terça-feira, 25 de julho de 2017

SEIS EM CADA 10 BRASILEIROS NÃO SE PREPARAM PARA A APOSENTADORIA

Poupar para velhice é tabu que exige planejamento. Previdência privada ajuda na recomposição da renda
Nem os debates sobre a reforma da Previdência têm levado os brasileiros a pensar em garantir uma velhice tranquila. Seis em cada 10 cidadãos não se preparam para a aposentadoria. Essa realidade é ainda pior entre os mais jovens. No grupo com idades de 16 a 24 anos, oito em cada 10 não poupam para deixar de trabalhar sem ter uma queda na renda. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisa, a pedido do Correio. No país das desigualdades, mesmo os mais escolarizados não fazem planos para o momento de deixar o mercado de trabalho. Entre os entrevistados que possuem ensino superior, seis em cada 10 não fazem economia para usufruir durante a inatividade.
A pesquisa mostra poucas diferenças quando são analisadas as respostas por gênero. Pelo menos 63,2% dos homens não se preparam para a aposentadoria e 59,9% das mulheres não se preocupam com o assunto. A situação é mais alarmante entre os menos escolarizados. Entre os entrevistados com nível médio, 70% não fazem planos para a velhice. O percentual sobe para 75,6% entre as pessoas que cursaram apenas o ensino fundamental.
E o quadro pode piorar com o envelhecimento acelerado da população. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2030, o país terá 41,5 milhões de idosos, contra 14,2 milhões em 2000. E a faixa de jovens de 15 a 29 anos, que representava 28,2% da população, cairá para 21%.
Os incentivos ao consumo e a falta de estímulos familiares para poupar são apontados pelo estudante de economia Victor Hugo Mendes, 24 anos, como principais barreiras para ele pensar no futuro. “Não sou um poupador, sou consumista. Também acho que não me preparo para a velhice porque não tenho um emprego fixo”, admite. Apesar disso, ele estagia em um banco e conhece os benefícios de um plano de previdência privada.
O estudante está consciente de que, se não poupar, terá uma brutal queda de renda na aposentadoria. Interessado em concorrer a uma vaga no serviço público, sabe que, se não for aprovado, precisará complementar a renda, porque receberá como aposentadoria, no máximo, o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualmente em R$ 5.531,31. “No banco passei a ter contatos com previdência complementar, e a aberta pode ser uma das soluções se mudar de ideia e quiser ficar na iniciativa privada”, explica.
Comece cedo
Não há idade certa para começar a poupar. Mas quem começa a economizar ainda jovem compromete uma parcela menor da renda com a previdência privada. Portanto, quanto antes se preocupar com a velhice, melhor.
Atualmente, 13 milhões de brasileiros têm previdência complementar, apontam dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). Esse contingente possui aplicações em uma das duas modalidades do mercado: o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). A escolha deve levar em conta o modelo de declaração do Imposto de Renda (IR).
O PGBL é indicado para quem declara o IR pelo formulário completo e contribui para a Previdência Social. Neste caso, é possível deduzir da base de cálculo do IR as contribuições feitas ao plano de previdência complementar até o limite de 12% da renda bruta anual. Já o VGBL é destinado àqueles que utilizam o formulário simplificado do IR ou não têm renda a declarar.
Fonte: Correio Braziliense Via Revista COBERTURA
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA

                       EXPERTISE EM SEGUROS

CONVERSANDO SOBRE RISCOS E SEGUROS

Carlos BARROS DE MOURA
EXPERTISE EM SEGUROS
                                                        
Conversando sobre Riscos e Seguros

ANÁLISE DE RISCOS


1.     RISCO É INCERTEZA, que em função da possibilidade de perdas, gera INSEGURANÇA.

O SEGURO pode substituir a incerteza, mas não remove o risco do infortúnio, promovendo a compensação ou cobertura dos prejuízos, sempre resultantes de ocorrências súbitas e imprevistas.

2.      O mundo contemporâneo tem no SEGURO um mecanismo para tratar ou solucionar as perdas. O grande avanço do SEGURO é fruto da Revolução Industrial. Por isso, o uso do SEGURO é forma inteligente de PROTEÇÃO da capacidade de gerar riquezas tanto para as pessoas como para as organizações.

3.     Em SEGURO, são comuns outros usos da palavra RISCO:
·         pessoa ou bem objeto do seguro
·         arriscar a vida ou bens em atividades perigosas.

