terça-feira, 29 de agosto de 2017

O CUSTO DA VIOLÊNCIA AUMENTOU O PREÇO DO SEGURO DO SEU CARRO

Segundo a Confederação Nacional de Seguros – CNSeg, em 2015, chegaram a ser roubados 57 veículos por hora no país, com um total de 1.368 por dia. Na estatística da violência, que só aumenta, estão os roubos e furtos de veículos nas cidades. Segundo os registros existentes, o crescimento de roubo de carros na Zona Sul do Rio de Janeiro foi de 45%, somente no primeiro trimestre de 2017 e em comparação com o mesmo período de 2016. O crescimento em outras zonas da cidade, como a norte e oeste foi de 18% e 20%, respectivamente.

De cada 100 veículos roubados por dia, apenas 20% são recuperados. Os criminosos geralmente levam os carros roubados para o desmanche. A cada 10 carros roubados, 8 têm seguro, o que influencia enormemente a política de preços das seguradoras, que sobem o preço dos seguros.

A situação de violência provoca o efeito de aumento no preço dos seguros, o que dificulta a vida dos que conseguiram adquirir um automóvel, depois de muito economizar, enfrentar um financiamento e se endividar para assegurar esse bem tão necessário. Como sabemos as despesas com o seguro estão entre as mais pesadas na manutenção do carro.

Já em 2015 os preços dos seguros estavam 15% mais caros, em comparação com 2014, segundo o representante do Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e DF.

Cada seguradora pratica o reajuste que considera adequado para sua empresa, levando em conta, entre outros fatores, a ocorrência de roubos e furtos.

O presidente da FENASEG – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização, Neival Rodrigues Freitas, explica que o aumento no número de roubos e furtos de carros tem uma consequência relevante no reajuste, sendo este o motivo principal dos aumentos. Além disso, tem sido registrado uma elevação do custo dos reparos, que são feitos em oficinas mecânicas e de funilaria e o aumento no preço das peças de reposição.
Segundo a Fenaseg, em 2014 foram roubados 516 mil automóveis no Brasil. 

Em 2013 o número era de 469 mil, verificando-se um aumento de 10% em 12 meses. Segundo o FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança Pública foram mais de 509 mil veículos roubados ou furtados em 2015.

O número de carros roubados ou furtados cresce a cada ano, tanto nas capitais brasileiras como nas cidades do interior, exigindo cada vez mais medidas extras de segurança por parte de seus proprietários. Essa é uma informação que destaca a importância de ter o seguro em dia, além de outras medidas, como o sistema de rastreamento veicular.

Em algumas regiões, a situação é ainda mais dramática e exige ainda mais cuidados. O estado do Acre é o que detém o maior índice desse tipo de crime, enquanto que o DF registrou queda de 27% em sua incidência. Considerando as regiões do país, em 2015, a região Sudeste é a que detém maior registro de roubos e furtos, seguida das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O drama atinge principalmente as capitais, mas tem sido cada vez mais grave no interior também.

– São Paulo – quarto colocada no ranking de maior número de roubos e furtos, em 2015, registrava uma média de 711 ocorrências para cada 100.000 veículos. 
As denúncias foram em número de 190.000.

- Rio de Janeiro – 775 carros roubados ou furtados em cada 100.000 veículos.
Parte inferior do formulário

– Goiás – 798 roubos e furtos em cada 100.000 veículos, num total de 28.294 automóveis.

– Distrito Federal – detém a taxa de 684,9 roubos ou furtos a cada 100.000 veículos.

– Em Minas, o crescimento na ocorrência de roubos e furtos de automóvel aumentou 20%, entre 2013 e 2014, passando de 26.486 para 31.864. Em Belo Horizonte, 11.485 veículos foram roubados em 2014, representando quase um terço do Estado.

O CUSTO DO CRIME VAI MUITO ALÉM DO IMPACTO NOS SEGUROS

O custo do crime no país tem impacto direto na atividade das seguradoras. As mortes violentas vão além da vítima direta, mas representam custos, como os do enterro da vítima, a pauperização de toda a família, que dela dependia, os custos das pensões que deverão ser pagas pelo governo aos dependentes e os custos psicológicos dos membros da família atingida.

