quinta-feira, 29 de março de 2018

Feriadão da Semana Santa pede cuidado nas estradas!

Em 2017, foram pagas 2.614 indenizações de quinta-feira até o domingo de Páscoa
Feriado é sinônimo de maior fluxo de veículos nas ruas e estradas. Com isso, aumentam também as chances de acidentes. O cuidado deve ser redobrado. O relatório da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, mostra que, em 2017, foram pagas 2.614 indenizações relativas a acidentes ocorridos entre a quinta-feira e o domingo de Páscoa.
O Seguro DPVAT prevê três tipos de cobertura: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares. Historicamente, invalidez é a cobertura mais frequente no feriado. Para se ter ideia, do total pago, 1.826 foram para casos de invalidez permanente.
Durante a Semana Santa, a região Nordeste também se destaca pelo maior número de ocorrências. Em 2017, os estados nordestinos foram responsáveis por 33% das indenizações. Outro dado relevante é em relação à faixa etária das vítimas. A maior incidência de acidentes registrados no mesmo período foi com pessoas entre 18 e 34 anos, o equivalente a 53% das ocorrências. Ainda de acordo com os dados, a maioria dos acidentes aconteceu no período do anoitecer (26% das ocorrências).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com maior índice de acidentes de trânsito em todo o mundo. A Polícia Rodoviária Federal, nos quatro dias da Operação Semana Santa, em 2017, registrou 1.091 acidentes, 82 mortos e 1.107 feridos em rodovias federais no país. O resultado preliminar representa uma redução de 16% no número de acidentes, 13% nos feridos e 1% no número de mortos em comparação com 2016.
De acordo com a PRF, mais de 40% das mortes ocorreram no último dia do feriado, justamente no momento de retorno das famílias aos seus lares. A Polícia Rodoviária Federal, que fiscaliza os 71 mil km de rodovias federais do país, há cinco anos tem mapeado os locais mais passivos de acidentes, aumentando o número de policiamento e radares móveis nestas regiões.
FONTE: COBERTURA 29/03/2018
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                      EXPERTISE EM SEGUROS

sexta-feira, 23 de março de 2018

LLOYD´S DEMONSTRA FORÇA APÓS GRANDES SINISTROS DE 2017



Após um dos anos mais custosos em catástrofes naturais na última década, o Lloyd’s anunciou hoje seu resultado anual em 2017, um prejuízo agregado de US$2.7 bilhões.
Apresentamos a seguir um resumo dos principais indicadores financeiros:
• Prejuízo agregado do mercado de US$2,7 bilhões (2016: lucro antes de impostos de US$2,6 bilhões)
• Prêmios brutos emitidos aumentaram para US$43,3 bilhões (2016: US$40,3 bilhões)
• Principais sinistros em 2017 montaram em US$5,8 bilhões (2016: US$2,8 bilhões)
• Receita líquida de investimentos aumentou para US$2,3 bilhões (2016: US$1,8 bilhões)
• Índice combinado de 114,0% (2016: 97,9%)
Como é do conhecimento de todos, 2017 foi um ano difícil considerando as condições de mercado desafiadoras e a ocorrência de uma série de catástrofes naturais, especialmente os furacões Harvey, Irma e Maria, que devastaram partes dos EUA e do Caribe, assim como os incêndios na Califórnia e os terremotos no México. A frequência e a magnitude dessas catástrofes que atingiram o mundo representaram um significativo aumento no volume de grandes sinistros no mercado do Lloyd’s, subindo para US$5,8 bilhões, mais que o dobro do ano anterior (2016: US$2,8 bilhões).
O mercado do Lloyd’s se empenhou em pagar os sinistros de seus clientes o mais rápido possível no decorrer do ano. Um montante total de US$23,6 bilhões em sinistros brutos de resseguro foi pago pelo mercado do Lloyd’s durante o ano de 2017, demonstrando o papel crucial que o mercado do Lloyd’s desempenha em ajudar empresas, comunidades e países a se recuperarem rapidamente após grandes desastres.
O mercado do Lloyd’s cumpriu esses compromissos substanciais sem qualquer impacto significativo em seus recursos totais, que continuam fortes em US$37,2 bilhões. A posição de capital do Lloyd’s permanece robusta e nossas classificações com as principais agências de crédito permanecem em A (Excelente) da A.M. Best, A+ (Forte) da Standard & Poor’s e AA- (Muito Forte) da Fitch.
O relatório anual 2017 completo pode ser encontrado em https://www.lloyds.com

