terça-feira, 30 de maio de 2017

NO PRIMEIRO TRIMESTRE DESTE ANO, AUMENTAM OS ROUBOS DE CARGAS NA CAPITAL PAULISTA

A Polícia Civil registrou 30 roubos de carga por dia no primeiro trimestre deste ano no Estado de São Paulo

A logística do transporte no território brasileiro apresenta predominância de rodovias, concentradas principalmente no Centro-Sul do país, em especial no Estado de São Paulo, segundo o Mapa da Logística dos Transportes no Brasil, divulgado pelo IBGE. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram, ao todo, 2.762 roubos de cargas no Estado de São Paulo, sendo que no mês de janeiro foram 844 roubos, fevereiro 865 e março 1.053. A Polícia Civil registrou 30 roubos de carga por dia no primeiro trimestre deste ano no Estado de São Paulo.

Somente na capital Paulista, no primeiro trimestre do ano passado foram registrados 1.329 crimes do tipo. Neste ano, no mesmo período ocorreram 1.613 roubos de carga, um aumento de 21,3%. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 61% de toda a carga transportada no Brasil utiliza o sistema modal rodoviário, cenário que mostra a importância de ações contra roubos de cargas nas estradas brasileiras.

Segundo Flademi Lausino de Almeida, sócio diretor da AT&M Tecnologia, empresa líder no mercado de averbação eletrônica, para combater o roubo de cargas, as transportadoras estão investindo cada vez mais tecnologia, assim como monitoramento 24 horas por dia da carga, rastreamento dos produtos que possibilita a visualização exata dos caminhões e confirmação ou não sobre a entrega da carga. Algumas empresas também têm rastreadores e, mesmo se a carga for levada, dá para recuperar e outras transportadoras também usam serviços de rastreamento para diminuir os prejuízos. “Além disso, as transportadoras e seguradoras estão investindo cada vez mais em processos de averbação eletrônica para o transporte de cargas”, destaca ele.

Em todo o território nacional, as movimentações de cargas devem ter um seguro para evitar prejuízos em caso de sinistro, sendo obrigatório o seguro de responsabilidade civil. Hoje, com o avanço da tecnologia, esses processos ocorrem por meio da averbação eletrônica para o transporte de cargas.

Flademir Lausino de Almeida explica que o processo de averbação eletrônica de cargas coleta todas essas informações, checa para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro da carga e transmite essa informação para a companhia de seguro. Tudo é registrado de forma online, todas as informações ficam armazenadas no sistema por mais de um ano. A transportadora quando emite o documento de Conhecimento de transporte, isso fica registrado no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado.

Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria em relação aos impostos. Para que a carga fique devidamente coberta pelo seguro, o segurado disponibiliza informações do conhecimento de transporte para o sistema da AT&M, que checa o tipo de carga e se está compatível com tipo de seguro, em relação ao trajeto da carga, distância e valores. Tudo isso é checado em frações de segundos pelos diversos sistemas da empresa, para que, caso ocorra algum sinistro, a carga esteja devidamente assegurada e a transportadora possa ser ressarcida do prejuízo.

FONTE: Segunda, 29 Maio 2017 Escrito por  Revista Cobertura

Compilação:   Carlos BARROS DE MOURA
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

SEGURO D&O TEM NOVAS REGRAS, DIVULGADAS HOJE PELA SUSEP


Finalmente foi publicada a Circular Susep 553, de 23 de maio de 2017, que estabelece diretrizes gerais aplicáveis aos seguros de responsabilidade civil de diretores e administradores de pessoas jurídicas (seguro de RC D&O), e dá outras providências.

Depois de muitas reuniões, das quais participaram além dos players do mercado, instituições como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e Ordem dos Advogados (OAB), a Susep entendeu que seria necessário discutir melhor as mudanças. Juntos, todos buscaram lapidar as regras do produto.

Até então, o que prevalecia no mercado era uma apólice na base “all-risks”. Isso significa que tudo aquilo que não está descrito explicitamente no contrato como coberturas excluídas ou ações excluídas é passível de cobertura. Só que com a explosão das denúncias da Lava Jato e a recessão da economia, tudo começou a ser questionado, e a Susep passou a apólice de “all risks” para “riscos nomeados”, determinando as coberturas.

A Lava Jato só agilizou os ajustes das regras, aumentou a demanda pelo produto ao trazer mais consciência da exposição dos administradores aos riscos de uma economia em baixa e elevou os investimentos das empresas em compliance.

Boa parte das sugestões solicitadas pelas seguradoras foi atendida para que o produto esteja disponível para o público, tanto empresas como pessoas físicas.Em 2016 a carteira manteve um crescimento baixo, em torno de 1,5%, com prêmio direto de R$ 373 milhões.

