terça-feira, 24 de abril de 2018

ARTIGO: ICEBERG DOS CUSTOS



Quando um bloco de gelo se desprende de uma geleira, muitas vezes não se tem ideia de seu tamanho, de sua magnitude, porque a maior parte dessa massa está submersa, longe dos olhos. Com os custos na área da saúde privada, é semelhante. O seu efeito parece ter a ver apenas com o que está acima da linha d’água — o aumento das mensalidades. Em 2018, a discussão será em um cenário da mais baixa inflação dos últimos 20 anos. Como explicar que o reajuste deva vir acima da inflação? Para compreender esse fato, não bastará olhar para a ponta do iceberg.

As operadoras de planos de saúde são as únicas reguladas e fiscalizadas pelo governo, com processos consolidados e transparentes de prestação de contas. Mesmo assim, 85% dos custos das operadoras não são por elas gerenciáveis. É a imensa massa abaixo da linha d’água do iceberg. A alta proveniente dos serviços médicos é repassada ao consumidor. Para cada R$ 100 recebidos, o setor gasta R$ 99,3. Poucos sabem que, nos últimos dez anos, em termos práticos, o setor só conseguiu se sustentar pelo resultado financeiro das reservas que protegem os riscos.

Embora o crescimento dos gastos da saúde seja uma realidade no mundo todo, o Brasil chama a atenção. A nossa inflação médica está entre as dez mais elevadas em 2016, segundo relatório da consultoria Aon Hewitt. O que pesa nesse resultado? O avanço da tecnologia médica e o aumento da utilização dos serviços médicos. Por exemplo, a quantidade de utilizações aumentou 6,4% de 2015 para 2016, totalizando 1,4 bilhão de procedimentos (o equivalente a quatro milhões de procedimentos/dia), mesmo tendo ocorrido a perda, no mesmo ano, de 1,5 milhão de consumidores.

Por isso, quando comparada com os índices de inflação, a variação dos gastos com saúde vem aumentando consideravelmente. Entre 2008 e 2016, o IPCA atingiu 65,2%, contra despesas assistenciais médico-hospitalares per capita da ordem de 142,8%, sendo que o reajuste autorizado pela ANS foi de 104,2%. A conta não fecha.

Fonte: O Globo
Por Solange Beatriz Mendes
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Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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segunda-feira, 23 de abril de 2018