FONTE: Cobertura   Publicado em 21 mar 2018, 12h32

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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quinta-feira, 22 de março de 2018

EMPRESAS CONFIRMAM BAIXA NOS ROUBOS DE VEÍCULOS, MAS VALOR DO SEGURO NÃO CAI



Seguradoras apontam que valores são calculados na região já levando em conta a questão da segurança.
Volta Redonda – O Diário do Vale divulgou recentemente que o Instituto de Segurança Pública apontou uma queda no roubo e furto de veículos em Volta Redonda. Avaliando o mês de janeiro entre 2016 e 2018, houve redução na prática de tais crimes. No entanto, esses dados têm pouco ou quase nenhum impacto no momento do cálculo do seguro dos autos que circulam na cidade. Os vilões dos sinistros são, de longe, as batidas e colisões. No que tange aos crimes contra o patrimônio, esse item já traz um índice mais baixo no momento do cálculo. Por isso o seguro por aqui é mais barato que em áreas como Baixada Fluminense, capital e região metropolitana.

Na opinião do corretor de seguros Luiz Henrique, que é diretor do Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, de Resseguros, de Vida, de Capitalização e de Previdência, do Estado do Rio de Janeiro (Sincor-RJ), o que impacta mais no preço do seguro de veículo na região são a colisão e fatores climáticos.
O índice de violência não impacta tanto. Além da baixa ocorrência, ele conta que os veículos alvos de roubos ou furtos são aqueles com mais de sete anos de uso, que ainda não possuem dispositivos de segurança de fábrica. Devido à proximidade da região metropolitana, a violência dos grandes centros ainda influencia um pouco no valor das apólices de seguro.
– Já faz algum tempo que as seguradoras identificaram esta redução na frequência de roubo e furto de veículos na região, reduzindo também o preço do seguro. A definição do preço dos seguros parte de dados estatísticos de sinistros. Por isso que o reajuste no interior é diferente do índice na capital – declarou.
Segundo Luiz, a crise afetou as renovações e novos contratos em decorrência do desemprego. Isso ocorreu ressalta o corretor entre 1016 a 2017 com uma queda de 10 a 15%.
– Mas este ano estamos recuperando e estamos tendo uma procura maior por renovação e seguros novos, algo em torno de 20% – lembra.
Já em relação ao tipo de cobertura, o seguro total continua sendo a opção de cobertura mais procurada em 90% do universo de segurados, onde buscam como objetivo segurar o próprio patrimônio.
– Apenas 10% dos segurados optam pelo seguro básico ou apenas pelo seguro de responsabilidade ou seguro contra terceiros. Já a diferença da cobertura total para a básica vai depender do valor e do porte do veículo – diz.
A assistente de seguros Nayara Santana afirma que em Volta Redonda não há muito sinistro aberto por roubo ou furto, tem mais por colisão, correspondendo a 90% dos sinistros abertos.
– O fato de ter um trânsito e fluxo maior de veículos nas principais vias possibilita mais acidentes. Por esse motivo a preocupação em preservar o veículo e evitar danos causados por terceiros ou desastres naturais está fazendo com que aumente a procura por cobertura total. Das pessoas que renovam ou contratam um novo seguro 98% optam pela cobertura de seguro total – confirma.
Uma assistente de seguros confirma que não tem feito muita cobertura de seguro básico, pois o valor em muitos casos não compensa. A cobertura por seguro total, lembra a assistente, dá uma diferença de até R$ 200 para o seguro com cobertura básica.
– O seguro total cobre tudo: danos a terceiros, roubos, colisão e incêndio, por isso é o mais contratado. Já a opção por seguro com cobertura básica varia conforme a seguradora e sobre o total de itens cadastrados até a tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que seria o valor mais baixo – explica.
Segundo ela, a pesquisa de preços é muito importante antes de contratar uma apólice de seguro.
– No nosso caso trabalhamos com 12 seguradoras, onde sempre buscamos o melhor preço, lembrando que tem veículo que tem um perfil melhor determinada seguradora. Devido ao valor elevado de alguns contratos, têm clientes que acabam não optando por segurar todos os seus veículos, optando pelo mais utilizado – ressalta.
A vendedora autônoma Elisângela confirma que desde que comprou um veículo – há quatro anos – faz seguro com cobertura total.
– Faço por segurança apesar de nunca ter precisado. Nunca podemos prever o que pode vir a acontecer, mas sempre faço uma pesquisa de preço antes de contratar ou renovar – comenta.
Funcionária de uma corretora de seguros, Iana Zorzanelli faz seguro total de seu veículo desde 2011.
– Acho muito mais vantajosa a cobertura completa. Já tive alguns incidentes com o meu carro, e caso não tivesse optado pelo seguro total teria problemas. Já quebrei o vidro e mesmo com a franquia valeu a pena. Também já tive uma pane do veículo em Alagoas e fui atendida imediatamente pela assistência 24h, com o serviço de guincho e mecânico. Caso tivesse que pernoitar, o hotel estava incluído também – afirma.
FONTE:
PorCobertura  -  Publicado em 19 mar 2018, 08h56 