FONTE: SERVSEG Posted: 24 May 2017 Sonho Seguro
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA

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quinta-feira, 18 de maio de 2017

MOTORISTAS INVENTAM FURTOS DE CARGA NA REGIÃO DE SANTOS E SÃO INDICIADOS

Uma carga era de filé mignon e a outra de cerveja.
 Os acusados vão responder pelos delitos de furto e falsa comunicação de crime

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos esclareceram dois supostos roubos de cargas. Os crimes, na realidade, não ocorreram, mas foram inventados pelos motoristas, responsáveis pelo desvio dos carregamentos que transportavam.
Segundo o delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, os acusados André Rodrigues de Oliveira, de 31 anos, e Washington Freitas Lana de Oliveira, de 40, foram indiciados em inquérito pelos delitos de furto e falsa comunicação de crime. As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos nos esquemas.
“Todo furto ou roubo de carga que chega ao nosso conhecimento é meticulosamente apurado a partir das informações das vítimas. Fazemos diligências com elas nos locais que afirmam terem sido abordadas e libertadas pelos assaltantes. Com essa checagem, eventuais contradições e mentiras vêm à tona”, explica o chefe dos investigadores Paulo Carvalhal.
Filé mignon
André Rodrigues de Oliveira disse que foi rendido por um ladrão armado na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos, no início da manhã de 30 de março, quando realizaria a entrega de filé mignon a um restaurante. Logo em seguida, surgiu um segundo ladrão e ambos sequestraram o motorista junto com o furgão no qual estava o produto, avaliado em R$ 19,5 mil.
A suposta vítima declarou que a mercadoria se destinaria a vários estabelecimentos, ocorrendo o roubo no momento da primeira entrega. Ainda conforme ela, ainda no Centro de Santos, foi obrigada a passar para um “Chevette preto”, no qual foi encapuzada.
Posteriormente, o carro a deixou na Rua Maria Patrícia, no Santa Maria, onde já estava o furgão, mas sem a carga. Ao reconstituir o trajeto informado pelo motorista, a equipe da DIG observou que no local da abordagem existe uma câmera de segurança da Prefeitura.
“Solicitamos as imagens do equipamento à Prefeitura e elas revelaram que, além de não acontecer o roubo, o motoristas sequer estacionou o seu veículo ali”, informou o delegado. Intimado para prestar novo depoimento na DIG, André assistiu a gravação na presença dos investigadores e foi desmascarado.
O acusado, então, afirmou que carregou o furgão com a carne em São Paulo, sendo “aliciado” por outro motorista no pátio da própria transportadora para participar do desvio da carga. André identificou quem o recrutou pelo apelido de “Dinho”, a quem dera a chave do veículo.
Embora tivesse recebido a promessa de “ganhar um dinheiro”, André afirmou que nada lhe foi pago. Segundo ele, Dinho saiu com o furgão pela Zona Oeste da Capital e retornou cerca de meia hora depois com ele vazio. Em seguida, a vítima seguiu direto ao 5º DP de Santos para registrar o roubo fictício.
Na área desse distrito fica o Santa Maria, bairro onde a suposta vítima teria sido libertada pelos ladrões. Porém, o boletim de ocorrência foi encaminhado posteriormente para a DIG, que possui um setor especializado na repressão a furtos e roubos de veículos e cargas.
FONTE: EDUARDO VELOZO FUCCIA 16/05/2017 SERVSEG

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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terça-feira, 16 de maio de 2017

COMO TRANSPORTAR CARGAS EM SEGURANÇA E FAZER A ENTREGA A TEMPO?



Todo empreendedor ou gestor brasileiro conhece as dificuldades da nossa infraestrutura e a insegurança das nossas estradas. Por isso, transportar carga em segurança é uma prioridade para quem trabalha com deslocamento de mercadorias.

No entanto, o cliente quase sempre tem pressa para receber o item e quer agilidade acima de tudo. A saída é encontrar maneiras de transportar a carga em segurança e no menor tempo possível. Quer saber como isso é possível? Então confira estas dicas!
Planeje o percurso

O hábito de planejar as rotas deve fazer parte da sua rotina. Essa prática contribui não apenas para a diminuição do tempo de trajeto, mas também para a redução de custos. Ao saber exatamente a rota a ser realizada, é possível otimizar os roteiros e prever com mais precisão o prazo de entrega.

Com o planejamento correto, consegue-se aproveitar ao máximo a capacidade de cada veículo, evitar paradas desnecessárias e designar desvios rapidamente em caso de imprevisto.
Treine seu pessoal

Uma equipe de motoristas bem treinados tende a cuidar melhor das mercadorias e tomar precauções para prevenir furtos e roubos. Por isso, vale a pena fazer esse investimento.

