Circular 340, em 30 de setembro. Será um ramo exclusivo, de número 26.
Bruno Garfinkel, diretor da Renova (empresa de reciclagem de veículos do Grupo Porto Seguro), disse que peças usadas sempre existiram no mercado, mas as certificadas não. Mais do que o estoque das peças, treinamos a experiência de operar num segmento e adquirir tecnologia. A cada seis meses é dobrada a capacidade de desmontagem de veículos e temos aprendizados que colaboraram para que a normativa fosse mais adequada à realidade do mercado. Para não frustrar o consumidor, foram desenvolvidas fornecedoras de peças genéricas e a Renova será fiscalizadora sobre os fornecedores de peças genéricas, garantindo a qualidade do produto”.
A Renova foi a primeira empresa de reciclagem de veículos brasileira autorizada pelo Detran e ela certifica as peças, garantindo a rastreabilidade das peças desmontadas.
A maioria dos sinistros são pequenos, em colisões de trânsito. Para estes eventos as peças de reuso caem muito bem. O seguro Auto Popular da Azul deve beneficiar 40 modelos de veículos.
FONTE;  Kelly Lubiato, de São Paulo Revista Apólice 
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

REFLEXOS EM CUSTOS, PREVENÇÃO E SEGUROS


Embora a prevenção de riscos seja claramente um caminho para evitar custos, até que possam refletir concretamente assunto do seguro, ainda vai levar algum tempo de acomodação, implantação e cultura de prevenções.

De acordo com Luis Vitiritti, especialista em seguros da Risklog, empresa especializada em análise de riscos e seguros, a relação comercial entre as seguradoras e os operadores de cargas é de “long tail”, ou seja: ela demora um pouco para ser construída. “Quando um porto brasileiro adota uma medida de segurança, ela já é um grande avanço, no entanto, é necessário que o procedimento seja adotado em mais localidades, até que vire uma “prática comum”, gerando uma resposta clara do meio do seguro”.

Apesar da real melhoria deste novo processo, o Seguro de Operador Portuário e Transporte Internacional não verá um reflexo em três, seis ou doze meses, porém, daqui a alguns anos. “Mesmo que o cliente siga rigorosamente o novo processo, o segurador talvez sinta reflexo na vigência seguinte das negociações de seguros”, explicou o especialista.

A questão dos produtos perigosos é bastante delicada, e Vitiritti enfatiza a necessidade de estabelecer parâmetros, não apenas como prevenção, como também para evitar agravamento de acidentes. Ele relembra um caso no qual um terminal chinês utilizou água para conter o incêndio de um material que era justamente explosivo ao contato com água. “Saber a classificação de cada item aponta a solução adequada para o atendimento, suporte ou assistência de cada acidente”, afirma Luís Vitritti.

FONTE:  Luis Vitiritti, AIRM Risk Consultant

Compilação:
Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS

Dezembro 2016

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

SEGURADORAS DEVERÃO INFORMAR AO COMPRADOR SOBRE RECALL


Segundo divulgou hoje a Agência Câmara, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou no dia 23 o Projeto de Lei 4637/12, do ex-deputado Guilherme Mussi, que torna obrigatório o atendimento da convocação para recall de veículos. A Comissão obriga consumidor a atender convocação para recall de veículo. A relatora, Keiko Ota (PSB-SP), destacou que as seguradoras serão obrigadas a comunicar a necessidade de recall aos clientes.

O número de campanhas de recall quase quadruplicou de 2003 para 2014, saltando de 33 para 120, segundo dados do Boletim Saúde e Segurança do Consumidor 2015, do Ministério da Justiça. Em 2014, mais da metade (78) das campanhas eram de automóveis. Segundo Keiko Ota, a grande participação de automóveis nos recalls mostra a necessidade de um procedimento especial para eles.