A CHANCE DE PERDAS

1.     Podemos definir a CHANCE DE PERDAS como a probabilidade relativa de um bem ser danificado ou destruído.
2.     Para isso trabalhamos com 2 elementos: a EXPECTATIVA e o POSSÍVEL, sendo a EXPECTATIVA o numerador e o POSSÍVEL o denominador.
3.     As seguradoras trabalham com eventos de baixa CHANCE DE PERDAS, dito de outra maneira, quanto maior a incerteza da ocorrência dos eventos, maior o interesse das seguradoras.


PERIGOS

1.     Os PERIGOS são a causa real das PERDAS: incêndio, furto ou roubo, queda raio, explosão, colisão de veículos, etc...
2.     Para sabermos quais os perigos cobertos pelo seguro, precisamos conhecer o texto das apólices.
3.     As seguradoras trabalham com grandes números, buscando dispersão, variedade e homogeneidade

FATORES DE RISCO

1.     Os FATORES DE RISCO geram incertezas em uma dada situação e podem provocar perdas, uns mais que outros
2.     Além disso, contribuem para a possibilidade de perdas
3.     Exemplos: construções inadequadas, instalações elétricas descuidadas, veículos sem manutenção, materiais inflamáveis armazenados incorretamente.

TIPOS DE RISCO

1.     Temos 2 tipos de risco:
1.     Puro
2.     Especulativo

2.                Os RISCOS PUROS tem somente a possibilidade de perdas (é com esses que os seguros atuam).
1.     Há 3 categorias de riscos puros:
1.     Pessoais ou corporais
2.     Patrimoniais ou materiais
3.     Decorrentes de Responsabilidade Civil

3.                Os RISCOS ESPECULATIVOS podem gerar ganhos ou perdas, temos nesse tipo os negócios (empresas), as aplicações em bolsas, apostas e todo tipo de investimento.

4.                O chamado RISCO MORAL é na realidade mais um FATOR DE RISCO.


INTERESSE SEGURÁVEL

1.     É o requisito necessário para validar o contrato de seguro e compreende sempre a possibilidade do segurado sofrer perdas financeiras.
2.     Exemplos: a propriedade de um carro ou de mercadorias.  


GERENCIAMENTO DE RISCOS

1.      PERDA FINANCEIRA

Uma “Perda Financeira” é uma inesperada queda de valor, resultante de um evento.
Perdas Financeiras acontecem quando um bem é destruído, danificado ou roubado/furtado, quando pagamentos devem ser feitos a pessoas vitimadas, devido à responsabilidade legal de alguém com as vítimas, ou quando renda é perdida por lucros cessantes.

2.      EXPOSIÇÃO A PERDAS

Uma “Exposição a Perda” é uma condição de suscetibilidade ou vulnerabilidade a perdas, ou seja, a possibilidade de perda. Uma exposição a perda existe se houver a possibilidade de  ocorrer um evento e se tal ocorrência puder causar uma perda financeira.
É a possibilidade de uma perda financeira que cria insegurança e a necessidade por seguro.

Toda exposição a perdas tem 3 elementos:

·         O item sujeito a perda
·         Os perigos (causas da perda) ou forças que possam causar a perda e
·         O impacto financeiro potencial da perda.

3.      TIPOS DE EXPOSIÇÃO A PERDAS
·         Perdas Materiais – que também podem levar a perdas de renda líquida: redução de renda/receitas ou
                     aumento de despesas
·         Perdas por Responsabilidade – quando alguém é processado por causar prejuízos a terceiros
·         Perdas Pessoais – morte, incapacidade, invalidez ou desemprego

4.      TÉCNICAS PARA TRATAR AS EXPOSIÇÕES A PERDAS

·         Evitar – quando possível é a técnica mais eficaz, isso pode acontecer quando pessoas ou empresas evitam perdas potenciais ao decidirem não terem certos bens ou se dedicarem a certas atividades.
·         Controle de Perdas – as perdas podem ser controladas através de:
·         Prevenção de Perdas (diminuindo a freqüência)
·         Redução de Perdas (diminuindo a gravidade) ou
·         Combinação das duas alternativas.
·         Retenção – mantendo ou absorvendo o todo ou parte do impacto financeiro de uma perda.
·         Transferência para outro que não SEGURO – isso acontece quando a exposição a perdas de uma empresa é assumida por outra, normalmente através de um contrato.
·         SEGURO – é um sistema que permite a pessoas ou entidades transferir sua exposição a perdas para uma companhia de seguros que indeniza o segurado pelas perdas cobertas.
Evidentemente, tal transferência implica em      desembolsos e a análise da viabilidade desse desembolso deve sempre compreender:

1.     A probabilidade de um evento ocorrer e
2.     A incerteza relacionada com a ocorrência ou não do evento.


CONTRATANDO SEGUROS

O primeiro passo é ter um especialista assessorando a contratação.
Procure corretores de seguros profissionais e independentes, com largos conhecimentos e longa experiência.
Pois, o melhor seguro é o Corretor de Seguros.

O processo de contratação começa por:
Identificar PERIGOS e FATORES DE RISCO.
Em seguida confirmar o INTERESSE SEGURÁVEL.

É fundamental que haja transparência e qualidade nas informações que serão usadas para a elaboração dos pedidos de cotação. Informações erradas ou incompletas geram sérios problemas se e quando houver uma ocorrência, que seja necessário usar o seguro.

Feitas essas análises e identificações, é preciso escolher quais as coberturas necessárias para proteger seus bens e fontes de renda.

Por exemplo, se sua atividade inclui a guarda de bens de terceiros, é necessário contratar SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL.
Há um roteiro simples, mas eficaz para definir as coberturas:
a)                Comece analisando a localização de seus bens.
Verifique quais as condições de segurança onde seu negócio ou sua residência está localizado.
Há facilidades para combate a incêndios, por exemplo:
Corpo de Bombeiros próximo?
No caso de veículos fique atento às áreas por onde circulam e são guardados à noite.
Quem são seus vizinhos e quais são as suas atividades?

b)               Defina claramente quais atividades são desenvolvidas no seu imóvel.
c)                 Conheça bem o tipo de construção de seu imóvel.

Superada essa fase, é preciso definir o valor das coberturas a serem contratadas.
Há uma fórmula simples. Identifique quanto custa para voltar a ter as mesmas condições de ativos para continuar suas atividades.
Por exemplo: valor de estoques a preço de mercado ou bens equipamentos que atendem suas necessidades.

Nunca use valores contábeis, pois não são atualizados para fins de reposição.
Para efeitos de seguro, não se deve supervalorizar os bens ou muito menos subvalorizar.
Exemplo: Segurar um imóvel pelo valor de mercado. A localização e o terreno, por exemplo, não pegam fogo. Vá direto ao custo de reconstrução da mesma área e qualidade de materiais.

Para encerrar peça ao corretor de seguros cotações de pelo menos três companhias de seguros e exija que sejam empresas de primeira linha. 

Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS
11 94101 1688 - WhatsApp / Tel 11 3105 0765 / Cel 11 97595 6394

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O FIM DA PROPRIEDADE DO AUTOMÓVEL

Viajar e veículos auto-dirigidos redefinirão nosso relacionamento com carros. Auto fabricantes e startups já estão se preparando para a mudança.

20 de junho de 2017   Tim Higgins  - Raimundo Valente no LinkedIn


Para os gigantes automáticos, os novos modelos de propriedade - seja para carros tradicionais  ou autodirigidos - constituem uma grande ameaça. 

