Os riscos
cibernéticos continuam causando muitos danos às empresas. Em 2017, ameaças à
segurança de redes gerou milhões em perdas para grandes empresas, que tiveram
dados sigilosos acessados por hackers. De acordo com um estudo da Cyber
Handbook, até 2019 estima-se que as perdas com esse tipo de crime podem atingir
US$ 2,1 trilhões. A vulnerabilidade no sistema de segurança, pode gerar a perda
de dados sigilosos, resultando em sérias consequências reputacionais e
financeiras para as organizações.
O Brasil
possui números alarmantes: é o segundo país que mais perdeu financeiramente com
ataques cibernéticos, atrás apenas da China. Em 2017, cerca de 62 milhões de
brasileiros foram vítimas de cibercrime, o que representa 61% da população
adulta conectada do país. De acordo com estudo Norton Cyber Security Report, em
2017, os crimes cibernéticos causaram prejuízos de US$ 22 bilhões ao Brasil,
sendo que cada vítima perdeu uma média 34 horas com as consequências dos
ataques.
No caso
mais recente, no Brasil, as informações de mais de dois milhões de clientes de
um e-commerce foram vazadas, depois que um hacker conseguiu ter acesso a nome
completo, data de nascimento, CPF, valor gasto e data da última compra das
pessoas cadastradas. Para amenizar os impactos negativos destes ataques, uma
saída é contratar um seguro cibernético, que, segundo o Superintendente de
linhas financeiras da BR Isurance, Fernando Cirelli, “esse tipo de seguro dá
todo o suporte para investigar e sanar os danos causados por ameaças
cibercriminosas”. ”É uma proteção contra prejuízos por invasões de hackers,
extorsão, lucros cessantes e roubos de dados digitais, que causem prejuízos
para a empresa ou para os clientes prejudicados por esses ataques”, afirma o
executivo. Mesmo ainda sendo pouco conhecido no Brasil, o seguro cibernético
teve um crescimento expressivo no país: entre maio e dezembro de 2017 a procura
por esse produto aumentou 200%.
O
relatório Looking ahead: Cyber Security 2018, produzido anualmente pela FireEye
destaca que há o lado bom dos ataques, uma vez que empresas públicas e privadas
e os governos têm buscado a inovação de seus departamentos internos – tanto em
produtos quanto em estratégias – para que estejam aptos a detectar e responder
mais rapidamente às ameaças.
FONTE: 06 Feb 2018 Sonho Seguro
Compilação: Carlos Barros de Moura
BARROS DE
MOURA
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