Pela proposta, as seguradoras deverão informar ao comprador sobre a ocorrência do recall, alertando-o de que sinistros ficarão descobertos se ele não atender o chamado da campanha feita nos meios de comunicação. “Chama a atenção a obrigação de que as empresas seguradoras também previnam os seus segurados sobre o recall, alertando-os sobre a possibilidade de que sinistros podem deixar de ser cobertos”, disse Keiko Ota.

O projeto tramita em caráter conclusivo, e será examinado ainda pelas comissões de Defesa do Consumidor, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes em janeiro.
FONTE: 29-Nov-2016 – Sonho Seguro
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        EXPERTISE EM SEGUROS

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

OS 10 PASSOS PARA EVITAR PERDAS E GERENCIAR RISCOS INDUSTRIAIS

OS 10 PASSOS PARA EVITAR PERDAS E GERENCIAR RISCOS INDUSTRIAIS

1. Compromisso com a Prevenção de Perdas.

Desde o início, a gerência da fábrica deve se comprometer com a a prevenção de perdas. A gerência preocupada, desejando endossar um programa eficaz da prevenção e do controle da perda, demonstra seu apoio aos objetivos, os procedimentos, as responsabilidades e o comprometimento na formalização de um documento denominado Controle de responsabilidades num plano de ação que envolva todos os funcionários A formalidade desta declaração de política de segurança transmite o compromisso da empresa para a prevenção de perdas da instituição e incentiva o envolvimento dos funcionários e execução de medidas de prevenção de perdas.

Depois de endossar o programa, a gerência assegura que ele será implementado. O objetivo é que todos os funcionários sejam capazes de reagir eficazmente a emergências e quaisquer condições perigosas que possam encontrar. Empregados motivados que entendem e apoiam a prevenção de perdas e os princípios de controle são fundamentais para a construção de um programa de melhoria contínua visando reduzir a freqüência e a gravidade da perda. Os funcionários sabem que a prevenção e controle de perda de propriedade é um aspecto permanente de seus empregos. Eles também entendem que as ações que tomam beneficiam a todos: prevenção de perda de propriedade e medidas de controle protegem não só a empresa, mas seus trabalhos também.

Quando liderança superior comunica que o compromisso de todos os funcionários com a segurança e apoia as suas ações e esforços, cada pessoa está na linha de frente para identificar situações perigosas de risco antes de se tornarem perdas. É um sinal positivo de que os benefícios da prevenção de perda estão cada vez mais sendo reconhecido Por todos os funcionários.

2. Construção adequada

O tipo de construção inerente a um edifício desempenha um papel importante na determinação da extensão da exposição ao fogo que ele pode suportar. O conteúdo proposto de um edifício é outro fator importante na determinação do projeto do edifício e na escolha do material de construção. Quando um edifício contém processos altamente perigosos ou tem várias alturas de altura, são utilizados materiais resistentes ao fogo, como concreto armado ou estrutura de aço protegida. A possibilidade de perda de propriedade é reduzida subdividindo grandes áreas de um edifício com firewalls.

Líquido inflamável, poeira combustível e outros materiais que apresentam risco de explosão são armazenados em edifícios isolados, se possível. Se esses itens devem ser mantidos em edifícios principais, eles são fechados com uma combinação de pressão resistente e construção de alívio de pressão.

Os telhados são projetados para suportar o carregamento de neve, gelo e chuvas. Além disso, telhados principais e seus revestimentos são projetados para resistir ao vento uplift. Os edifícios são projetados para aderir aos detalhes sísmicos encontrados nos códigos de construção locais se os edifícios estão localizados em uma área de Risco. Material de construção apropriado para resistir à deterioração onde os processos podem produzir uma atmosfera corrosiva é utilizado. E as estruturas são projetadas para resistir exposições de instalações próximas que podem abrigar ocupações altamente combustíveis.

3. Proteção fixa quando necessário

Os sprinklers automáticos apropriados são instalados onde quer que haja a construção, o material ou os processos combustíveis relacionados ao tipo de ocupação. Os sistemas de aspersão são devidamente inspecionados e mantidos, iniciados e transmitidos para um sistema de monitorização de alarmes; E têm abastecimento de água adequado.

