quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

REFLEXOS EM CUSTOS, PREVENÇÃO E SEGUROS


Embora a prevenção de riscos seja claramente um caminho para evitar custos, até que possam refletir concretamente assunto do seguro, ainda vai levar algum tempo de acomodação, implantação e cultura de prevenções.

De acordo com Luis Vitiritti, especialista em seguros da Risklog, empresa especializada em análise de riscos e seguros, a relação comercial entre as seguradoras e os operadores de cargas é de “long tail”, ou seja: ela demora um pouco para ser construída. “Quando um porto brasileiro adota uma medida de segurança, ela já é um grande avanço, no entanto, é necessário que o procedimento seja adotado em mais localidades, até que vire uma “prática comum”, gerando uma resposta clara do meio do seguro”.

Apesar da real melhoria deste novo processo, o Seguro de Operador Portuário e Transporte Internacional não verá um reflexo em três, seis ou doze meses, porém, daqui a alguns anos. “Mesmo que o cliente siga rigorosamente o novo processo, o segurador talvez sinta reflexo na vigência seguinte das negociações de seguros”, explicou o especialista.

A questão dos produtos perigosos é bastante delicada, e Vitiritti enfatiza a necessidade de estabelecer parâmetros, não apenas como prevenção, como também para evitar agravamento de acidentes. Ele relembra um caso no qual um terminal chinês utilizou água para conter o incêndio de um material que era justamente explosivo ao contato com água. “Saber a classificação de cada item aponta a solução adequada para o atendimento, suporte ou assistência de cada acidente”, afirma Luís Vitritti.

FONTE:  Luis Vitiritti, AIRM Risk Consultant

Compilação:
Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS

Dezembro 2016

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