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        EXPERTISE EM SEGUROS 



quinta-feira, 15 de março de 2018

Semana do consumidor: Saúde Suplementar e o direito do consumidor em debate


Em 2017, o número de demandas recebidas pelas ouvidorias das empresas de planos de saúde registrou um aumento der 22%, em relação a 2016. Esse foi um dos dados apresentados durante a IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor, organizado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), nesta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro.
O que pode parecer uma má notícia, na verdade, representa o esforço das operadoras em aperfeiçoar o atendimento junto aos consumidores, evitando assim que a reclamação chegue ao órgão regulador ou ao Judiciário. “Vem aumentando o número de demandas nas empresas e diminuindo nos órgãos reguladores, e tem que ser assim, mesmo. As questões devem ser solucionadas na própria empresa. Precisamos ver a reclamação como oportunidade de melhora”, afirmou Silas Rivelle Jr. presidente da Comissão de Ouvidoria da CNseg e Ouvidor da Seguros Unimed. Os principais indicadores das Ouvidorias do Setor de Seguros em 2017, apresentados por Silas, apontam, ainda, que o telefone foi ocanal mais utilizados pelos consumidores para entrar em contato com a empresa: “O consumidor quer falar e ser ouvido”.
De acordo com Suriêtte Apolinário dos Santos, secretário-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), durante o ano passado, o órgão recebeu cerca de 400 mil ligações telefônicas de diversos setores da sociedade. Desse total, apenas 4 mil – ou seja, 1% –  foram direcionadas à Ouvidoria. “Nosso setor envolve um volume enorme de procedimentos. É uma operação muito grande e complexa. E todos nós – prestadores, operadoras, órgão regulador – trabalhamos em função do consumidor”, argumenta Suriêtte.
O Desembargador Werson Rêgo, representante da 25ª Câmara Cível Consumidor, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, defende que o cidadão tem – em meio à coletividade – o dever de ser responsável por suas escolhas de forma consciente. “O direito do consumidor não é um direito individual, que, em alguns casos, indevidamente, vêm se sobrepondo ao coletivo e gerando prejuízos a todos”, explica.
FenaSaúde – Na avaliação da presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Palheiro Mendes, a relação entre consumidores e planos de saúde vem passando por uma transformação positiva. “As operadoras estão cada vez mais próximas dos beneficiários, quer seja pelos canais de relacionamento como ouvidorias e serviços de atendimentos ao consumidor ou pelas redes sociais e sites. O setor entende que a informação é importante para o beneficiário melhor utilizar seu plano. Por outro lado, as operadoras não são meras repassadoras de custos. A maioria das empresas investe em programas de promoção a saúde e prevenção da doença. Essas ações aproximam o consumidor e diminui o nível de insatisfação.”
Desde 2013, a ANS dispôs a obrigatoriedade de instituir ouvidorias nas empresas de planos de saúde. Para a presidente da FenaSaúde, a ouvidoria tem duas funções primordiais: ser a voz do cliente dentro da corporação e uma ferramenta estratégica de melhoria de processos. “O atendimento ao consumidor vem ganhando protagonismo e está hoje no foco de novas estratégias das empresas. Com essa nova realidade, essas equipes também desempenham o papel de aproximar esse cliente da empresa”.