Considera-se que todas as áreas em que existam materiais ou processos susceptíveis de provocar um incêndio, contribuam com combustível para um incêndio, contribuam para a propagação do fogo, sejam danificadas pelo fogo são consideradas para a proteção automática de aspersores.

4. Proteção Especial de Riscos é Garantida

Instalações bem protegidas com isolamento de líquido inflamável por distância segura ou construção adequada, muitas vezes em local separado, ou pelo menos em uma área cuidadosamente localizada e compartimentada dentro de um edifício principal. Líquido inflamável é confinado com drenos, freios ou diques para evitar o contato com quaisquer fontes de ignição. São utilizados controles físicos passivos adequados, tais como latas de segurança, aterramentos adequados, tampões de segurança ou inter- travamentos. 

Ventilação mecânica natural ou forçada adequada em áreas confinadas envolvendo líquido inflamável são usadas para eliminar concentrações de vapor inflamável. Os funcionários são fornecidos com treinamento de procedimentos sobre perigos de líquidos inflamáveis, e consciência de manuseio seguro é promovida com o reforço rigoroso dos procedimentos. 

Além disso, um programa adequado de resposta a derrames é frequentemente implementado.

Fontes de ignição - tais como chamas abertas, fumo, estática, faíscas elétricas e superfícies quentes - são eliminadas e equipamento elétrico especialmente projetado é usado.

Os processos de produção de poeira são revistos e a poeira é confinada dentro e um processo bem concebido e equipamento de transferência para minimizar o vazamento. A poeira não é permitida acumular, e as áreas do processo e do armazenamento são limpadas periodicamente.

O armazenamento e o confinamento de gás inflamável são isolados para o equipamento de processo e de armazenamento devidamente projetado para evitar vazamentos. Danos físicos, superaquecimento e sobre pressão de gases inflamáveis ​​são evitados. E, sprinklers e / ou proteção de spray de água ou isolamento resistivo ao fogo para muitas instalações de tanque são utilizados.

5. Abastecimento de Água Adequado

Aspersores são fornecidos por fontes de água adequada, tanto em volume e pressão de fontes de abastecimento próprias  como a rede pública de água, um tanque de gravidade, bomba de incêndio e tanque de sucção, um corpo natural de água, ou uma combinação adequada. As conexões de recalque são utilizadas, permitindo que o serviço de bombeiros público reforce o sistema ainda mais. A gestão das instalações é consciente de como as mudanças de ocupação, novos edifícios ou extensões e a introdução de processos mais perigosos ou arranjos de armazenamento em edifícios existentes podem aumentar os requisitos de abastecimento de água e de como novas instalações vizinhas na área podem aumentar a demanda no fornecimento de água pública.

6. Programas Permanentes de Prevenção de Incêndios

As inspeções regulares, não somente a inspeção inicial para emissão de apólice, mas uma inspeção periódica e registrada com fotos evidenciando todos os atendimentos das recomendações de melhorias, desde uma simples pintura de faixa de segurança até instalação de sistemas automáticos de corte e detecção de vazamentos. Introdução da ideia de planos de auxílio mútuo com participação das indústrias vizinhas, e dos órgãos públicos, bombeiros, defesa civil, hospitais polícia rodoviária, polícia militar, com implementação de agendas de reuniões e datas para inícios dos simulados, treinamento e cronometragem dos simulados de brigada, ações emergenciais de socorro, equipamentos de oxigênio, roupas de combate a incêndio apropriadas, investimentos que aos poucos devem ser trabalhados com o cliente, com objetivo de melhoria contínua de segurança, controle e combate a incêndio.

