sexta-feira, 31 de março de 2017

Segurada que teve carro roubado durante vistoria receberá indenização 30/03/2017 / Fonte: CQCS | Juliana Leite

Em razão da matéria publicada no CQCS no dia 15 de março sobre o veículo que foi roubado enquanto fazia a vistoria em Vitória, a HDI Seguros, companhia escolhida pela segurada que sofreu o assalto, se posicionou sobre o fato ocorrido e confirmou o pagamento da indenização.

Conforme o Gerente da Filial de Vitória, Rodrigo Rolim, tecnicamente a segurada não teria direito a cobertura, porque não havia efetuado o pagamento do boleto da primeira parcela da cotação. “Ela não tinha feito o pagamento e quando não se paga, a pessoa está assumindo os riscos”, explicou. Rodrigo enfatizou que a HDI possui uma cobertura automática e, assim que a solicitação no sistema de vistoria é quitada, a companhia oferece 48 horas de cobertura.
Ainda segundo Rodrigo, a companhia se colocou no lugar da segurada para efetuar o pagamento da indenização. “De fato o veiculo foi roubado, pois estava no local marcado, disponibilizando o automóvel para inspeção da seguradora. Se o carro estivesse na garagem dela, por exemplo, a probabilidade de ter tido um roubo seria menor ou não existiria”.
O Gerente afirmou que a segurada acessou a plataforma da HDI e abriu o aviso de sinistro, submetendo-se a análise da companhia. Rodrigo disse que o roubo foi um caso atípico na companhia. “Pensamos na melhor maneira de atendê-lo e entendemos a boa fé do segurado em apresentar o veiculo para a vistoria”.
Relembre o caso
O carro de uma analista de mercado foi roubado durante uma vistoria do seguro, no bairro Bento Ferreira, em Vitória. De acordo com testemunhas, a vítima estacionou o veículo, desceu e encontrou com o vistoriador. Em poucos minutos, dois criminosos chegaram e os renderam. Eles exigiram as chaves e saíram com o carro e os celulares das vítimas. A vistoria que seria feita no local não aconteceu. O caso chamou a atenção de quem tem seguro.

 Fonte: CQCS | Juliana Leite
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS


segunda-feira, 27 de março de 2017

GERENCIAR RISCOS É IMPORTANTE NO SEGURO DE TRANSPORTES

O XI Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência, realizado pela Associação Internacional de Direito do Seguro (AIDA) seção Brasil, acontecerá nos dias 31 de março e 1º de abril, em Goiânia. O principal objetivo será discutir aspectos importantes relacionados ao seguro, ao direito e a previdência.

Um tema bem atual e que ganha importância é a questão do gerenciamento de riscos no seguro de transportes. O índice de roubo de mercadorias nas estradas cresce a cada ano. O problema é tão grande que algumas seguradoras decidiram parar de operar na carteira e as que permaneceram fazem exigências na tentativa de minimizar os prejuízos decorrentes dos assaltos aos caminhões.

O assunto é importante e terá espaço no congresso com a palestra: “Regulamentação da atividade das empresas de gerenciamento de riscos no seguro de transportes”. Dárcio Mota, presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Transporte, diz que na busca de uma subscrição operacional lucrativa para a carteira do ramo transportes as seguradoras passaram a restringir determinadas mercadorias e elevaram a participação obrigatória do segurado no sinistro, exigindo que o segurado – embarcador e/ou transportador -, implantasse medidas de prevenção do roubo e viabilização da recuperação da carga, por meio da implementação do chamado Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR). “O maior ou menor grau do controle da segurança na logística pode variar, entre outros itens, por conta do tipo e volume da mercadoria, de seu valor, do trajeto a ser percorrido” detalha.

Foi esse cenário de insegurança pública que ajudou a impulsionar o desenvolvimento de empresas de gerenciamento de riscos. Mota diz que o uso da tecnologia da informação e métodos de detecção e prevenção de riscos oferecidos feitos por essas empresas oferecem ao mercado de logística e seguro, uma gama de serviços que passa pela avaliação, mapeamento e monitoração dos riscos na operação de armazenamento e transporte e implementação de medidas de proteção. Segundo ele, esse assunto discutido no seminário pode ajudar a levantar o debate na indústria de seguros a respeito da necessidade de regulamentação (ou autorregulamentação) do exercício da atividade de gerenciamento de riscos logísticos e securitários. “Trata-se de um segmento especializado que detém informações estratégicas de inúmeras empresas e exerce atividade de segurança privada, mas não está sujeito a nenhum tipo de controle e fiscalização”, conclui.