Números dos Procons – Levantamento da FenaSaúde, a partir de dados de canais oficiais de atendimento ao cidadão, comprova redução do número de contestações nos últimos anos.  Segundo o Boletim do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) de 2017 – da Secretaria Nacional do Consumidor, ligado ao Ministério da Justiça, e que reúne os Procons de todo o país – nenhuma empresa do setor aparece em ranking das 50 mais questionadas. No ranking geral da publicação, o segmento aparece, atualmente, na 17º posição dentre os 20 listados, com apenas 1,33% do total de reclamações ou 29.376 queixas. Em 2016, o setor encontrava-se na 13º posição geral.
“Esse resultado reflete o investimento constante das operadoras e seguradoras na qualificação e aperfeiçoamento dos canais de atendimento ao consumidor, como os SACs e Ouvidorias. Na maioria dos casos, os questionamentos e as dúvidas dos consumidores são resolvidos com um simples contato com a empresa. Por isso, é importante frisar que o beneficiário leia e compreenda melhor seu contrato, pois muitas vezes questiona algo que não tem direito. Existe a visão equivocada que a aquisição de um plano de saúde dá direito irrestrito a todo e qualquer procedimento”, explica Solange Beatriz, que completa: “Os planos observam segmentação, Rol de procedimentos e as exclusões previstas em lei”.
Já no órgão regulador do setor, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) contabilizou 90.340 reclamações de beneficiários no ano passado – número semelhante a 2016 –, segundo o Relatório Anual de Fiscalização da entidade. Esse montante de reclamações representa 0,19% do total de 47,4 milhões de beneficiários de planos de saúde no ano passado.
Apesar da melhora dos indicadores de reclamações ao longo dos anos, a FenaSaúde reforça que, como em qualquer segmento econômico, há problemas que ainda devem ser superados. “Como o plano de saúde é o terceiro item mais desejado pela população, segunda pesquisa do Ibope, estamos sempre aprimorando a relação com o beneficiário. As operadoras e seguradoras investem em uma comunicação cada vez mais clara e objetiva junto ao consumidor. O resultado desse esforço começa a dar frutos com o melhor desempenho nos índices oficiais de reclamação. Estamos no caminho certo”, avalia Solange Beatriz.
Fonte: Sonho  Seguro - Escrito por Denise Bueno
Compilação Carlos BARROS DE MOURA
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terça-feira, 13 de março de 2018

DIRIGIR POR REGIÕES COM HISTÓRICO DE ALAGAMENTOS ENCARECE SEGURO DO CARRO


DIRIGIR POR REGIÕES COM HISTÓRICO DE ALAGAMENTOS ENCARECE  SEGURO DO CARRO

FONTE: LEANDRO ÁLVARES - SÃO PAULO

11/03/2018  02h00
Furto e roubo sempre vêm à mente dos motoristas ao contratar um seguro para o carro, mas nem todos lembram de conferir se a apólice cobre danos causados por fenômenos naturais, como os temporais que alagam ruas.

A gerente de negócios Luanny Faustino, 35, diz que só descobriu que seu Renault Logan tinha esse tipo de proteção após ficar presa em uma trecho inundado.