As inspeções de rotina incluem auditorias de limpeza, manuseio de líquidos inflamáveis ​​e controle do fumo. Salvaguardas básicas de líquidos inflamáveis, como ventilação, dique e contenção, parte elétrica, rotinas de manutenção, vistas aos laudos de manutenção, e dos testes de resistência de para-raios.

Durante as inspeções, os inspetores também devem verificar o o estado de extintores, mangueiras de incêndio, bocas de incêndio, alarmes de aspersão, bombas de incêndio, tanques de abastecimento de água e portas corta-fogo, portanto o importante papel dos Inspetores de Risco das seguradoras longe do simples papel de inspecionar uma vez e só daqui a um ou dois anos, como o que se apresenta no cenário recessivo e atual do brasil.

As válvulas de controle do sistema de aspersão são fechadas para reparo ou manutenção somente sob um olho vigilante e a autorização do supervisor de segurança contra incêndio é obtida antes de fechar uma válvula de controle do sistema de sprinkler. Verificar também se ocorre corrosão nos tubos dos sprinklers, muito comum nas instalações antigas, quando não havia os modernos tubos encanizados anti-corrosão.

7. Boa Limpeza

O programa de limpeza da instalação envolve todos os funcionários e inclui limpeza frequente, eliminação rápida de resíduos e práticas adequadas de manuseio de materiais - especialmente em grandes áreas de estocagem.
Especial cuidado é tomado para evitar o acúmulo de resíduos e depósitos combustíveis - como poeira - de pisos, tetos, elementos estruturais, máquinas e equipamentos. E, um sistema formal para os funcionários para relatar problemas em potencial está no lugar. A recomendação é que se adote um sistema como o 5S que dá uma atenção especial á limpeza, organização e layout do local.

8. Manutenção de Edifícios e Equipamentos

Instalações bem protegidas implementaram um programa regular de manutenção preventiva para edifícios e equipamentos que inclui a verificação de conexões elétricas para aperto, termografias em quadros de força, subestações elétricas e partes móveis de máquinas. e inspeção de equipamentos elétricos para sinais de superaquecimento; Assegurando que os sistemas elétricos sejam adequadamente dimensionados, devidamente mantidos e protegidos e adequados à ocupação; E que o equipamento elétrico é mantido limpo, fresco e seco. Os funcionários são treinados para operar adequadamente o equipamento elétrico, especialmente em situações de emergência.

A maquinaria é periodicamente ou continuamente monitorada e, quando a dificuldade é evidente, os reparos são executados prontamente. No caso de caldeiras e recipientes sob pressão, os controles de segurança são instalados, testados e mantidos de forma que existe uma margem de segurança confiável.

Acima de tudo, o equipamento é mantido limpo. Em geral, acumulações de graxa, óleo ou poeira em todos os tipos de equipamentos e máquinas são evitadas, e a lubrificação como elemento de economia com perdas em desgastes de peças desnecessárias e aumento da vida útil das maquinas como retorno ao empresário.

9. Equipe de Resposta a Emergências e Serviço Público de Bombeiros

Os indivíduos mais familiarizados com a instalação e suas operações são treinados como uma equipe de resposta de emergência (Brigada de Incêndio) para tratar emergências que vão desde incêndio, explosão, derramamento de material perigoso até perigos naturais como vendaval, granizo, alagamentos ou queimadas nos terrenos próximos ao risco. , furacão, congelamento, terremoto, Balões e inundação.

A Brigada de Incêndio inclui uma pessoa responsável, um notificador, um operador de válvula de controle de sprinkler, um bombeiro profissional, um esquadrão de bombeiros treinados, equipados, dedicados, um instalador de tubulação para garantir rápidos reparos, um eletricista com peças sobressalentes para qualquer conserto nas partes elétricas do sistema de combate (Alarmes, Detectores, Acionadores, motores reserva, um responsável hidráulico que manterá a rede livre de corrosão interna ou externa, possuindo peças hidráulicas sobressalentes, registros, tubos, boa quantidade de bicos de aspersores e de sprinklers reserva, e um esquadrão de salvamento com enfermeiros, ambulância, desfibrilador, cilindros de oxigênio, macas espalhadas pelo risco e comunicação com remoções e hospitais podendo manter até convênios. A pessoa responsável desenvolve e mantém um plano escrito, deverá estar familiarizada com todas as instalações e quaisquer perigos especiais inerentes, conhece o cuidado e operação de todos os sistemas de proteção e tem formação adequada e experiência em combate a incêndios. 