Os carros vão sofrer muitas mudanças nos próximos anos.
Um dos maiores: você provavelmente não terá um.
Graças ao compartilhamento de carro e à iminente introdução dos veículos auto-dirigidos, todo o modelo de propriedade do carro está sendo rejeitado - e, muito em breve, pode não parecer nada do que isso aconteceu no século passado.
Os drivers, por exemplo, não podem mais ser drivers, dependendo, em vez disso, de um carro sem motorista sob demanda, e se eles decidirem comprar, eles provavelmente compartilharão o veículo - ao alugá-lo para outras pessoas quando ele não estiver em uso .
Os fabricantes de automóveis, enquanto isso, já estão procurando maneiras de sustentar seus negócios, pois poucas pessoas fazem um compromisso de longo prazo com um carro.
E as startups surgirão para desenvolver serviços que este novo modelo de propriedade exige - talvez até crie novas indústrias em torno de auto-dirigir carros e compartilhar o passeio.
Aqui está um olhar sobre as mudanças futuras e o que elas significam.
Drivers: não há mais arranjos permanentes
A propriedade do carro, durante muito tempo, simbolizou liberdade e independência. Mas no futuro, pode ser semelhante a possuir um cavalo hoje - um luxo raro.
O compartilhamento de passeio, tal como o conhecemos, crescerá em popularidade à medida que as pessoas ficam mais confortáveis ​​com a economia compartilhada e mais pessoas migram para cidades densas onde possuir um carro é um fardo. Um quarto de quilômetros conduzido nos EUA pode ser através de veículos compartilhados e auto-dirigidos até 2030, de acordo com uma estimativa do Boston Consulting Group.
E o negócio do compartilhamento de viagem pode assumir algumas formas novas.
Startups como Faraday Future, com base em Los Angeles, prevêem a venda de inscrições a um veículo - por exemplo, permitindo que as pessoas o usem por um certo número de horas por dia, em um horário regular por um preço fixo. Então, as pessoas que precisam de um veículo por algumas horas diariamente para participar de reuniões ou fazer entregas podem se inscrever e evitar ter que convocar passeios sob demanda todos os dias (e potencialmente pagando muito mais).
Outras empresas estão experimentando a idéia de permitir que os motoristas acessem mais do que apenas um tipo de veículo através de uma assinatura. Assim, um driver pode escolher um modelo compacto um dia, mas um minivan outro dia, se ela precisasse de mais espaço para passageiros.
"Em 2022, 2023, a maioria do transporte em cidades urbanas com clima temperado estará sob demanda, compartilhado e provavelmente autônomo", diz Aarjav Trivedi, diretor executivo da Ridecell, uma empresa de São Francisco que fornece o software de back-end para o compartilhamento de carro .
Mesmo as pessoas que acabam comprando um carro podem vir vê-lo como um acordo de curto prazo - e uma fonte de renda.
O Chefe Executivo, Elon Musk, insinuou que ele está se preparando para criar uma rede de proprietários de Tesla que poderiam alugar seus carros auto-dirigidos para ganhar dinheiro. Já, alguns drivers estão testando essa idéia usando outros serviços que os deixam comercializar seus carros, algo como o aluguer da Airbnb sobre rodas.
Pegue Jeff Cohen, que trabalha para uma empresa de cobrança de veículos elétricos. Sua esposa rejeitou seu desejo de comprar o sedan Model S, que a Tesla Inc. normalmente vende por cerca de US $ 100.000.
Ele a persuadiu para permitir que ele comprasse um Tesla se ele, por sua vez, alugasse um site chamado Turo. Ao fazê-lo - em US $ 189 por dia - quase cobriu o custo de todo o pagamento do empréstimo mensal, ao mesmo tempo que lhe daria a capacidade de dirigir o carro elétrico em torno de Atlanta quando não estava em serviço, diz ele. "Isso me permitiu pegar o carro", diz o Sr. Cohen, 58 anos. "Nós não estávamos de acordo em termos que pudéssemos conseguir um carro como este sem uma maneira de financiá-lo".
Turo, que tinha mais de três milhões de pessoas se inscrever para o serviço até o final de maio, diz que Teslas, juntamente com os carros BMW e Mercedes-Benz, estão entre os veículos mais procurados no site.

Waymo iniciou ensaios públicos de minivans de auto-condução em Phoenix para usuários selecionados. FOTO: WAYMO

"Muitas pessoas estão percebendo que o carro não é mais um custo, é um trunfo", diz Andre Haddad, presidente-executivo da Turo.
Claro, o maior obstáculo para muitas das mudanças pode ser o mais simples: as pessoas devem estar dispostas a desistir da idéia de possuir seu carro - algo que tem sido culturalmente enraizado ao longo de muitas décadas.
Além disso, sob essa visão, os compradores de carros não vão apenas desistir da idéia de propriedade exclusiva. Eles também podem desistir da idéia de estar atrás do volante usando veículos autônomos.
Eles terão um poderoso incentivo para fazê-lo. Um estudo da Deloitte Consulting, por exemplo, estima que o custo da propriedade do carro pessoal é, em média, de 97 centavos de milhotam hoje, mas pode cair em dois terços em um mundo de veículos compartilhados e auto-dirigidos - um ponto de inflexão que poderia inaugurar o Tecnologia na vida diária para muitas pessoas. Nas cidades, a idéia será ainda mais atraente, porque tira os lados desagradáveis ​​da propriedade, como estacionamento e negociação de engarrafamentos.
As empresas já estão analisando como comercializar veículos para superar algumas das possíveis resistências psicológicas à não-propriedade. Waymo, a unidade de tecnologia auto-dirigida da Google Alphabet , Inc., iniciou ensaios públicos de minivans de auto-condução em Phoenix para usuários selecionados, com o objetivo final de testá-los com centenas de famílias.

