quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O MERCADO DE VAREJO DE BENS E A DEMANDA POR SEGUROS

Para o pesquisador Renato Meirelles, a cabeça do consumidor mudou. Mesmo na crise, prefere qualidade a produtos “baratinhos”

Como vender – e ganhar dinheiro - em um momento em que só o bolso não serve mais para explicar a cabeça do consumidor, nem o seu comportamento de consumo? 

A questão levantada por Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, faz parte do levantamento feito pela organização sobre as expectativas dos consumidores para o Brasil em 2017.

Em meio ao cenário de crise, que se intensificou em 2015 e perdurou ao longo de 2016, quase 100% dos entrevistados disseram acreditar que a recessão atingiu sua vida pessoal.

Outros 67% declararam ter medo de perder o padrão de vida e o emprego conquistado durante o período de economia em alta.

Oriundos da classe C, esse público lançou mão da velha tática do “sevirômetro”, como brinca Meirelles, o famoso” jeitinho”, para driblar problemas financeiros. 

Em muitos casos, com a ajuda da internet. A rede se tornou ferramenta e meio de geração de renda para 91% deles.

Entre os entrevistados, 79% dos internautas usaram a internet para vender produtos. Outros 65% arranjaram emprego virtual, e 59% fizeram bicos online para aumentar a renda. Pelo menos 35%, com a ajuda dos smartphones.

Nesse momento nós, da BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS, ressaltamos que os corretores de seguros precisam encontrar caminhos para expandir seus negócios, considerando que “a cabeça do consumidor mudou. Mesmo na crise, prefere qualidade a produtos baratinhos”.

FONTE: Diário do Comércio 22/12/2016

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

7 COISAS QUE VOCÊ PRECISA PARAR DE FAZER PARA FICAR SEGURO NA INTERNET


Já parou para pensar que são os seus próprios comportamentos que podem colocá-lo na mira de um cibercriminoso? Para ter mais segurança no mundo virtual, a empresa de segurança digital russa Kaspersky indica sete comportamentos perigosos que devem ser evitados.

1. Confiar em redes abertas

Pense uma, duas, três e até quatro vezes antes de se conectar a uma rede sem fio aberta. É muito comum que criminosos criem pontos de acesso com nomes que transmitam certa confiança tais como "Wi-Fi aberto McDonalds" ou "Hotel Guest 3". E ainda que você possa garantir que o Wi-Fi não seja uma armadilha, não há como garantir que alguém mal-intencionado não esteja espionando a rede.
A recomendação, portanto, é utilizar essas redes suspeitas da maneira mais segura, evitando acessar sites que exijam a identificação de login, bem como realizar qualquer transação financeira. Ou seja, nada de banco ou compras. Se possível, use VPN --uma rede privada construída sobre a infraestrutura de uma rede pública.

2. Escolher senhas simples

Números sequenciais ou repetidos, nomes de animais de estimação, aniversários ou coisas do gênero. Essas, segundo a Kaspersky, são as piores senhas possíveis. Não quer dizer, no entanto, que você terá que optar por códigos ilegíveis como "ML)k[V/u,p%mA+5m". O ideal é buscar mesclar números, letras e símbolos. Uma solução é recorrer a aplicativos que possam auxiliá-lo na criação de senhas boas e fáceis de memorizar.

3. Reutilizar as senhas

Você finalmente achou uma senha incrível: forte, fácil de lembrar e difícil de descobrir. Mas adivinhe? Não para por aí! Você precisará de mais senhas com a mesma segurança. Isso porque ainda que seja difícil de um hacker adivinhar o seu segredo, essa possibilidade não pode ser descartada. E usar uma única senha para todos os seus cadastros pode alastrar os prejuízos que a descoberta possa vir a causar em sua vida.

4. Clicar em links recebidos por e-mail ou apps

Cuidado com os links recebidos por e-mails ou aplicativos de mensagens --um dos principais meios de atuação dos cibercriminosos. Duvide até mesmo dos conteúdos recebidos por amigos, que também podem ser vítimas de um golpe. O link de um spam ou phishing pode levá-lo automaticamente para um site que instalará automaticamente um vírus em seu computador ou para um site que --mesmo parecendo familiar-- irá roubar suas senhas.
É recomendado ainda não clicar em links que servem apenas para atrair "likes", como os posts com mensagens como "curta e compartilhe para ganhar um smartphone!". Além de você não ganhar nada, é possível que esteja ajudando criminosos a validarem suas práticas.