Quando ocorre uma emergência de incêndio, a pessoa responsável dirige todas as ações de emergência até que chegue o serviço público de bombeiros que em certos casos que já vivenciamos até conhecem menos que os brigadistas próprios que devem acompanhar e orientar.

O notificador designado relata um incêndio ao serviço de bombeiros local e fornece informações preliminares sobre a localização do incêndio, além do tipo de material para que seja avaliada a forma ou produto ideal que deverá ser usado no combate (Água, Espuma Mecânica, CO2 ou Pó Químico Seco).

O operador da válvula de controle de sprinkler sabe onde, quando e como o equipamento de controle de incêndio deve ser manuseado para garantir que ele opere em uma situação de incêndio. Da mesma forma, o operador da bomba de incêndio verifica se a bomba de incêndio está operando, e desliga-o quando instruído a fazê-lo pela pessoa responsável ou pelo chefe de bombeiros, sendo essencial que todos se comuniquem por rádio para melhor e rápida ação.

10. Proteção contra a exposição e os perigos naturais

Instalações bem protegidas levam em consideração os perigos colocados por condições fora das instalações, incluindo riscos de exposição criados por edifícios próximos.

Os edifícios são projetados e construídos para suportar tempestades normalmente esperadas na área geográfica. Isto inclui os ancoradouros e pavimentos corretamente ancorados, a aderência ou a fixação adequada das coberturas de tejadilho (particularmente nos cantos e perímetros), bem como a fixação adequada do piscar do perímetro. O decking do telhado, a coberta e o piscamento são mantidos corretamente. Em algumas regiões onde o Risco é maior para vendaval, são necessários maior quantidade de parafusos com porca de borracha para melhor travamento dos beirais e fixação das telhas.

São implantadas salvaguardas contra as inundações, especialmente em regiões propensas a inundações. Considerações incluem danos ao equipamento e armazenamento de água e lama entrar em um edifício, detritos flutuantes que podem bater paredes e equipamentos, e ruptura de dutos que transportam material perigoso. Em áreas de alto risco, há proteção permanente contra inundações, como diques, escudos de inundação para entradas de portas e ancoragem especial de tanques. As aberturas exteriores desnecessárias são vedadas.

Em áreas suscetíveis a terremotos, os edifícios são projetados e construídos de acordo com os detalhes sísmicos especificados nos códigos de construção locais. Armazenamento racks, caldeiras, transformadores, tanques e outros grandes equipamentos são apoiados e / ou ancorados para minimizar a possibilidade de derrubar e deslizar. São utilizadas técnicas especiais de instalação para proteger a aspersão e as tubagens de processo.

Os telhados são projetados para suportar granizo excessivo, formando peso de carga de gelo, O gelo deve ser ​​rapidamente removido dos telhados para evitar o carregamento e a acumulação. Um número suficiente de drenos adequadamente dimensionados e adequadamente localizados é instalado para evitar a sobrecarga e a drenagem do material com uso de água.

Falar sobre segurança, creio ser assunto inesgotável e a pratica dessas rotinas e dessas orientações, a princípio evitariam grandes perdas e fechamento de vários tipos de negócios, e manteria a carteira de incêndio e grandes riscos saudável e mais acessível.

FONTE:
Adolpho Cezar Bertoche 12 de novembro de 2016
Inspetor de Riscos Sênior na Generali Brasil Seguros

COMPILAÇÃO:

Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS
barrosdemouraexpertiseemseguros.blogspot.com.br