APÓS ROUBO, SAMSUNG NOVO É VENDIDO NAS REDES SOCIAIS



RIO - Aparelhos de celular Galaxy S9 da Samsung que foram roubados no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no domingo, 15, estão sendo oferecidos pelas redes sociais por R$ 3 mil - bem menos do que os R$ 4,5 mil sugeridos pelo fabricante.  A carga levada por criminosos estava avaliada em US$ 1 milhão (R$3,4 milhões).
Quem passa pela saída da Estação Uruguaiana do Metrô carioca, no centro do Rio, também se deparada com venda de celulares por preços inferiores aos praticados no mercado regular, como iPhones. Lá, o vendedor diz que não tem nota fiscal do aparelho, mas garante que o produto não é roubado. "Vem direto da fábrica, por isso é mais em conta", explica, sem muita convicção. O comércio de aparelhos - muitos novos, com suas caixas, expostos em banquinhas - é corriqueiro. Nem a polícia nem a Guarda Municipal perturbam os vendedores.
Segundo o Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário e Logística do Rio (Sindicarga), boa parte dos aparelhos oferecidos em camelôs e online é, na verdade, fruto de roubos de carregamentos de celulares.
Somente nas últimas duas semanas, a Polícia Civil registrou pelo menos dois grandes roubos de celular no Rio, cujo valor total soma R$ 6 milhões. O último caso foi no domingo, 15, quando criminosos invadiram o terminal de carga do Aeroporto Internacional do Galeão e levaram R$ 3,4 milhões em aparelhos do novíssimo Samsung S9. A Polícia ouviu na quinta-feira, 19, o depoimento de funcionários do terminal.
Na quarta-feira anterior, uma carga de iPhones havia sido roubada na zona norte, nas proximidades do aeroporto, num valor de R$ 2,4 milhões. Ambas foram levadas para a favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, a menos de cinco quilômetros do aeroporto, como mostraram rastreadores dos próprios aparelhos. Embora a polícia soubesse para onde as cargas tinham sido levadas, nada foi feito.
"Em pouco mais de uma semana, foram mais de R$ 5 milhões em celulares roubados levados para dentro da Maré pelos bandidos", constatou o diretor de segurança do Sindicarga, o coronel da reserva Venâncio Moura. "Os aparelhos já estão sendo oferecidos online e a gente não vê uma ação efetiva."
Segundo o coronel, a polícia não entrou na favela porque não tinha homens nem material adequado para fazê-lo.
Procurada pelo Estado, a Polícia Civil não quis se pronunciar sobre o caso. Especialista em segurança pública e ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Paulo Storani explicou que a Polícia, de fato, não tem como entrar numa comunidade violenta para tentar recuperar uma carga roubada, mesmo sabendo onde ela está.
"A sociedade precisa entender que não existe má-vontade do comandante do batalhão da área ou do policial", sustenta Sartori. "Para agir, para entrar numa favela e enfrentar criminosos armados, a polícia precisa considerar alguns fatores, como a segurança dos moradores - os horários em que as pessoas estão saindo ou voltando do trabalho, os horários de entrada e saída das escolas - e também dos próprios policiais. Para entrar numa comunidade dominada, a Polícia precisa de blindados, que estão parados por falta de manutenção. Então, entre ser considerado inepto ou assassino, o comandante vai preferir ser inepto, é uma escolha."
A tendência a médio prazo, diz Storani, é o colapso do sistema. De fato, números divulgados esta semana pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que, mesmo com a intervenção federal na segurança em curso, o mês de março registrou o maior número de roubos de carga de toda a série histórica, iniciada em 1991, um total de 917.
Considerando todo o primeiro trimestre deste ano, foram 2.636 roubos de carga no Rio - cerca de 30 por dia. Isso ocorre, segundo Storani, pela redução de efetivo da Polícia Militar e a consequente queda na ações de prevenção. Além da questão geográfica: as principais vias de acesso e saída do Rio passam no meio de diversas comunidades.
Desde 2014, explica ainda o coronel Venâncio Moura, os traficantes resolveram diversificar e passaram a roubar cargas.
"As cargas mais visadas são as de gêneros alimentícios", explicou Moura. "Depois vêm bebida, celular e cigarro." Segundo ele, uma parte grande dessa mercadoria roubada é vendida dentro da própria favela e, outra, no mercado informal. "Mas a verdade é que não tem muita lógica. "Esses caras são os piratas do século XXI, eles vão pro asfalto e roubam o que passar. Outro dia, levaram um carregamento de caixões, esta semana teve um caminhão de gelo."
NOTA: Em bancas de camelôs do Rio também é possível encontrar iPhones abaixo do preço praticado no mercado
FONTE: 20 Abril 2018   Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo
COMPILAÇÃO: Carlos BARROS DE MOURA
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sexta-feira, 20 de abril de 2018

SEGURADORA NÃO QUER PAGAR O SINISTRO, O QUE FAZER?