"Saí para comprar uma pizza perto de casa e, de repente, começou a chover demais. A rua estava alagada, mas dois carros que estavam à minha frente conseguiram passar. Como tinha uma criança pequena comigo, resolvi tentar", afirma Luanny.

Ela conta que um ônibus que passava ao lado jogou muita água sobre o Logan, que parou de funcionar.

O motor do sedã fundiu após o incidente. "Fui informada de que apólice cobria esse tipo de sinistro, mas precisei arcar com a franquia de R$ 3.500", diz Luanny.

Caso fizesse o serviço por conta própria em uma oficina independente, a gerente de negócios gastaria por volta de R$ 5.000.
        
OSASCO, SP, 01.03.2018, 11h: Retrato de Luanny Faustino, 35 anos, gerente de negócios. Ela é dona de um Renault Logan, cujo motor fundiu ao passar por uma rua alagada. A seguradora arcou com o conserto, após o pagamento de franquia. (Foto: Rafael Roncato/Folhapress, SUP. VEÍCULOS) ***EXCLUSIVO FOLHA***
A gerente de negócios Luanny Faustino com seu Renault
O DOBRO DO PREÇO

Quem circula ou estaciona em regiões com histórico de alagamentos paga mais pela apólice do automóvel, segundo Paulo Marchetti, diretor-executivo do site de cotação de seguros Compara Online. A empresa fez uma pesquisa de custos em diferentes bairros de São Paulo.

De acordo com levantamento, a cobertura compreensiva para um Volkswagen Gol chega a ficar 128% mais cara em uma rua do Ipiranga com histórico frequente de inundações do que em um CEP da Vila Mariana onde não ocorra esse problema.

O cálculo considera o mesmo perfil de motorista.

As seguradoras analisam a ocorrência antes de liberar a indenização em caso de alagamento, e esse procedimento é demorado. No exemplo de Luanny, foram dois meses até o Logan ser consertado.

"Se comprovarem que houve agravamento de risco desnecessário, como atravessar a enchente por conta própria, a seguradora pode se recusar a cobrir as despesas das avarias", afirma Marchetti.

Segundo Alessandro Rubio, coordenador técnico do Cesvi/Mapfre (Centro de Experimentação e Segurança Viária), nenhum carro foi desenvolvido para transpor ruas alagadas. "Se a água ultrapassar a metade da roda, há risco de entrar no motor e causar quebra."

A parte elétrica também pode ser afetada, o que vai acontecer se o carro estiver em um trecho intransitável, diz o consultor técnico Lothar Werninghaus.

"As unidades eletrônicas ficam em um ponto mais alto do carro para evitar que sejam afetadas pela água. Uma possível queima de módulo ocorrerá somente se o veículo ficar submerso e estiver ligado", diz o consultor.

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        EXPERTISE EM SEGUROS