O objetivo é entender melhor como tornar esse serviço atraente o suficiente para assumir o lugar de um carro familiar.
"Estamos realmente experimentando aqui o quão longe nossos usuários podem usar em termos de uso de um serviço como esse para substituir seu próprio transporte pessoal", diz John Krafcik, diretor da Waymo e ex-executivo da indústria automotiva.
Grandes fabricantes de automóveis: fazer a paz com os serviços sob demanda
Para os gigantes automáticos, os novos modelos de propriedade - seja para carros tradicionais ou auto-dirigidos - constituem uma grande ameaça.
Como resultado de carros sem motorista e frotas de táxis de robô, as vendas de automóveis convencionalmente comprados provavelmente podem cair. Além disso, porque os carros autônomos provavelmente serão projetados para estar na estrada mais tempo com peças facilmente atualizáveis ​​ou substituíveis, os resultados poderiam ser devastadores para os fabricantes de automóveis que construíram empresas em torno de casas de dois carros comprando veículos novos regularmente. Atualmente, os carros são substituídos a cada 60 meses em média, de acordo com a Experian.
"Pode tornar-se mais como o negócio da linha aérea onde vemos jatos que estiveram no serviço por 50 anos", diz Chris Ballinger, diretor financeiro e chefe de serviços de mobilidade no Toyota Research Institute. "Agora, eu não acho que um carro esteja no serviço por 50 anos, mas estou dizendo que pode se mover nessa direção ... com dezenas de milhões de quilômetros e décadas de serviço".
Em resposta, algumas empresas de automóveis estão tentando enfrentar essa ameaça de frente, experimentando diferentes modelos de propriedade.
Um plano para conseguir que os motoristas compram um veículo próprio é ajudar os proprietários a alugar seus veículos, como fariam na rede planejada pelo senhor Musk dos proprietários de Tesla. A marca Lexus da Toyota está testando planos de pagamento que permitem que as pessoas subsidiem a compra de carros caros alugando-os através de um serviço chamado Getaround. A esperança é que os jovens compradores, que estão evitando a propriedade tradicional, mas ainda atraídos por placas de identificação de luxo, aproveitarão a chance de dispor de carros extravagantes nos orçamentos da Corolla.

Os membros do serviço ReachNow da BMW podem ter acesso a uma frota de veículos da empresa. FOTO: REACHNOW

A BMW , enquanto isso, está experimentando passeios compartilhados através do serviço Reachnow. Os membros podem ter acesso a uma frota de veículos da BMW - e Minis, em algumas áreas - que eles pegarão conforme necessário e podem deixar em qualquer lugar quando terminarem.

A General Motors Co. , a maior fabricante de automóveis dos EUA por vendas, parece estar protegendo todas as apostas. A empresa adquiriu um empreendimento de tecnologia de carros autônomos chamados  Cruise Automation no ano passado em um acordo com um potencial valor de mais de US $ 1 bilhão. Também investiu US $ 500 milhões na empresa de viagens Lyft, além de iniciar um serviço de compartilhamento de carro próprio chamado Maven.

Enquanto isso, está oferecendo aos clientes da Cadillac a capacidade de se inscrever na propriedade, deixando-os usar um veículo por um mês com uma taxa fixa.
Novas empresas: ajudando a impulsionar uma nova indústria
O advento dos carros auto-dirigidos dará às pessoas mais tempo livre enquanto estiverem no veículo. E isso criará novas oportunidades para fabricantes de carros e outros para ganhar dinheiro.
Veículos autônomos poderia finalmente liberar mais de 250 milhões de horas de tempo de deslocação dos consumidores por ano, abrindo uma nova chamada economia de passageiros, de acordo com a Intel Corp. , que está tentando fornecer o poder de computação por trás do software auto-condução.

A fabricante de chips lançou um estudo em junho que estima que até US $ 800 bilhões poderiam ser gerados até 2035 por esta economia de passageiros, enquanto que até US $ 7 trilhões poderiam estar em jogo até 2050.
Tudo o que pode explicar por que os novos participantes do transporte, como a Apple Inc., a Amazon.com Inc. e a Samsung Electronics Co., estão explorando o campo. A Apple, em abril, por exemplo, tornou-se licenciada para testar veículos autônomos em estradas da Califórnia.