Seguradora pode se negar a pagar o valor, mas, em muitos casos, a negativa abusiva pode ser questionada na justiça. 
Muitas pessoas são surpreendidas com a notícia de que a seguradora se nega a arcar com o valor estipulado na apólice ou ainda se nega a dar continuidade ao seguro contratado e pago por longos anos. Quando a seguradora não quer pagar o sinistro, o que fazer? Segundo o advogado Luís Eduardo Nigro, especialista em Direito do Consumidor e Direito Securitário, a seguradora pode se negar a pagar o valor, mas, em muitos casos, a negativa abusiva pode ser questionada na justiça. “O segurado pode questionar a negativa amparado pelo Código Civil, pelo Código de Defesa do Consumidor e por diversos casos julgados (jurisprudências sobre casos semelhantes)”, informa Nigro.
De acordo com o advogado, o consumidor que recebeu a negativa da seguradora tem o prazo de um ano, contado da ciência do fato gerador da pretensão, para entrar com uma ação na justiça. Mas é importante ficar atento aos detalhes da contagem do prazo.
No caso de negativa de pagamento de sinistro ocorrido com veículo segurado como furto, roubo, colisão com perda total ou parcial, o prazo inicia-se a partir do momento em que o segurado recebe a informação, normalmente por carta enviada ao seu endereço, de que houve desrespeito a alguma cláusula contratual.
Quando a negativa é relacionada ao seguro de vida em grupo e a acidentes pessoais, o segurado é o empregado, associado ou afim, o prazo para ajuizar a ação contra a seguradora é de um ano a contar do conhecimento da aposentadoria por invalidez, por exemplo, mesmo sendo empregado e beneficiário. “Já presenciei alguns casos em que o advogado, ao analisar a situação, por ser o empregado ao mesmo tempo beneficiário, utilizou o prazo de 3 anos para ajuizar a ação com base no artigo 206, parágrafo 3.º, inciso IX do Código Civil que estipula ‘a pretensão do beneficiário contra o segurador’, mas tais dizeres não se referem aos empregados/segurados”, destaca.
Nigro explica que o prazo de três anos para ajuizamento de ação contra seguradora é aplicável somente aos beneficiários do seguro (que não sejam segurados/empregados), e ao terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório, como o valor do seguro DPVAT.
O advogado também destaca a necessidade de informar em curto espaço de tempo o sinistro ocorrido à seguradora. Após receber as informações da seguradora de como se darão os procedimentos seguintes, caso a mesma se negue a atender o pedido, será necessário obter uma carta de negativa por escrito para poder ajuizar uma ação contra a seguradora no prazo de um a três anos contados da ciência da negativa de atendimento.
“Existem poucos casos em que é difícil obter sucesso para reverter a negativa da seguradora. Em caso de acidente de trânsito, a cobertura para terceiros somente é disponibilizada pela seguradora quando ficar caracterizada a culpa do condutor do veículo segurado, seja administrativa ou judicialmente. É importante saber que a cobertura para os terceiros não abrange pessoas que possuam relação de parentesco com o segurado (ascendentes, descendentes, cônjuge e irmãos e, em casos específicos, parentes por afinidade decorrente do casamento tais como sogro, sogra, padrasto, madrasta, cunhado e cunhada)”, alerta Nigro.
FONTE: 18 de Abril de 2018 M.S. Revista Apólice

NOTA: A explanação está bem apresentada. No caso de situações, como as mencionadas pelo Dr. Nigro ou outras, fica claro para segurados que contratar suas apólices via CORRETOR DE SEGUROS, pode evitar uma série de problemas e disputas.
Lembrando sempre: “O MELHOR SEGURO É O CORRETOR DE
SEGUROS”.

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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quinta-feira, 19 de abril de 2018

SEGURADORAS PODEM ECONOMIZAR ATÉ 20% COM RECONSTRUÇÃO DE ACIDENTES


Seguradoras podem economizar até 20% com reconstrução de acidentes
Solução telemática é capaz de acelerar o atendimento e a indenização, evitar fraudes em sinistros, além reduzir o número de eventos
FONTE - 16 de Abril de 2018 14:18 - Revista Apólice



