terça-feira, 25 de julho de 2017

CONVERSANDO SOBRE RISCOS E SEGUROS

Carlos BARROS DE MOURA
EXPERTISE EM SEGUROS
                                                        
Conversando sobre Riscos e Seguros

ANÁLISE DE RISCOS


1.     RISCO É INCERTEZA, que em função da possibilidade de perdas, gera INSEGURANÇA.

O SEGURO pode substituir a incerteza, mas não remove o risco do infortúnio, promovendo a compensação ou cobertura dos prejuízos, sempre resultantes de ocorrências súbitas e imprevistas.

2.      O mundo contemporâneo tem no SEGURO um mecanismo para tratar ou solucionar as perdas. O grande avanço do SEGURO é fruto da Revolução Industrial. Por isso, o uso do SEGURO é forma inteligente de PROTEÇÃO da capacidade de gerar riquezas tanto para as pessoas como para as organizações.

3.     Em SEGURO, são comuns outros usos da palavra RISCO:
·         pessoa ou bem objeto do seguro
·         arriscar a vida ou bens em atividades perigosas.

A CHANCE DE PERDAS

1.     Podemos definir a CHANCE DE PERDAS como a probabilidade relativa de um bem ser danificado ou destruído.
2.     Para isso trabalhamos com 2 elementos: a EXPECTATIVA e o POSSÍVEL, sendo a EXPECTATIVA o numerador e o POSSÍVEL o denominador.
3.     As seguradoras trabalham com eventos de baixa CHANCE DE PERDAS, dito de outra maneira, quanto maior a incerteza da ocorrência dos eventos, maior o interesse das seguradoras.


PERIGOS

1.     Os PERIGOS são a causa real das PERDAS: incêndio, furto ou roubo, queda raio, explosão, colisão de veículos, etc...
2.     Para sabermos quais os perigos cobertos pelo seguro, precisamos conhecer o texto das apólices.
3.     As seguradoras trabalham com grandes números, buscando dispersão, variedade e homogeneidade

FATORES DE RISCO

1.     Os FATORES DE RISCO geram incertezas em uma dada situação e podem provocar perdas, uns mais que outros
2.     Além disso, contribuem para a possibilidade de perdas
3.     Exemplos: construções inadequadas, instalações elétricas descuidadas, veículos sem manutenção, materiais inflamáveis armazenados incorretamente.

TIPOS DE RISCO

1.     Temos 2 tipos de risco:
1.     Puro
2.     Especulativo

2.                Os RISCOS PUROS tem somente a possibilidade de perdas (é com esses que os seguros atuam).
1.     Há 3 categorias de riscos puros:
1.     Pessoais ou corporais
2.     Patrimoniais ou materiais
3.     Decorrentes de Responsabilidade Civil

3.                Os RISCOS ESPECULATIVOS podem gerar ganhos ou perdas, temos nesse tipo os negócios (empresas), as aplicações em bolsas, apostas e todo tipo de investimento.

4.                O chamado RISCO MORAL é na realidade mais um FATOR DE RISCO.


INTERESSE SEGURÁVEL

1.     É o requisito necessário para validar o contrato de seguro e compreende sempre a possibilidade do segurado sofrer perdas financeiras.
2.     Exemplos: a propriedade de um carro ou de mercadorias.  


GERENCIAMENTO DE RISCOS

1.      PERDA FINANCEIRA

Uma “Perda Financeira” é uma inesperada queda de valor, resultante de um evento.
Perdas Financeiras acontecem quando um bem é destruído, danificado ou roubado/furtado, quando pagamentos devem ser feitos a pessoas vitimadas, devido à responsabilidade legal de alguém com as vítimas, ou quando renda é perdida por lucros cessantes.

2.      EXPOSIÇÃO A PERDAS

Uma “Exposição a Perda” é uma condição de suscetibilidade ou vulnerabilidade a perdas, ou seja, a possibilidade de perda. Uma exposição a perda existe se houver a possibilidade de  ocorrer um evento e se tal ocorrência puder causar uma perda financeira.
É a possibilidade de uma perda financeira que cria insegurança e a necessidade por seguro.