Entretanto, os crimes de morte impactam toda a sociedade, de maneira dramática. Segundo o Atlas da Violência 2016, elaborado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, e divulgado em março de 2017, o Brasil registrou 59.627 homicídios em 2014, o que representa um aumento de 21,9% em comparação a 2003 (48.909). O Brasil detém a vergonhosa posição de líder mundial em número absoluto de homicídios. O país tem uma média de 29,1 homicídios para cada 100 mil habitantes, o que é 10% maior do que a média registrada em 2004.

Depois que o país atingiu o patamar de mais 50 mil assassinatos todos os anos, aos olhos das autoridades e da mídia parece esta rotina trágica é parte da vida. 

No entanto, esses índices representam a escala dos mortos em uma guerra civil. Mas a população e seus representantes legais passaram a serem menos sensíveis a esse drama, não atribuindo a ele a devida prioridade, a não ser quando um seu ente querido é atingido direta ou indiretamente pela violência.

Os roubos e furtos são também crimes que têm impacto econômico, começando pelos seguros de veículos. A quantidade de seguros de automóveis pagos todos os anos, em virtude de furtos e roubos, chega a um total das indenizações aproximadamente de 12 bilhões de reais por ano, considerando o preço médio de um carro popular e a média de 400 mil roubos anuais.

FONTE: Segunda, 28 Agosto 2017 Escrito por  Seguro Noticia / Dino -  Grupo Sges
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

EMPRESAS DE SEGURO SAÚDE NOS EUA BONIFICAM QUEM ADOTA VIDA ATIVA


Empresas de seguros de saúde nos Estados Unidos estão bonificando quem adota uma vida ativa. O objetivo é claro: indivíduos com um estilo de vida ativo tendem a apresentar menos incidência de doenças e, consequentemente, oneram menos a seguradora.
Os segurados recebem da empresa um “contador de passos” e baixa um aplicativo no celular. Além disso, ele tem o seu perfil de hábitos de vida diagnosticado pelo aplicativo e a partir daí é estabelecida uma meta diária de passos a ser atingida andando ou correndo, dependendo de cada indivíduo.
O aplicativo conecta o segurado com a empresa, de forma que a mesma pode controlar diariamente o número de passos que cada segurado completa por dia e compara com a meta individualizada previamente estabelecida. Quando a meta diária é ultrapassada, o indivíduo ganha um bônus representado por um valor em dinheiro.
Este bônus vai sendo acumulado e quando um determinado valor é atingido ele pode ser trocado por um artigo em uma empresa de e-commerce ou mesmo por um desconto no valor do seguro.
Fonte: globoesporte.com L.S. Revista Apólice

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA

                        EXPERTISE EM SEGUROS

EM QUAIS SITUAÇÕES DEVO ACIONAR O SEGURO VIAGEM?