Soluções de telemetria estão avançando com o objetivo de melhorar o resultado de todos os atores do mercado de seguros. A Ceabs, empresa do grupo Europ Assistance, criou soluções de telemática que incluem notificação e reconstrução de acidentes. As medidas podem ajudar na prevenção de fraudes em sinistros, acelerar o atendimento e até reduzir o número de eventos de uma seguradora.
Através de um rastreador, a solução pode avaliar o comportamento do motorista, detectando acelerações e desacelerações bruscas e excessos de velocidade. “Sabendo como o cliente dirige, as companhias poderão manter apenas os melhores motoristas em suas carteiras. Trabalhando em cima do comportamento dos segurados, as empresas vão diminuir os sinistros e ter mais assertividade na hora de fechar novas apólices”, declara Gustavo Muller, diretor de TI da empresa.
O equipamento faz a notificação de acidentes em tempo real, emitindo um alerta automático para um call center. Imediatamente, o motorista envolvido é comunicado por telefone. Os serviços de socorro médico, mecânico e carro reserva funcionarão com maior rapidez. O produto tem como principal alvo carros convencionais, precisando apenas de pequenos ajustes para atender veículos de maior porte. Com isso, já são mais de 200 mil usuários em pouco mais de dois anos de aplicação.
Evitando fraudes
Com um princípio básico semelhante ao da caixa preta de um avião, a reconstrução de acidente faz reconstituição dos eventos que ocorrem segundos antes e depois da colisão. Assim, a equipe técnica da seguradora sabe como o acidente foi provocado e como o motorista reagiu, oferecendo subsídios para a prevenção de fraudes. Todas as informações são armazenadas na nuvem e permitem rapidez e precisão na análise dos acidentes e na tomada de decisões em todo processo de sinistro.
“Esse é um modelo que funciona bem na Europa, mas ainda não foi totalmente implementado no Brasil. Temos muitas parceiras que conhecem e utilizam o nosso serviço, mas o grande desafio é que elas moldem um produto totalmente pesando para esse sistema de telemática”, continua Muller.
O diretor ainda traz dados preocupantes e que podem motivar as seguradoras a investirem no produto. Ele diz que “atualmente acontecem cerca de 20% de fraudes neste tipo de ocorrência. Para as seguradoras, que já estão testando a solução do rastreador, a notificação e reconstrução de colisões podem representar um grande diferencial na prestação de serviços, além de mitigar fraudes”.
NOTA: Há fortes indicativos que essa solução telemática, trará importantes alterações nas relações seguradoras e segurados, principalmente no processamento dos eventos ocorridos.
Haverá um maior estoque de informações. Como essa realidade, mais concentração de informações, será controlada e protegida, é o X da questão!

FONTE - 16 de Abril de 2018 14:18 - Revista Apólice

Compilação – Carlos BARROS DE MOURA
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quarta-feira, 18 de abril de 2018

ANS divulga números finais da saúde suplementar em 2017: R$ 179,3 bi em vendas


Posted: 18 Apr 2018 06:10 AM PDT
Agora sim os números da saúde suplementar consolidados e divulgados pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Em 2017, o total de receita de mensalidades chegou a R$ 179,3 bilhões e as despesas assistenciais totalizaram R$ 150,6 bilhões.  Em 2016, a receita dos planos de saúde foi de R$ 165,6 bilhões e as despesas assistenciais – soma que engloba gastos com exames, consultas, internações e outros atendimentos médico-hospitalares – contabilizaram R$ 137,2 bilhões.

Isso significa que a cada R$ 100 pagos, R$ 85 são destinados aos serviços de assistência médica.  A medicina suplementar privada atende 25% da população brasileira. Dois terços são planos coletivos empresariais, de acordo com dos dados de 2017. As informações foram passadas por Leandro de Fonseca, presidente substituto da ANS, no 2o. Encontro de Comunicação da Saúde Suplementar, realizado na manhã desta quarta-feira, em São Paulo. No ano passado, o tema do encontro foi debater a imagem do setor de saúde. Neste ano, a pauta é o reajuste dos planos individuais, que obedece a inflação médica, que superar em muito a inflação de preços medida pelo IPCA.

Para se ter uma ideia, nos últimos dez anos, os gastos médicos aumentaram 232%; a inflação no mesmo período foi de 71%, em média, de acordo com IPCA, ao mesmo tempo em que os planos foram reajustados pela Agência Nacional de Saúde (ANS) em 158%, obedecendo o índice Variação de Custos Médicos Hospitalares (VCMH), segundo dados divulgados pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

“O reajuste é um reflexo de variações de custos elevados. E essas variações são um reflexo de questões estruturais, que precisam ser trabalhadas para construirmos um setor de saúde sustentável”, disse Fonseca. Para o profissional, o desafio do setor não é o reajuste e sim o financiamento do serviço de saúde, seja ele público ou privado, diante do encarecimento desses serviços.

Neste ano o SUS completa 30 anos e a Lei de Saúde 20 anos. Segundo ele, está mais do que na hora de incluir a sociedade neste debate, uma vez que esse não é um problema do Brasil e sim mundial. “É preciso rever o financiamento da saúde como tem sido feito com a previdência”.