5. Fornecer informações de login a qualquer um

A única forma de ter certeza de que ninguém mal-intencionado tenha suas informações é mantê-las para si. Evite compartilhá-la com amigos, parentes ou namorado(a)/marido (mulher).

6. Avisar a internet inteira que você estará viajando

Seja discreto, controle a euforia e evite compartilhar pela internet frases do tipo: "Na praia por duas semanas – inveja?"; "Indo para o México"; "Alguém pode cuidar do Rex enquanto fico fora por duas semanas?". Também é recomendável não compartilhar fotos com geolocalização. Mantenha essas informações apenas entre os amigos confiáveis --especialmente, em redes sociais como o Facebook que exibem sua cidade de residência.

7. Aceitar as configurações de privacidade padrão de redes sociais

As redes sociais fornecem grande controle sobre o volume de informações que você quer ou não compartilhar. Portanto, tire cinco minutos para dar uma boa olhada nas suas configurações de privacidade e certifique-se de que seus dados estejam seguros, visíveis apenas por quem você quer e confia.
Então, antes de postar algo para seus amigos no Facebook, seus seguidores no Twitter, suas conexões no LinkedIn, ou seja lá para quem mais você queira transmitir, pense um pouco só para ter certeza de que você não está enviando a estranhos informações que possam ajudá-los a se passar por você ou prejudicá-lo de alguma forma.

FONTE: 11/12/2016 - UOL Notícias

Compilação:

Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

EMPRESAS SE PREPARAM PARA NOVO SEGURO-GARANTIA DE INFRAESTRUTURA

Apesar da incerteza em relação às mudanças de regra de seguros-garantia para obras de infraestrutura, empresas já começam a se organizar internamente para um aumento de demanda, afirmam executivos.

O setor aguarda a tramitação de um projeto de lei que prevê a ampliação para até 30% da cobertura de grandes empreendimentos.
O texto seria votado na terça (6) pelo plenário do Senado, mas, em meio ao imbróglio sobre a presidência da Casa, não entrou em pauta.
"As empresas terão de delinear bem um plano antes da aprovação. Hoje, a questão é como calcular esse risco", afirma Roque Melo, diretor da seguradora J. Malucelli.

A expectativa é que, caso a votação ocorra em breve, o produto possa ser oferecido a partir da metade de 2017.

Para dar conta da análise de risco das obras, as seguradoras estudam ampliar as equipes de engenharia ou buscar parcerias com terceiros, diz o diretor da área na Swiss Re, João di Girolamo.

A Zurich tem estudado experiências internacionais para elaborar o produto, afirma Pedro Mattosinho, executivo que responde pelo setor.

Além da expectativa com as novas regras -que "vão revolucionar o mercado", segundo Girolamo-, a demanda deverá crescer à medida em que as grandes obras de infraestrutura sejam retomadas, avaliam os executivos.
"Entendemos, porém, que essas mudanças vão ocorrer em ritmo lento no país", destaca Mattosinho.

ENTENDA

Mudanças no seguro-garantia em obras de infraestrutura

>> O que é o projeto de lei?

O PLS, em tramitação no Senado, prevê a modernização da Lei de Licitações e Contratos

>> O que diz o texto?

Seguro-garantia se torna obrigatório para obras de grande porte, com cobertura de até 30% do valor total do contrato.
>> O que as empresas querem mudar?

Regras mais claras, para retomar a obra

Isenção de cobertura de débitos trabalhistas em caso de rompimento

Não ter obrigação de fiscalizar e auditar a obra

Eliminação de multa em caso de não retomada de obra.

FONTE: 08/12/2016 - Folha de São Paulo Mercado Aberto

Compilação:

Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

SEGURO POPULAR AUTOMÓVEIS NOVA ALTERNATIVA


Há dez anos o mercado discute alternativas para a inclusão securitária. Apenas cerca de 30% dos automóveis possui algum tipo de seguro, mesmo considerando o crescimento da frota de veículos.
O mercado criou produtos com coberturas parciais que geraram alguns descontos, mas a alternativa do produto popular passou a existir a partir de 2016, com aprovação de regras da Susep para recuperação de veículos com peças usadas e ou alternativas. Todas as peças ligadas à segurança do veículo são novas e originais.
O produto Azul Seguros Auto Popular é dirigido para veículos com importância segurada até R$ 60 mil, com data de fabricação a partir de cinco anos ou mais. O prêmio pode ser parcelado em 10 vezes, com cobertura básica para colisão, roubo, furto e indenização de 80% a 90% da tabela FIPE; assistência 24h e guincho limitado.
O valor do seguro auto popular pode ficar até 30% mais barato que o tradicional, desde que o segurado aceite o produto popular, com oficina referenciada e coberturas dentro dos limites estipulados. O dano médio para RC de terceiros é R$ 25 mil. O valor médio atual dos sinistros é de R$ 7 mil.
Felipe Milagres, diretor da Azul Seguros, disse que, diferente do seguro tradicional, no seguro popular a escolha das oficinas é feita no momento da assinatura do contrato, as referenciadas ou as de escolha própria. “A comunicação do produto deve ter muita clareza. É obrigatório oferecer primeiro o seguro tradicional e depois o popular”.
O produto começa a ser comercializado primeiro em São Paulo Capital e região metropolitana, em uma proposta de aprendizado. A logística da peça de reuso é a base para conseguir expandir a comercialização do produto para outras regiões.
“O seguro popular quer criar um modelo de entrada, para atrair clientes que possuam o veículo como patrimônio único. Este público alvo já repara o carro com peças alternativas e não tem proteção contra terceiros ou qualquer tipo de assistência”, pontuou Milagres.
Luiz Pomarole, diretor da Porto Seguro, explicou que as vendas do produto devem começar assim que a Susep liberar a autorização do produto. Está tudo pronto, aguardando esta autorização”. O lançamento do seguro auto popular só foi possível após a aprovação da Circular 340, em 30 de setembro. Será um ramo exclusivo, de número 26.
Bruno Garfinkel, diretor da Renova (empresa de reciclagem de veículos do Grupo Porto Seguro), disse que peças usadas sempre existiram no mercado, mas as certificadas não. Mais do que o estoque das peças, treinamos a experiência de operar num segmento e adquirir tecnologia. A cada seis meses é dobrada a capacidade de desmontagem de veículos e temos aprendizados que colaboraram para que a normativa fosse mais adequada à realidade do mercado. Para não frustrar o consumidor, foram desenvolvidas fornecedoras de peças genéricas e a Renova será fiscalizadora sobre os fornecedores de peças genéricas, garantindo a qualidade do produto”.
A Renova foi a primeira empresa de reciclagem de veículos brasileira autorizada pelo Detran e ela certifica as peças, garantindo a rastreabilidade das peças desmontadas.
A maioria dos sinistros são pequenos, em colisões de trânsito. Para estes eventos as peças de reuso caem muito bem. O seguro Auto Popular da Azul deve beneficiar 40 modelos de veículos.
FONTE;  Kelly Lubiato, de São Paulo Revista Apólice 
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

REFLEXOS EM CUSTOS, PREVENÇÃO E SEGUROS


Embora a prevenção de riscos seja claramente um caminho para evitar custos, até que possam refletir concretamente assunto do seguro, ainda vai levar algum tempo de acomodação, implantação e cultura de prevenções.

De acordo com Luis Vitiritti, especialista em seguros da Risklog, empresa especializada em análise de riscos e seguros, a relação comercial entre as seguradoras e os operadores de cargas é de “long tail”, ou seja: ela demora um pouco para ser construída. “Quando um porto brasileiro adota uma medida de segurança, ela já é um grande avanço, no entanto, é necessário que o procedimento seja adotado em mais localidades, até que vire uma “prática comum”, gerando uma resposta clara do meio do seguro”.

Apesar da real melhoria deste novo processo, o Seguro de Operador Portuário e Transporte Internacional não verá um reflexo em três, seis ou doze meses, porém, daqui a alguns anos. “Mesmo que o cliente siga rigorosamente o novo processo, o segurador talvez sinta reflexo na vigência seguinte das negociações de seguros”, explicou o especialista.

A questão dos produtos perigosos é bastante delicada, e Vitiritti enfatiza a necessidade de estabelecer parâmetros, não apenas como prevenção, como também para evitar agravamento de acidentes. Ele relembra um caso no qual um terminal chinês utilizou água para conter o incêndio de um material que era justamente explosivo ao contato com água. “Saber a classificação de cada item aponta a solução adequada para o atendimento, suporte ou assistência de cada acidente”, afirma Luís Vitritti.

FONTE:  Luis Vitiritti, AIRM Risk Consultant

Compilação:
Carlos BARROS DE MOURA – EXPERTISE EM SEGUROS

Dezembro 2016