Chegou o momento de embarcar em uma viagem. Tudo foi planejado desde a saída para o aeroporto até os passeios pelo destino escolhido, além da aquisição do seguro viagem para todos os passageiros viajarem com tranquilidade.
Após a contratação deste item, o primeiro procedimento é receber todas as formas de contato para solicitar assistência durante o passeio e deixá-las sempre em lugares de fácil acesso. A seguir, a April Brasil lista oito situações em que o viajante pode acionar o seguro viagem e receber assistência.
1. Gastos devido a atraso ou cancelamento de voo
Imagine chegar ao aeroporto, buscar pelo guichê de check-in e descobrir que o voo foi cancelado devido a questões climáticas, e que só será possível embarcar quando o tempo estabilizar. Neste momento, respire fundo e guarde todos os comprovantes dos gastos com alimentação e hospedagem para reembolso, conforme orientações disponíveis nas instruções de uso em sua apólice.
2. Extravio de bagagem
Após um voo cansativo, uma das preocupações é chegar na esteira e não avistar suas malas. Se isso acontecer e o seguro contratado incluir essa indenização, não entre em pânico. Basta falar com a empresa sobre a perda da bagagem após o seu retorno e apresentar os documentos emitidos pela companhia aérea. Caso a mala seja encontrada, mas demorem para entregá-la, também é possível ter o reembolso dos gastos pelo atraso na devolução ou até por danos ao objeto.
3. Necessidade de assistência médica
Caso o passageiro precise de assistência médica, o recomendado é primeiro falar com a provedora do seguro viagem que, em um atendimento por brasileiros, irá encaminhá-lo aos prestadores autorizados. Isso evita que você tenha que colocar a mão no bolso e arcar com os custos do imprevisto. Caso isso aconteça, você poderá solicitar o reembolso após o retorno, de acordo com a cobertura contratada, item coberto e as condições gerais.
4. Assistência odontológica
Enquanto degusta uma iguaria local, você sente uma dor de dente. Não se preocupe, os procedimentos são os mesmos da assistência médica. Entre em contato com a empresa, que irá indicar uma clínica conveniada para prestar o atendimento.
5. Acidente durante prática de esportes
Vai esquiar nos Alpes suíços ou surfar na Austrália? É necessário informar ao seu agente de viagem ou corretor sobre a prática de esportes durante a viagem, pois nem todos os seguros básicos cobrem esse tipo de atividade. Existem opções adicionais para práticas de esporte que podem ser contratadas. Para solicitar atendimento, o procedimento é o mesmo da assistência médica: acione a empresa de seguro viagem, com o número descrito no cartão ou apólice, que ela irá encaminhá-lo ao prestador e informá-lo sobre todos os procedimentos.
6. Furto qualificado de equipamentos eletrônicos
Este é um adicional oferecido pela APRIL aos seus viajantes. Em caso de furto qualificado de bens eletrônicos, se este serviço for contratado, basta acionar a empresa para obter o reembolso até o limite contratado referente ao valor do aparelho. Nesse caso, é necessário ter em mãos o boletim de ocorrência, a nota fiscal, entre outros documentos solicitados.
7. Extensão de hospedagem por cancelamento de voo
No último dia, a nevasca toma todo o destino e os voos são cancelados. Para esse tipo de situação, é possível adquirir um adicional para extensão de hospedagem devido a cancelamento de voo, que cobrirá a sua estadia extra por até cinco dias.
8. Garantia de retorno ou regresso antecipado
Também é possível acionar o seu seguro viagem caso seja necessário antecipar a volta ao destino de origem. Nesses casos, a seguradora oferece os custos com a nova passagem ou assume os custos do valor da multa da companhia aérea devido a mudança das datas do retorno. Ao ativar o seguro, basta estar ciente dos motivos incluídos nas condições gerais da apólice para ter esse benefício.
FONTE: L.S. Revista Apólice
Compilação:  Carlos BARROS DE MOURA
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

CIBERSEGURANÇA E AS BOAS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO NO MERCADO BRASILEIRO


Hoje não se discute mais se a sua empresa sofrerá um ataque virtual, mas sim quando isso acontecerá. Os riscos cibernéticos vieram para ficar. Com o uso cada vez mais corrente dos canais digitais, as empresas se tornam alvos altamente expostos às ações de diversas características e naturezas.

O WannaCry elevou o tópico ‘segurança digital’ no ranking de preocupações executivas, afetando mais de 230 mil sistemas ao redor do mundo por meio de técnicas de fhishing, como empresas, serviços de saúde, operadoras de telecomunicações, empresas de transporte, organizações governamentais, bancos e universidades, causando um prejuízo de dezenas de milhares de dólares. Mais recentemente, o Petya, outro ransomware, afetou não só os países europeus, e impactou também o Hospital do Câncer de Barretos.

Muitas empresas se enganam ao achar que o seu business não é atrativo o bastante para sofrer ameaças, mas as pesquisas revelam que não existe atividade que não seja sedutora aos vários perfis de agentes criminosos. A motivação deles é variada e extensa, visando à obtenção do acesso a informações de clientes, banco de dados, plano de negócios, senhas e propriedade intelectual.