quinta-feira, 8 de março de 2018

A INDÚSTRIA BRITÂNICA DE SEGUROS E A DIVERSIDADE



Pela primeira vez, a indústria de seguros britânica publica dados sobre  como anda a estratégia e ações das empresas dentro do tema diversidade. A coleta de dados, realizada pela Association of British Insurers (ABI), similar a CNseg no Brasil, e publicada um dia antes da conferência anual da associação, demonstra a escala do desafio enfrentado pela indústria quando se trata de colocar as mulheres em melhores cargos.
Os resultados principais da pesquisa da ABI, que entrevistou mais de 82 mil funcionários, incluem:
·         78% das empresas têm uma estratégia de diversidade e inclusão, com 74% com patrocinador executivo para diversidade e inclusão.
·         73% das empresas possuem um programa de desenvolvimento executivo ou gerencial que prioriza um bom equilíbrio de gênero, enquanto 56% têm um programa de desenvolvimento visando aqueles que podem estar sub-representados
·         78% das empresas já forneceram treinamento de preconceito inconsciente para as equipes
·         Para os pais, 33% das empresas têm um programa de retorno para ajudá-los com o retorno ao trabalho
A força de trabalho atual do setor é de 16% de minoria negra, asiática ou étnica, em comparação com 14% na população em geral do Reino Unido. Sobre o gênero, o setor está dividido 50/50 em todos os níveis, mas apesar disso, apenas 21% dos cargos são detidos pelas mulheres.
“O discurso e as boas intenções não são suficientes quando se trata de abordar a falta de diversidade dentro da indústria de seguros no longo prazo. Embora exista um equilíbrio de gênero em todo o nosso setor como um todo, quatro dos cinco executivos e papéis do conselho são ocupados pelos homens”, comentou Huw Evans, diretor-geral da ABI, em nota distribuída à imprensa.
“A pesquisa da ABI demonstra que a maioria das empresas não está apenas falando sobre mudança, mas está tomando medidas práticas para fazer a diferença, seja para a equipe LGBT + ou para as minorias étnicas. O investimento em treinamento e uso de patrocinadores executivos é alto, mas mais empresas precisam investir em programas de retorno para ajudar os novos pais a voltar para o trabalho”, acrescenta.
Segundo ele, em conversas com os líderes da indústria é possível perceber  que há uma grande determinação para enfrentar esta questão. “A ABI continuará a fazer tudo o que pode para suportar esta mudança, incluindo a realização dessa pesquisa regularmente para que o setor possa comparar o progresso.
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        EXPERTISE EM SEGUROS
FONTE:
http://www.sonhoseguro.com.br/wp-content/uploads/2018/02/Captura-de-Tela-2018-02-26-%C3%A0s-19.05.18.png
               


quarta-feira, 7 de março de 2018

OS CLIENTES SE LEMBRAM DE UM BOM ATENDIMENTO DURANTE MAIS TEMPO DO QUE SE LEMBRAM DO PREÇO



Gostaria de compartilhar com vocês uma das experiências que vivo todos os dias em minha rotina como representante.

Neste dia, tive a oportunidade de fazer a diferença no PDV e agregar valor ao meu atendimento, à empresa às indústrias as quais represento.

Em minha rotina, procuro sempre estar atento aos detalhes das poucas informações pessoais que os clientes compartilham comigo no dia-dia.
E a experiência que vou compartilhar é sobre o aniversário da gerente de uma das farmácias que atuo. Eu estava em deslocamento para atendê-la quando tive a ideia de presenteá-la com uma das novas fragrâncias de hidratante com o qual trabalho (Paixão Flor de Lótus com blueberry). Entretanto, naquele momento não conseguiria entregar este produto, pois não seria possível fazer a aquisição do mesmo no trecho em que percorria. Foi então que passei por uma padaria e tive a ideia de comprar um cupcake e uma vela simples para presenteá-la. No entanto, também não encontrei essa opção na padaria. Olhei para todos os lados em busca de outra opção quando me deparei com um lindo bolo de bombom. Solicitei logo o pedaço mais bonito e procurei uma vela para surpreendê-la.

Quando cheguei ao PDV, ela logo “gritou” do outro lado do balcão: “Rondi não vou querer nada hoje!”. Como qualquer vendedor (rs), ignorei o aviso e entrei discretamente para olhar as faltas e elaborar uma proposta criativa. Ela pegou o telefone e começou a fazer um pedido de medicamentos. Neste momento, aproveitei a distração dela para me preparar para a surpresa. Retirei a fatia de bolo da embalagem, posicionei a vela e segurei firme o isqueiro. Quando ela se virou em minha direção, a vela estava acesa e com um grande sorriso no rosto lhe desejei feliz aniversário.

O clima que era totalmente desfavorável ao meu atendimento logo mudou. Ela fez questão de tirar uma foto comigo e outra com sua equipe (como em anexo). Quando estava me despedindo, citei algumas faltas e me coloquei à disposição para atendê-la em outro dia da semana. Naquele momento ela simplesmente me olhou com um sorriso no rosto e disse que eu poderia fazer as faltas que citei, as demais faltas dos itens com os quais trabalho e ainda aceitou trabalhar com outros dois produtos que já havia ofertado em outras visitas mas não tinha obtido êxito.