Ele citou grandes movimentos que ainda não sabe qual será o resultado. Se referia ao anúncio de três gigantes – Amazon, Berkshire (do mega investidor Warren Buffett) e JPMorgan –, que se juntaram para montar uma operadora de saúde para atender seus funcionários. Segundo o trio, o objetivo da parceria é buscar soluções tecnológicas para fornecer plano de saúde simplificado e transparente aos funcionários das companhias a um custo mais baixo. “Isso mostra que a saúde está ficando mais cara e exige debates”, comentou.

Ele ressalta que, em sua opinião, as discussões devem atravessar fronteiras. “A sociedade pode falar sobre como pode ser financiando o acesso a saúde, seja ela privada ou social. É um tema difícil, muitas vezes incompreendido. Mas é prioritário pensar numa forma de engajar a sociedade para construir uma política que cuide das pessoas, não desperdice recursos e oriente a população qual o melhor caminho para ter uma saúde melhor”, finaliza.

VCMH – O fenômeno da inflação médica muito acima da inflação de preços não é uma jabuticaba. “É um fenômeno internacional. Não pode ser considerado uma anomalia, mas realmente é um fator a ser discutido e motivador de debates”, disse Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do Instituto de Estudo de Saúde Suplementar (IESS).

Ele apresentou estudo que compara o índice entre diversos países. O indicador médio registrado pelo Brasil é de 3,4, segundo análises feitas pelas três maiores consultoras de benefícios: Marsh, Aon e Willis. Holanda tem indicador de 3,5, China de 3,9, Canadá de 4,7, Reino Unido de 2,9.

É uma discussão que deve envolver toda a sociedade, uma vez que a comparação da sociedade é sempre com o índice de preços”, defendeu Rafael Vinhas, gerente geral da Regulação da Estrutura de Produtos, da ANS. “O financiamento do setor tem de ser repensado. É fundamental ter essa discussão e avançar cada vez mais na transparência da divulgação do índice”. A importância do cálculo técnico, que tenho tranquilidade que a área tem para calcular, mas temos de estar embutidos na discussão que é a capacidade de pagamento da população”.

REGISTRO: O post ANS divulga números finais da saúde suplementar em 2017: R$ 179,3 bi em vendas apareceu primeiro em Sonho SeguroPosted: 18 Apr 2018 06:10 AM PDT

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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segunda-feira, 16 de abril de 2018

"ESTUDO REVELA PREFERÊNCIA DO SEGURADO PELO CORRETOR DE SEGUROS"




"A intermediação do Seguro no Brasil e os novos Canais de Venda" é o estudo mais recente elaborado pelo CPES - Centro de Pesquisa e Economia do Seguro, da Escola Nacional de Seguros. A principal conclusão do trabalho, da autoria do professor da Escola, Miro Cequinel, é que o consumidor brasileiro ainda prefere contratar apólices com o corretor de seguros.

A constatação pe altamente relevante, principalmente em tempos em que se discute o advento dos Canais de Venda on-line, cada vez mais presentes nas negociações de seguros. De acôrdo com a pesquisa, aplicativos e sites de cotação funcionam como porta de entrada para o setor, mas, no momento de fechar o negócio, é ao corretor que o segurado recorre.

Segundo o professor Cequinel, a internet tornou-se um meio importante para obter informações sobre produtos securitários e prêmios. "A contratação da apólice ainda tem o corretor como figura-chave, e a explicação para isso reside no receio do serviço comprado ser diferente do anunciado na web ou falso, explica."

O estudo também identificou que o seguro é o produto com maior índice de rejeição para compra on-line. De 22 itens elencados na pesquisa do Serviço da Proteção de Crédito (SPC), os seguros aparecem na última colocação com apenas 6% de aceitação.

O levantamento mostra ainda uma comparação entre o Brasil e outros países nas formas de distribuição do contrato de seguro. Os canais modernos de vendas direta, como a internet e dispositivos móveis, ainda respondem por uma parte pequena dos prêmios no mercado mundial de seguros, no Brasil inclusive. Os meios tradicionais incluem corretores, agentes, bancos e outros intermediários, continuam dominando as vendas, conclui Cequinel.

