quinta-feira, 8 de março de 2018

A INDÚSTRIA BRITÂNICA DE SEGUROS E A DIVERSIDADE



Pela primeira vez, a indústria de seguros britânica publica dados sobre  como anda a estratégia e ações das empresas dentro do tema diversidade. A coleta de dados, realizada pela Association of British Insurers (ABI), similar a CNseg no Brasil, e publicada um dia antes da conferência anual da associação, demonstra a escala do desafio enfrentado pela indústria quando se trata de colocar as mulheres em melhores cargos.
Os resultados principais da pesquisa da ABI, que entrevistou mais de 82 mil funcionários, incluem:
·         78% das empresas têm uma estratégia de diversidade e inclusão, com 74% com patrocinador executivo para diversidade e inclusão.
·         73% das empresas possuem um programa de desenvolvimento executivo ou gerencial que prioriza um bom equilíbrio de gênero, enquanto 56% têm um programa de desenvolvimento visando aqueles que podem estar sub-representados
·         78% das empresas já forneceram treinamento de preconceito inconsciente para as equipes
·         Para os pais, 33% das empresas têm um programa de retorno para ajudá-los com o retorno ao trabalho
A força de trabalho atual do setor é de 16% de minoria negra, asiática ou étnica, em comparação com 14% na população em geral do Reino Unido. Sobre o gênero, o setor está dividido 50/50 em todos os níveis, mas apesar disso, apenas 21% dos cargos são detidos pelas mulheres.
“O discurso e as boas intenções não são suficientes quando se trata de abordar a falta de diversidade dentro da indústria de seguros no longo prazo. Embora exista um equilíbrio de gênero em todo o nosso setor como um todo, quatro dos cinco executivos e papéis do conselho são ocupados pelos homens”, comentou Huw Evans, diretor-geral da ABI, em nota distribuída à imprensa.
“A pesquisa da ABI demonstra que a maioria das empresas não está apenas falando sobre mudança, mas está tomando medidas práticas para fazer a diferença, seja para a equipe LGBT + ou para as minorias étnicas. O investimento em treinamento e uso de patrocinadores executivos é alto, mas mais empresas precisam investir em programas de retorno para ajudar os novos pais a voltar para o trabalho”, acrescenta.
Segundo ele, em conversas com os líderes da indústria é possível perceber  que há uma grande determinação para enfrentar esta questão. “A ABI continuará a fazer tudo o que pode para suportar esta mudança, incluindo a realização dessa pesquisa regularmente para que o setor possa comparar o progresso.
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        EXPERTISE EM SEGUROS
FONTE:
http://www.sonhoseguro.com.br/wp-content/uploads/2018/02/Captura-de-Tela-2018-02-26-%C3%A0s-19.05.18.png
               


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