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DISPUTA PELOS SEGUROS DE SHOWS SEGUE ACIRRADA EM 2018
Boa notícia para o segmento de seguros de
entretenimento. Somente o Allianz Parque já tem agendado para 2018 grandes
shows como os de Phil Collins, Foo Fighters, Queens of the Stone Age (todos em
fevereiro), Katy Perry, Depeche Mode (março), Ozzy Osbourne (maio), Radiohead,
Flying Lotus (junho) e Roger Waters (outubro), segundo informou ontem o Valor
Econômico. Vale acrescentar também o Lollapalooza. Em 2017 foram 77 eventos,
sendo 17 shows para mais de 40 mil pessoas como os da banda Coldplay e da
cantora Ariana Grande.
Como esses shows são os mais disputados e
representam praticamente 50% do volume de prêmios do segmento de
entretenimento, a estratégia de corretores e seguradoras é abocanhar os eventos
corporativos. As bandas locais ainda não têm a cultura de comprar seguro para
garantir eventuais perdas que podem acontecer com a não realização do show por
motivos como doença do artista, impedimento do público chegar ao local e até
mesmo um valor condizente para danos causados ao público. Outra estratégia é
diversificar os pacotes “all risks”, até então vendidos no Brasil.
A disputa traz benefícios aos clientes, que acabam
tendo mais opções de corretores e de seguradoras que ingressam no segmento para
disputar os contratos e investir no desenvolvimento da cultura de seguro no
mundo corporativo e bandas locais. Também há ganhos pela oferta mais
qualificada de coberturas. Segundo corretores, há uma tendência de separar as
coberturas de cancelamento do evento da cobertura de responsabilidade civil, o
que possibilita um programa de seguro mais moldado a necessidade de cada perfil
de cliente.
As taxas para grandes eventos apresentam tendência
de alta em função de alguns “sinistros” ocorridos em 2017, como o cancelamento
de shows por Lady Gaga e AeroSmith, em razão de doenças citadas no contrato. No
entanto, com a acirrada concorrência no Brasil, a tendência é de taxas menores
do que as praticadas no mercado internacional.
A última notícia sobre seguro de entretimento vem
da festa da virada do ano em Copacabana. O contrato foi garantido pela Chubb
Seguros, uma das seis especializadas no segmento no Brasil. O objetivo do
seguro é gerenciar riscos e garantir recursos para indenizar terceiros que
possam ser prejudicados pelo evento, que deve reunir mais de 3 milhões de
pessoas na orla.
Em entrevista a Agência Brasil, Marcelo Alves,
presidente da RioTur, informou que o investimento para realizar o réveillon será
de R$ 25 milhões, sendo 82% da iniciativa privada: “Nossa captação comercial
foi um sucesso. Réveillon não é custo, é investimento. Gera para a cidade R$ 2
bilhões na economia”.
Quando uma seguradora é contratada, o gerenciamento
de risco do evento é reforçado pois a seguradora envia uma equipe de
engenheiros para fazer vistoria.
Se falhas forem detectadas, a equipe apresenta
sugestões para a redução ou eliminação dos riscos identificados, como a
possibilidade de ocorrência de tumulto, queda de estrutura, condições de
arquibancadas e palcos e segurança do local.
FONTE: 03 Jan 2018 Sonho
Seguro.
Compilação: Carlos Barros de Moura
BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS
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