Toda exposição a perdas tem 3 elementos:

·         O item sujeito a perda
·         Os perigos (causas da perda) ou forças que possam causar a perda e
·         O impacto financeiro potencial da perda.

3.      TIPOS DE EXPOSIÇÃO A PERDAS
·         Perdas Materiais – que também podem levar a perdas de renda líquida: redução de renda/receitas ou
                     aumento de despesas
·         Perdas por Responsabilidade – quando alguém é processado por causar prejuízos a terceiros
·         Perdas Pessoais – morte, incapacidade, invalidez ou desemprego

4.      TÉCNICAS PARA TRATAR AS EXPOSIÇÕES A PERDAS

·         Evitar – quando possível é a técnica mais eficaz, isso pode acontecer quando pessoas ou empresas evitam perdas potenciais ao decidirem não terem certos bens ou se dedicarem a certas atividades.
·         Controle de Perdas – as perdas podem ser controladas através de:
·         Prevenção de Perdas (diminuindo a freqüência)
·         Redução de Perdas (diminuindo a gravidade) ou
·         Combinação das duas alternativas.
·         Retenção – mantendo ou absorvendo o todo ou parte do impacto financeiro de uma perda.
·         Transferência para outro que não SEGURO – isso acontece quando a exposição a perdas de uma empresa é assumida por outra, normalmente através de um contrato.
·         SEGURO – é um sistema que permite a pessoas ou entidades transferir sua exposição a perdas para uma companhia de seguros que indeniza o segurado pelas perdas cobertas.
Evidentemente, tal transferência implica em      desembolsos e a análise da viabilidade desse desembolso deve sempre compreender:

1.     A probabilidade de um evento ocorrer e
2.     A incerteza relacionada com a ocorrência ou não do evento.


CONTRATANDO SEGUROS

O primeiro passo é ter um especialista assessorando a contratação.
Procure corretores de seguros profissionais e independentes, com largos conhecimentos e longa experiência.
Pois, o melhor seguro é o Corretor de Seguros.

O processo de contratação começa por:
Identificar PERIGOS e FATORES DE RISCO.
Em seguida confirmar o INTERESSE SEGURÁVEL.

É fundamental que haja transparência e qualidade nas informações que serão usadas para a elaboração dos pedidos de cotação. Informações erradas ou incompletas geram sérios problemas se e quando houver uma ocorrência, que seja necessário usar o seguro.

Feitas essas análises e identificações, é preciso escolher quais as coberturas necessárias para proteger seus bens e fontes de renda.

Por exemplo, se sua atividade inclui a guarda de bens de terceiros, é necessário contratar SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL.
Há um roteiro simples, mas eficaz para definir as coberturas:
a)                Comece analisando a localização de seus bens.
Verifique quais as condições de segurança onde seu negócio ou sua residência está localizado.
Há facilidades para combate a incêndios, por exemplo:
Corpo de Bombeiros próximo?
No caso de veículos fique atento às áreas por onde circulam e são guardados à noite.
Quem são seus vizinhos e quais são as suas atividades?

b)               Defina claramente quais atividades são desenvolvidas no seu imóvel.
c)                 Conheça bem o tipo de construção de seu imóvel.

Superada essa fase, é preciso definir o valor das coberturas a serem contratadas.
Há uma fórmula simples. Identifique quanto custa para voltar a ter as mesmas condições de ativos para continuar suas atividades.
Por exemplo: valor de estoques a preço de mercado ou bens equipamentos que atendem suas necessidades.

Nunca use valores contábeis, pois não são atualizados para fins de reposição.
Para efeitos de seguro, não se deve supervalorizar os bens ou muito menos subvalorizar.
Exemplo: Segurar um imóvel pelo valor de mercado. A localização e o terreno, por exemplo, não pegam fogo. Vá direto ao custo de reconstrução da mesma área e qualidade de materiais.

Para encerrar peça ao corretor de seguros cotações de pelo menos três companhias de seguros e exija que sejam empresas de primeira linha. 

Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS
11 94101 1688 - WhatsApp / Tel 11 3105 0765 / Cel 11 97595 6394

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