Lembre-se também de respeitar o tempo de descanso e oferecer condições de trabalho compatíveis com a qualidade do serviço esperado. O prazo de entrega nunca deve comprometer a segurança dos motoristas e da carga.
Utilize veículos em bom estado

Fazer uso de veículos muito antigos e sem a devida manutenção é o famoso barato que sai caro. Além de aumentar as chances de acidentes, que podem colocar os motoristas em risco e comprometer os produtos, um automóvel em mau estado causa atrasos caso aconteça uma pane e ele precise parar.

Portanto, para evitar contratempos nesse sentido, use veículos em bom estado e faça a manutenção regularmente.
Use a tecnologia

Diversas ferramentas tecnológicas podem ser usadas para otimizar as atividades de transporte de cargas. Por exemplo, os aplicativos e softwares de planejamento de rotas devem ser empregados.

Além deles, os rastreadores GPS instalados nos veículos permitem o conhecimento exato sobre a localização do carregamento e conseguem inibir a ação de criminosos. Eles também transmitem a sensação de mais segurança aos seus clientes.
Faça um bom seguro de cargas

O seguro de cargas é muito mais do que uma obrigação a ser seguida. Mesmo com todas as precauções, nós sabemos que, infelizmente, o risco de furtos e assaltos nas estradas brasileiras é grande. Até mesmo as condições ruins das rodovias podem causar acidentes e provocar perdas e danos.

Por isso, a contratação de um bom seguro de transportes é indispensável. Escolha um fornecedor que tenha estrutura para lhe orientar quanto às cláusulas do contrato. Evite surpresas se houver um imprevisto.
Escolha parceiros confiáveis

E por falar em fornecedores, a nossa última dica é justamente sobre eles. 

Quando precisar terceirizar uma atividade ou adquirir um serviço, preze sempre pela contratação de parceiros confiáveis.

Verifique a credibilidade da empresa ofertante e escolha sempre aquela que pode trazer o melhor custo-benefício. Não adianta contratar o mais barato se ele deixar você na mão, não é mesmo?

Tomando esses cuidados, você conseguirá otimizar seus serviços, transportar carga em segurança e atender aos prazos estabelecidos pelo cliente.

E aí, que tal conferir mais dicas sobre transporte e segurança? Curta nossa página no Facebook e veja mais conteúdos sobre o assunto!

FONTE: SERVSEG Por Solo Brasil • maio 15, 2017 

Compilação:         Carlos BARROS DE MOURA

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quinta-feira, 11 de maio de 2017

COMO BAIXAR ÍNDICES DE ROUBOS E FURTOS DE CARGAS NO BRASIL?

Especialista em gerenciamento de riscos explica como é possível reduzir esses crimes nas estradas brasileiras, que hoje custam mais de R$ 6 bi à economia.

Roubos de carga custam mais de R$ 6 bi à economia brasileira, de acordo com levantamento recente feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Diante disso, transportadoras e embarcadoras estão cada vez mais voltadas para investimentos, principalmente em tecnologia, como forma de se protegerem.

De acordo com Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny (www.buonny.com .br), empresa que atua na área de gerenciamento de riscos há duas décadas, é fundamental criar planos de prevenção. "O importante é começar a gerencia riscos para analisar e visualizar os benefícios o quanto antes. Inclusive, motoristas autônomos estarão mais protegidos trabalhando em operações e transportes que tenham um PGR – Projeto de Gerenciamento de Riscos acompanhados por uma Gerenciadora de Riscos", enfatiza Cyro. "Hoje, termos o maior cadastro positivo de motoristas e monitoramos 1,4 bilhão de viagens por ano", detalha.

Cyro ainda explica que, no início as transportadoras viam o GR como um custo adicional para o transporte, porém, nos últimos anos, a cultura de gestão de riscos está muito presente nessas empresas, que percebem os benefícios e o valor das informações logísticas para suas operações.
Como baixar os índices de roubos?

Com base em números assustadores - o prejuízo chega a R$ 3,9 milhões por dia com as ocorrências, que se concentram principalmente nos estados do Rio de Janeiro (43,7%) e São Paulo (44,1%) - Cyro considera que três eixos devem ser trabalhados em conjunto para a redução das estatísticas:

1. Integrar todas as informações disponíveis no Brasil, órgãos públicos e privados, para que as Polícias possam atuar organizadas e com inteligência, cada uma dentro de sua jurisdição, visando o trabalho preventivo e atendimento das ocorrências informadas em tempo real. Um importante passo foi dado pelo Governo Federal com a publicação do Decreto 8.614 de 22/12/2015 instituindo a Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas para disciplinar a implantação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Objetivo é integrar informações no Sistema e ações através do Comitê Gestor desta Política, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa vinculado ao Ministério da Justiça.