Isso poderia levar a um afastamento do uso do exterior do veículo como um ponto de venda e se concentrando em tornar o interior tão confortável e carregado com recursos quanto possível.
Em alguns casos, isso significa transformar carros em salas de estar por rodas : a Harman International Industries Inc., o fornecedor de peças de automóveis adquirido pela Samsung por US $ 8 bilhões, demonstrou em Las Vegas no início deste ano uma visão de um carro que substitui as janelas de um veículo com Telas de vídeo que criam um cinema envolvente dentro da cabine.

As empresas de design também irão cozinhar recursos projetados para facilitar as pessoas na prática de compartilhar os passeios regularmente. IDEO, a empresa de design que surgiu com o primeiro mouse de computador da Apple, lançou uma visão de veículos autônomos projetados para acomodar estranhos que acabam cavalgando juntos.
Uma característica central é "pods" - assentos que podem ser ajustados para bloquear um passageiro da visão dos outros - e há áreas no veículo que lhes permitem trancar itens enquanto outras pessoas usam o carro.
Outras empresas estão trabalhando em maneiras de fazer com que os carros reconheçam os perfis digitais dos passageiros e se tornem mais sensíveis às suas necessidades. Isso pode envolver coisas como lembrar a alguém de que um compromisso do calendário está chegando, e cutucando-os para sair mais cedo naquele dia, ou dando conselhos sobre lugares para comer ao longo de sua rota ou maneiras de fazer compras on-line enquanto estiverem no trânsito.
A Zoox, uma startup avaliada em mais de US $ 1,5 bilhão, está trabalhando na concepção de um robô de táxi que leva em consideração toda a experiência de condução, disse o co-fundador Timothy Kentley-Klay no ano passado.
Embora ele não tenha entrado em detalhes sobre as características do chamado serviço de mobilidade, o Sr. Kentley-Klay disse que esse veículo seria "inteligente o suficiente para entender seu meio ambiente, mas também é também inteligente o suficiente para entender você, onde você Precisa ser, o que você quer fazer no veículo e como você quer se deslocar pela cidade ".
As indústrias existentes podem mudar para suportar um futuro autônomo e compartilhado. Por exemplo, a indústria do álcool pode ver um aumento nas bebidas consumidas semanalmente com clientes que não precisam se preocupar em dirigir para casa, diz um relatório Morgan Stanley pelo analista Adam Jonas. Ele estima que o mercado anual de US $ 1,5 trilhão pode expandir em US $ 250 bilhões devido a veículos autônomos.
Uma indústria que conhece carros muito bem-concessionárias - também pode se ajustar aos tempos de mudança: gerenciar frotas de carros autônomos pode ser uma nova linha de negócios. Mr. Ballinger, da Toyota, observou que os financiamentos dos fabricantes de automóveis financiam em grande parte os estoques dos revendedores de franquias locais, chamados de planos.
"Pode ser uma variação desse modelo em que continuamos a financiar o plano, apenas o plano de chão agora não é um inventário de carros prontos para venda, mas um inventário de carros que circulam fornecendo serviços - mantidos e gerenciados pelo revendedor ou Alguém gosta do revendedor ", diz o Sr. Ballinger.
Para toda a especulação sobre grandes mudanças no caminho e planeja atender a essas mudanças, é importante lembrar que os drivers podem querer manter alguma forma de propriedade, mesmo que outros sejam mais convenientes e econômicos.
O Sr. Cohen, depois de passar cerca de dois anos ao alugar seu Modelo S em Turo, começou a reduzir esse esforço.
"Com quase exatamente o segundo aniversário dessa nota, paguei minha Tesla", diz ele. Ele está vigiando as ambições de Tesla para alugar veículos autônomos, embora ele esteja duvidoso por desistir da emoção de dirigir. "Para mim, a condução autônoma não é algo que eu esteja aguardando", disse ele, "mas posso dizer que meu filho de 25 anos e graduado da UVA Law College certamente é".
O Sr. Higgins é repórter do The Wall Street Journal em San Francisco.
Ele pode ser contactado em tim.higgins@wsj.com.
Apareceu na edição impressa de 21 de junho de 2017.
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        EXPERTISE EM SEGUROS