Embora a prevenção de riscos seja claramente um
caminho para evitar custos, até que possam refletir concretamente assunto do
seguro, ainda vai levar algum tempo de acomodação, implantação e cultura de
prevenções.
De acordo com Luis Vitiritti, especialista em
seguros da Risklog, empresa especializada em análise de riscos e seguros, a
relação comercial entre as seguradoras e os operadores de cargas é de “long
tail”, ou seja: ela demora um pouco para ser construída. “Quando um porto
brasileiro adota uma medida de segurança, ela já é um grande avanço, no
entanto, é necessário que o procedimento seja adotado em mais localidades, até
que vire uma “prática comum”, gerando uma resposta clara do meio do seguro”.
Apesar da real melhoria deste novo processo, o
Seguro de Operador Portuário e Transporte Internacional não verá um reflexo em
três, seis ou doze meses, porém, daqui a alguns anos. “Mesmo que o cliente siga
rigorosamente o novo processo, o segurador talvez sinta reflexo na vigência
seguinte das negociações de seguros”, explicou o especialista.
A
questão dos produtos perigosos é bastante delicada, e Vitiritti enfatiza a necessidade de
estabelecer parâmetros, não apenas como prevenção, como também para evitar
agravamento de acidentes. Ele relembra um caso no qual um terminal chinês
utilizou água para conter o incêndio de um material que era justamente
explosivo ao contato com água. “Saber a classificação de cada item aponta a
solução adequada para o atendimento, suporte ou assistência de cada acidente”,
afirma Luís Vitritti.
FONTE: Luis Vitiritti, AIRM Risk Consultant
Compilação:
Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM
SEGUROS
Dezembro 2016
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