Existem inúmeros tipos de malwares na prateleira dos hackers: phishing, ransomware, spyware, worm, vírus encaminhados com spams, entre outros. A lista evolui constante e rapidamente, o que requer, como primeira ação, a conscientização de todos os colaboradores sobre, por exemplo, a importância de não abrir e-mails de destinatários desconhecidos ou links e arquivos anexos que pareçam suspeitos. Esses descuidos, aliás, entram no guarda-chuva de ‘ameaças internas’, em que o risco parte de dentro da própria organização, incluindo ainda os ataques propositais, como vazamento de dados.

O desenvolvimento dessa cultura de mitigação de riscos é fundamental, assim como outras formas de recursos para evitar essas situações: criptografia de dispositivos tecnológicos, testes de phishing, melhoria de controle de SPAM, dupla autenticação de senhas para acesso a redes, controle efetivo e rigoroso de acessos e atualização de aplicativos e firmware. Trata-se de um trabalho conduzido por vários departamentos, envolvendo, naturalmente, a área de tecnologia, mas também risco e compliance e outras, dependendo do caso.

Importante mencionar ainda que um programa de cibersegurança efetivo compreende tópicos como governança, compliance, consultoria de risco, segurança de software, gestão de segurança de rede, educação e conscientização dos colaboradores, continuidade do negócio e recuperação de desastres. Também envolve identificação dos dados (quais são, onde estão e como estão protegidos), monitoramento de segurança, governança de identidades e acessos e, dependendo do tipo de empresa, governança global.

Algumas análises podem ainda fazer com que a empresa inteira tenha um entendimento comum sobre ameaças e adversários, assim como estabelece as camadas necessárias para evitá-los ou como se defender, definindo um programa de segurança da informação, política e processos bastante abrangentes, que devem ser ajustados e melhorados continuamente.

Não à toa, a ANBIMA publicou em 3 de agosto de 2016 um Guia de Cibersegurança, com o objetivo de citar práticas efetivas para orientar a implantação de um programa efetivo de segurança cibernética, contribuindo para o aprimoramento da segurança digital no mercado financeiro e de capitais do Brasil. A proposta não é a de exaurir o que pode ser feito em relação ao assunto, mas, antes de tudo, ser um norte para que as instituições possam se programar e se proteger contra estas ameaças que colocam em risco toda a estrutura do negócio.

Dessa forma, muitas instituições aderentes à ANBIMA já estão se adequando e definindo sua política de cibersegurança e procedimentos relacionados, de segurança preventiva ou corretiva. Além disso, está em tramitação o Projeto de Lei 5.276/2016, que dispõe sobre a privacidade de dados e estipula, dentre outros assuntos, a necessidade da proteção dos dados pessoais, medidas de segurança para protegê-los e o que deve ser feito em caso de vazamento. Todo esse cenário já tem se traduzido em ações práticas. Cerca de 40% das empresas listadas da Bolsa de Valores, por exemplo, já incluem em seus relatórios informações sobre investimentos em segurança digital.

As empresas globais já vêm se adiantando e se adequando a esse cenário, garantindo segurança e conferindo tranquilidade aos seus clientes. É nítido o movimento do mercado em se preparar e proteger de forma adequada, seja pela forma de autorregulação ou por iniciativas corporativas internas, ainda que as ameaças desse setor sejam contínuas e evoluam rapidamente.


AUTORA: Cristina Maria de Fiori é Gerente de Compliance e do Jurídico na Claritas Investimentos. Terça, 22 Agosto 2017

COMPILAÇÃO: Carlos BARROS  DE MOURA

                               EXPERTISE EM SEGUROS

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE RISCOS PARA A CADEIA LOGÍSTICA INTERNACIONAL



No mundo empresarial, existem inúmeros métodos e critérios para se realizar uma avaliação de riscos, e o modelo adequado dependerá, em maior ou menor grau, de fatores como a natureza operacional, do tamanho, da tecnologia instalada, de sua localização geográfica, dos seus objetivos estratégicos, dentre outras tantas questões particulares a cada atividade. Quando na existência de operações de compra e venda internacional, o processo de análise passa a se tornar ainda mais importante e necessário, visto a extensão e criticidade do risco, ou seja, da diversidade de elementos, fatores e intervenientes envolvidos no processo, gerando, assim, elevados níveis de ameaças.