2. Endurecer a legislação penal relativa ao roubo e receptação de cargas com finalidade de retirar de cena as quadrilhas especializadas no roubo e também os criminosos receptadores. Estes representam o importante elo nesta cadeia criminosa e tem que ser detectados e combatidos com muita inteligência.
Não é possível gerenciar o que não se mede, então, é fundamental entender, definir, atuar, medir e gerenciar os riscos do transporte de cargas.

FONTE: Escrito por  Ana Claudia Publicado no www.segs.com.br
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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terça-feira, 9 de maio de 2017

GRUPO TRACKER REGISTRA AUMENTO DE ROUBO E FURTO DE VEÍCULOS NO 1º TRIMESTRE

GRUPO TRACKER REGISTRA AUMENTO DE ROUBO E FURTO DE VEÍCULOS NO 1º TRIMESTRE
O número de eventos envolvendo veículos rastreados pelo Grupo Tracker – maior empresa de rastreamento e localização de veículos do país – cresceu 5,68% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Ao todo, foram 1339 chamados entre os meses de janeiro e março de 2017, contra 1267 eventos de outubro a dezembro de 2016.
As modalidades que registraram maior alta foram veículos pesados (24,74%), utilitários (24,43%) e automóveis (4,31%).
O gerente de Operações do Grupo Tracker, Rodrigo Boutti, destaca que, no caso dos caminhões, houve “um significativo aumento no número de eventos em que ficou evidente a procura pelo cavalo mecânico, muito provavelmente relacionado ao abastecimento de peças em desmanches”.
No caso dos utilitários, a alta também é uma consequência da procura por peças de reposição em desmanches e ainda pelo aumento do roubo de cargas. “Estes veículos também transportam cargas e acabam virando alvo dos bandidos”, completa Boutti.
O Grupo Tracker pertence ao Tracker VSR Group, que está presente em 13 países, entre eles Colômbia, Venezuela, América Central e Espanha. Atualmente é a maior empresa de rastreamento do país e oferece produtos para os mercados Segurador, Transporte e Logística, Construção Civil e Agrícola, além de veículos de passeio.
Em 16 anos de atividade, o Grupo Tracker já recuperou mais de 41 mil veículos, evitando um prejuízo de cerca de R$ 3,9 bilhões. A tecnologia utilizada nos rastreadores da Tracker é a radiofrequência, considerada a melhor solução para roubo e furto e imune à ação de inibidores de sinais – jammers. Também oferece produtos baseados no GPS/GPRS indicados para monitoramento e gestão de frotas. Todos certificados pela ANATEL e ANAC. Os produtos com radiofrequência têm ainda a certificação do CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária).
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Fonte: Dicas da Servseg - terça-feira 09/05/2017
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA

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quinta-feira, 4 de maio de 2017

O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS E TERCEIRIZAÇÃO


A lei 13.429/17, que regulariza a terceirização da atividade fim das empresas demorou mas chegou para todas, inclusive ao TRC.
No caso do transporte de cargas, a prática de contratação de autônomos é antiga e muito utilizada, haja vista a quantidade de motoristas inseridos nessa categoria.
Eu mesmo, quando iniciei as atividades do TRC, venci uma concorrência para o transporte de 3.000 ton. mensais de cimento para a hidrelétrica de Itaipu, sem ter um único equipamento. Na época, aluguei 13 carretas silo e contratei cavalos mecânicos de autônomos para o serviço, o que posteriormente passou a ser proibido pela justiça do trabalho, obrigando-me dessa forma a adquirir os veículos e contratar motoristas.
Hoje, pode-se contratar agregado desde que tenha empresa aberta, trazendo desta maneira, segurança jurídica ao contratante, fortalecendo a lei 11.442/17, que já permitia esse tipo de contrato.
A terceirização propicia a diminuição com encargos trabalhistas e previdenciários, bem como benefícios, que são típicos da contratação de motoristas empregados.
Essa pretensa proteção da carteira assinada, surgiu com o propósito de garantir emprego ao trabalhador, o que na realidade não modifica a situação, conforme o que veremos abaixo:
Uma conhecida empresa de transportes que contratava através de uma cooperativa, 30 ajudantes para os serviços de carga e descarga de seus caminhões, foi obrigada pelo Ministério do Trabalho a contratá-los como empregados, sob pena de fechamento da empresa. Obedecendo a autoridade, a empresa assim o fez. Resultado prático: não se criou nem mais um emprego e a cooperativa fechou, tendo ainda que demitir os seus próprios funcionários.
Sou absolutamente a favor da terceirização, e cito como exemplo a NIKE, que não produz um único par de tênis e nenhuma peça de roupa, visto que terceiriza todas as suas operações, tendo apenas a marca e mesmo assim um sem número de empregados trabalham em função dela ao redor do mundo.
Fonte:
Manoel Sousa Lima Jr.
Diretor da RG LOG, ex-presidente do SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região.

Compilação:  Carlos BARROS DE MOURA

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