Pela primeira vez, a indústria de seguros britânica
publica dados sobre como anda a estratégia e ações das empresas dentro do
tema diversidade. A coleta de dados, realizada pela Association of British
Insurers (ABI), similar a CNseg no Brasil, e publicada um dia antes da
conferência anual da associação, demonstra a escala do desafio enfrentado pela
indústria quando se trata de colocar as mulheres em melhores cargos.
Os resultados principais da pesquisa da ABI, que
entrevistou mais de 82 mil funcionários, incluem:
·
78% das empresas têm uma estratégia de diversidade
e inclusão, com 74% com patrocinador executivo para diversidade e inclusão.
·
73% das empresas possuem um programa de
desenvolvimento executivo ou gerencial que prioriza um bom equilíbrio de
gênero, enquanto 56% têm um programa de desenvolvimento visando aqueles que
podem estar sub-representados
·
78% das empresas já forneceram treinamento de
preconceito inconsciente para as equipes
·
Para os pais, 33% das empresas têm um programa de
retorno para ajudá-los com o retorno ao trabalho
A força de trabalho atual do setor é de 16% de
minoria negra, asiática ou étnica, em comparação com 14% na população em geral
do Reino Unido. Sobre o gênero, o setor está dividido 50/50 em todos os níveis,
mas apesar disso, apenas 21% dos cargos são detidos pelas mulheres.
“O discurso e as boas intenções não são suficientes
quando se trata de abordar a falta de diversidade dentro da indústria de
seguros no longo prazo. Embora exista um equilíbrio de gênero em todo o nosso
setor como um todo, quatro dos cinco executivos e papéis do conselho são
ocupados pelos homens”, comentou Huw Evans, diretor-geral da ABI, em nota
distribuída à imprensa.
“A pesquisa da ABI demonstra que a maioria das
empresas não está apenas falando sobre mudança, mas está tomando medidas
práticas para fazer a diferença, seja para a equipe LGBT + ou para as minorias
étnicas. O investimento em treinamento e uso de patrocinadores executivos é
alto, mas mais empresas precisam investir em programas de retorno para ajudar
os novos pais a voltar para o trabalho”, acrescenta.
Segundo ele, em conversas com os líderes da
indústria é possível perceber que há uma grande determinação para
enfrentar esta questão. “A ABI continuará a fazer tudo o que pode para suportar
esta mudança, incluindo a realização dessa pesquisa regularmente para que o
setor possa comparar o progresso.
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
EXPERTISE EM SEGUROS
FONTE:

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