Dentro do ponto apresentado e atuando em conformidade com os mais criteriosos programas de Supply Chain Security, como, por exemplo, C-TPAT (Customs-Trade Partnership Against Terrorism), ISO 28000:2009 ou AEO (Authorised Economic Operator), é recomendado que as empresas mantenham um processo estruturado e documentado de como efetuar uma gestão de riscos na cadeia logística, o qual deverá estar baseado em concordância com o modelo de negócio e de acordo com as necessidades desse modelo por cada empresa, evitando, assim, uma adoção genérica do processo.

Assim, ainda como exemplo pelo acima citado, orienta-se que as empresas certificadas considerem que, além da documentação, estas também possam revisar, pelo menos de maneira anual, tais processos, para poder gerar a correta manutenção e permanência no programa. Ainda, para que uma empresa elabore uma boa prática de análise de riscos, é fundamental iniciar por embasar os processos em conceitos claramente estabelecidos, como segue:

Análises: Refere-se ao estudo pormenorizado de cada parte de um todo, para conhecer melhor sua natureza, suas funções, relações, causas, efeitos etc., aplicado por meio de dados de uma pesquisa ou de uma avaliação crítica de processo ou método.

Riscos: Entendido como a combinação entre a probabilidade de ocorrência de um determinado evento (aleatório, futuro e independente da vontade humana) e os impactos (positivos ou negativos) resultantes, caso ele ocorra.

Análise de riscos na cadeia logística internacional: Análise de todos os atores/empresas que possuem contato direto com a mercadoria ou a informação referentes aos processos de importação e exportação.

Auditoria interna: Processo realizado por uma pessoa e/ou departamento, incumbido pela direção da empresa para efetuar as verificações necessárias e avaliar os sistemas e procedimentos da empresa, com vista a minimizar as probabilidades de fraudes, erros ou práticas ineficazes.

Auditoria externa: Exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em uma determinada empresa, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos. Realizado por uma empresa e/ou consultor externo.

Por onde devemos iniciar a análise dos riscos?

A regra de ouro é que nunca devemos assumir de forma integral que um parceiro comercial esteja cumprindo com os requisitos de segurança. Digo sempre e aqui enfatizo para o seguinte: "CONFIE, PORÉM SEMPRE VERIFIQUE". Os riscos estão disseminados por todas as partes e se podem classificar em riscos globais, nacionais, regionais e locais.

Como foi dito no início deste artigo, não existe uma técnica específica para a realização de uma análise de riscos, ela depende de inúmeras variáveis. Por exemplo, o C-TPAT recomenda de maneira geral as seguintes etapas que devem compreender um processo de análise de riscos, o qual pode ser modificado segundo as características das atividades da empresa:

1. Realizar um mapeamento do fluxo de embarque e identificar todos os intervenientes (parceiros comerciais contratados diretamente ou indiretamente).

2. Realizar uma análise de risco focada em: terrorismo, contrabando de materiais ilícitos, de contrafeitos, de pessoas, da atuação do crime organizado, avaliar países ou regiões que podem aumentar o risco de tais ameaças e classificar determinados riscos em Alto, Médio e Baixo.

3. Realizar uma análise de vulnerabilidade, de acordo com os requisitos e classificar as vulnerabilidades em níveis Alto, Médio e Baixo.

4. Elaborar um plano de ação para os riscos identificados.

5. Documentar de forma estruturada, em uma política ou procedimento, para a realização periódica e consistente das análises de risco.


FONTE: 28/07/2017 - ADUANEIRAS - SERVSEG 

Autor: DANIEL GOBBI COSTA
Graduado em Administração de Empresas e habilitação em Comércio Exterior, com especialização nas áreas de Logística, Qualidade e Gerenciamento de Projetos. Atua, desde 2007, em atividades de Auditoria e Consultoria nas áreas Logística e de Comércio Exterior participando de projetos de implementação e manutenção de controles internos. Professor da Devry do Brasil, unidade Metrocamp de Campinas

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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