FONTE: Quinta, 23 Março 2017 c q c s| Sueli Santos no www.segs.com.br em Seguros

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA   EXPERTISE EM SEGUROS


sexta-feira, 24 de março de 2017

AGENTES DE CARGAS E DESPACHANTES ADUANEIROS E SEGUROS


Os agentes de cargas e despachantes aduaneiros podem intermediar o seguro de transporte internacional, para isso é preciso contratar uma apólice coletiva em seu nome, e na condição de “Estipulante do Seguro”, e a partir dela, operar em favor de seus cientes.

As regras para a estipulação de apólice estão definidas na Resolução nº 107, de 2004, do Conselho Nacional de Seguros Privados e Cláusula Específica de Estipulação de Seguro de Transporte n◦ 315.

O regulamento estabelece, por exemplo, que importadores e exportadores que contratarem seguros através de Estipulante terão que receber, obrigatoriamente, a apólice ou certificado de seguro emitido pela seguradora em seu nome, e todas as condições e cláusulas do seguro de transporte. Outros documentos como declaração de seguro e averbação não são válidos.

As regras estabelecem que é expressamente vedado ao Estipulante cobrar de seus clientes quaisquer valores relativos a seguro, além dos especificados pela seguradora.

Ao sobretaxar o seguro, exigindo dos clientes valores maiores que os cobrados pela seguradora, o estipulante estará exercendo uma prática ilegal, que pode configurar como crime de apropriação indébita, estelionato, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão.

Os segurados deverão apresentar declaração expressa de que não mantêm outra apólice para o seguro proposto e autorizar o Estipulante a contratar o seguro em seu benefício.

Todos os seguros incluídos na apólice são tratados individualmente, preservando os direitos e obrigações entre seguradora e segurado (importador e exportador).

As punições impostas ao Estipulante, à seguradora e ao corretor de seguros pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão governamental que regula e fiscaliza os mercados de seguros, são severas e aplicadas conforme a infração. As multas para as irregularidades variam entre R$ 5 mil e R$ 1 milhão e estão previstas na Resolução CNSP 243 de 2011.

O Estipulante pode ser remunerado pela intermediação de seguros, porém, a forma de participação deve ser amparada legalmente pela legislação securitária.

FONTE: Aparecido Mendes Rocha, especialista em seguros internacionais

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                       EXPERTISE EM SEGUROS



quarta-feira, 15 de março de 2017

ROUBO DE CARGA SOBE 83% NO GRANDE ABC

O número de roubos de carga no Grande ABC aumentou 83,3% em janeiro deste ano em comparação ao mesmo período de 2016. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado, os dados saltaram de 18 para 33 ocorrências nas sete cidades. Em 2016 foram 346 roubos no total. Os números acompanham tendência de alta do Estado (crescimento de 698 casos para 844 no período).
O especialista em Segurança Jorge Lordello cita dois fatores para este crescimento na região. “Trata-se de modalidade para se fazer dinheiro rapidamente. Hoje, o comércio tem a maioria das vendas por meio de cartão, e os bancos estão dificultando os roubos. O roubo de carga é como se fosse dinheiro vivo, pois já há o receptador para efetuar a venda. Além disso, há o fator geográfico. São regiões próximas a rodovias, as quais acabam sendo áreas de escape.”
Conforme a PM (Polícia Militar), a maioria dos roubos foi registrada em áreas urbanas, a pequenas frações de carga, que ocorrem no momento da descarga. Porém, o secretário-geral adjunto do Sintetra (Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC) Ademir José da Silva afirmou que as rodovias são o principal temor dos motoristas. “Essa é a nossa preocupação. E o medo maior são as vias Anchieta e Imigrantes, e o Rodoanel”, admite. “Por mais que as empresas invistam em rastreadores via satélite, os bandidos estão ousados. O motorista vai trabalhar, mas não sabe se volta. Quem comanda é o assaltante”, completou.
Delegado seccional de São Bernardo, também responsável por São Caetano, Aldo Galiano Júnior disse que os dados das delegacias de janeiro até a última semana apontam para ao menos dez registros na Via Anchieta. São Bernardo, contudo, foi a única cidade a apresentar queda nos números. “São feitas atuações de campo semanais e mensais. Além disso, mantemos um núcleo de carga na inteligência da Divisão de Investigações Gerais”, disse.
O titular da seccional de Santo André – que também contempla Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – Hélio Bressan afirmou que as ocorrências nas são pontuais e ocorrem em ruas diferentes.
“Percebemos esse aumento e intensificamos o patrulhamento nas saídas da Imigrantes”, afirmou o delegado seccional de Diadema, Oswaldo Arcas Filho. A cidade teve aumento de um para nove casos.
A PM informou que para fazer frente aos números tem intensificado as ações de policiamento com viaturas da Força Tática e Rocam (Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas). A Polícia Militar Rodoviária também afirmou que aumentou o patrulhamento e vem monitorando possíveis locais de cativeiro nas vias.
A SSP informou ter criado grupo de trabalho e firmado protocolo de intenções com a Fetcesp (Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo) para implementar ações preventivas.
Por: Redação Na Boléia
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS

segunda-feira, 13 de março de 2017

PROPOSTA DE PLANOS ACESSÍVEIS ABRE DISCUSSÃO SOBRE A ESCALADA DE CUSTOS NA SAÚDE


Já estão com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) as sugestões do grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério da Saúde, sobre a criação de planos de saúde acessíveis à população. A partir de agora, o órgão regulador irá compor um Grupo de Trabalho – formado por servidores de todas as diretorias e da Procuradoria Geral da Agência – para avaliar, de forma técnica e jurídica, a viabilidade das sugestões recebidas.

Em dois anos, entre dezembro de 2014 e o mesmo mês de 2016, aproximadamente 2,5 milhões de pessoas perderam o vínculo com o plano de saúde. A queda acentuada do número de beneficiários eleva as despesas per capita das operadoras e impacta na precificação do produto, o que dificulta ainda mais o acesso da população à saúde suplementar. Essa grave situação levou a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e mais outras 20 instituições vinculadas ao setor, aos Órgãos de Defesa do Consumidor e ao Ministério da Saúde a debateram o tema com o objetivo de combater a escalada de custos do segmento e ofertar planos mais acessíveis, com atendimento direcionado para as reais necessidades da população.

“Este é o maior mérito de toda essa discussão. Mostrar a sociedade brasileira que a sustentabilidade do setor de saúde suplementar corre um grande risco diante do acelerado crescimento das despesas assistenciais. O consumidor precisa fazer parte desse debate para apontar que tipo de produto vai caber no seu bolso”, afirmou Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.

Entre as propostas apresentadas, a da Federação foca a implementação de uma rede hierarquizada – com incentivo ao cuidado primário e acesso inicial obrigatório via médico da família ou de atenção primária, com profissional de saúde escolhido pelo beneficiário entre os designados pela operadora. Caberá a este especialista (clínico geral, ginecologista ou pediatra) fazer o acompanhamento e todos os encaminhamentos do beneficiário na rede credenciada. “Acreditamos que esta medida, além de diminuir desperdícios, promove uma atenção à saúde de forma organizada”, enfatizou Solange Beatriz.

Outro ponto defendido pela FenaSaúde é o incentivo ao fator moderador, como coparticipação. “Entendemos que a coparticipação faz com que o beneficiário participe mais ativamente das decisões que envolvem a sua própria saúde”, defende a executiva. Solange Beatriz, no entanto, alerta que, para tanto, o produto deve ter um tratamento regulatório específico por parte da ANS com vista a redução do custo da regulação e redução de taxas e burocracia.

“Quando o beneficiário passa a arcar com parte do custo de determinado procedimento, ele naturalmente tende a evitar o uso desnecessário de recursos e passa a ter uma relação de maior responsabilidade e racionalidade dentro do sistema de saúde. Muitas vezes, na ausência de coparticipação, as pessoas tendem a ter pouca preocupação com a real necessidade de se buscar o atendimento e pouca ou nenhuma preocupação com os custos. A coparticipação visa reduzir esse estímulo à superutilização de alguns recursos. Como o sistema é baseado no mutualismo, todos acabam pagando pelo desperdício, uma vez que as mensalidades acabam sendo majoradas”, explicou a presidente da FenaSaúde.

A coparticipação já é bastante comum em diversos países, tanto em sistemas públicos quanto privados. Apesar de ainda pequeno o percentual de participantes com coparticipação, esse tipo de mecanismo vem crescendo com o passar dos anos. Em 1998, o total era de 17% de participantes com coparticipação, passando a pouco mais de 32% no ano de 2008. Atualmente, cerca de 23 milhões de pessoas contam com planos com coparticipação.

Outras propostas – Dentre as demais propostas apresentadas ao Ministério da Saúde, a FenaSaúde também apoia a obrigatoriedade da segunda opinião médica nos casos de alta complexidade; e a formatação de um Plano Regionalizado com cobertura adaptada à disponibilidade de infraestrutura no município. Tal ação consiste no credenciamento dos serviços existentes na região, que serão disponibilizados aos beneficiários de acordo com capacidade operacional do município. Para este produto, é necessária a flexibilização do Rol de Procedimentos de Eventos em Saúde da ANS.

Postado: 09 Mar 2017 – Sonho Seguro - Fonte: FenaSaúde
Compilação: Carlos Barros de Moura
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