Vale dizer que no recinto havia uma representante de outra empresa que tentava reverter o “não” para pedidos naquele dia que imediatamente questionou: “Por que ele vai fazer as faltas e você não vai me atender?” Prontamente a cliente respondeu: “Porque o atendimento dele é diferenciado e me fez mudar de ideia. Você está liberada!”
Em nossa rotina, muitas vezes estamos preocupados com os números e esquecemos do fator humano que faz a intermediação de nossos resultados, raramente nos atentamos em sermos empáticos em nossas relações. É necessário que estejamos atentos a todos os detalhes para realizarmos muito mais que tirar um pedido. Isso muda o dia do cliente, o ambiente que ele trabalha e até mesmo nossa rotina.

Resumindo, se você não estiver preparado para o “não” ele vai te vencer sempre, a excelência não é um ato isolado e sim um hábito.

Finalizo com um uma citação de Bill Gates sobre a persistência: "Tente uma, duas, três vezes e se possível tente a quarta e a quinta e quantas vezes forem necessárias. Só não desista nas primeiras tentativas. A persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar onde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz."

FONTE: March 2, 2018 - Rondinelli Santos Nunes

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS






sexta-feira, 2 de março de 2018

Aumenta pressão sobre fabricantes de armas nos EUA

Apontados como um dos culpados pelo massacre com um fuzil de assalto que deixou 17 mortos em uma escola de Ensino Médio na Flórida, os fabricantes de armas americanos – já enfrentando uma difícil situação financeira – começam a sofrer a desconfiança das grandes empresas que começaram a se afastar.
Pressionadas nas redes sociais, as empresas de aluguel de automóveis Hertz e Enterprise, as companhias de seguros Metlife e Chubb e a empresa de segurança em informática Symantec desistiram de permanecer associadas à NRA, o poderoso lobby das armas nos Estados Unidos.
Na sexta-feira (23), essas empresas puseram fim, oficialmente, às suas respectivas alianças. Na maioria dos casos, essas parcerias consistiam em dar vantagens aos membros da NRA que quisessem, por exemplo, alugar um carro, ou contratar um seguro específico.
“As reações dos clientes nos estimularam a rever nossas relações com a NRA”, explicou em sua conta no Twitter o First National Bank of Omaha, um dos maiores emissores de cartões de crédito dos Estados Unidos. Na sexta-feira passada (23), a hashtag #BoycottNRA foi um dos tópicos do momento no Twitter.
“Há muitas reações hostis” em relação à indústria das armas, comenta Jeff Pistole, um vendedor de armas do Arkansas (sul dos EUA), em conversa com a AFP. No início, (os fabricantes) diziam: “com Trump como presidente, não temos com o que nos preocupar”, disse Pistole, referindo-se ao endurecimento da regulação sobre posse e porte de armas.
Em sua campanha à Presidência, em 2016, Trump recebeu US$ 30 milhões da NRA e é um ferrenho defensor do direito constitucional ao porte de armas. Segundo Pistole, a dinâmica mudou, porém, após o tiroteio em 14 de fevereiro último na escola de Parkland, na Flórida. A maioria dos 17 mortos era adolescente.
Tradicionalmente, depois de um tiroteio, a venda de armas aumentava nos Estados Unidos pelo temor de seus adeptos de uma restrição da regulação, conta o vendedor, acrescentando que, em um segundo momento, a demanda cai, já que as condenações políticas não são seguidas de medidas concretas.
Desta vez, porém, alguns dos alunos sobreviventes da tragédia se tornaram, em pouquíssimos dias, figuras de um movimento nacional espontâneo que pede aos congressistas o endurecimento das leis sobre as armas pessoais.
Sob pressão, Trump pediu ao Departamento de Justiça que melhore as verificações dos antecedentes psiquiátricos e criminais dos compradores de armas de fogo e se declarou a favor do aumento da idade legal para compra de algumas armas para 21 anos. O agressor da Flórida tinha 19.
Fonte: AFP Escrito por Denise Bueno
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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