FONTE:   ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS - Informativo Acontece 
Nota: O estudo está disponível para download no site cpes.org 

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                       BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS






sexta-feira, 13 de abril de 2018

AMARRAÇÃO CORRETA DAS CARGAS: MAIS SEGURANÇA E MENOS PREJUÍZOS



A amarração incorreta das mercadorias durante o transporte pode gerar prejuízo e onerar a operação de todos os envolvidos no processo logístico. Portanto, é importante manter cuidados básicos na hora de transportar. De acordo com um levantamento da Argo Seguros, seguradora especializada no segmento, a sinistralidade gerada apenas pela amarração incorreta das mercadorias nas carrocerias responde por 30% da quantidade de sinistros ocorridos.
Atualmente, existe uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que trata do assunto. De acordo com a portaria nº 552, de 17 de setembro de 2015, determina que as mercadorias transportadas sejam presas com cintas têxteis, correntes ou cabos de aço. Além disso, fica proibido que esses materiais fiquem presos à carroceria de madeira para evitar desgaste das estruturas.

Isso significa que a utilização de cordas ficou proibida desde então e é passível de multa, no valor de R$ 195. Considerada grave, a infração acarreta ainda em cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entre os motivos que justificam a medida estão a flexibilidade do material, que mesmo amarrado acaba se soltando, e o desgaste causado pelo atrito com outras partes do caminhão, como a carroceria e parafusos. Uma das maiores preocupações é que a corda arrebente deixando toda a carga vulnerável.
Porém, muitas empresas e motoristas não seguem a resolução. “A utilização de cabos de aço ou cintas têxteis traz muito mais segurança, não apenas para a carga transportada, mas também para todos os motoristas. Temos de lembrar que, além da questão financeira, esses acidentes causam a perda de vidas precocemente”, afirma Juarez Pompeu, coordenador de Gerenciamento de Riscos da Argo Seguros.
De acordo com ele, a carga que não está amarrada ocasiona mais tombamentos do que o normal. “É simples de explicar. Pelas leis da Física, quando o caminhão faz uma curva, a força envolvida é de 50% do peso da carga. Se imaginarmos estas forças trabalhando livremente sem resistência, provavelmente teremos problemas durante a viagem, como um adernamento, uma queda ou um tombamento”, completa.

Vale lembrar que mesmo amarrada, a carga pode se movimentar se ocorrer uma aceleração ou frenagem brusca, a realização de curvas em velocidades acima do compatível, o tipo de pista, a ação do vento, entre outros fatores. Para evitar que isso aconteça, basta calcular o quanto a carga é instável a partir das suas dimenões (altura x largura x comprimento) e fazer a amarração correta para aquele tipo de carga.
“Para cada tipo de carga existe uma melhor maneira de se fazer a amarração. Quando isso não acontece, é grande a chance da carga cair do caminhão e atingir outro veículo vindo em sentido contrário ou da carga se deslocar para cima da cabine, vitimando o próprio motorista”, lamenta Pompeu.
O executivo da Argo Seguros lembrou ainda que, em caso de acidente, a transportada e o embarcador também podem ser acionados judicialmente. “Por isso, estamos também desenvolvendo uma cartilha para conscientização dos motoristas quanto a importância da amarração ser feita de forma correta”, finaliza.

FONTE: Data: 12 de abril de 2018
Postado em: HOME SLIDESHOWPeças e Serviços
Juarez POMPEU
Por: Redação Na Boléia

Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
                        BARROS DE MOURA EXPERTISE EM SEGUROS
Nota: Prevenir é sempre recomendável. A posição do mercado segurador é salutar para todos.



quinta-feira, 12 de abril de 2018

Chubb diz que risco de roubo de carga pode ser reduzido com processos, procedimentos e adequação de ferramentas

Chubb diz que risco de roubo de carga pode ser reduzido com processos, procedimentos e adequação de ferramentas
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PorCobertura   -   Publicado em 09 abr 2018, 09h56

A Chubb, uma das maiores seguradoras do mundo no segmento de Transportes, diz que os riscos de roubo de cargas no Brasil, em muitos casos, podem ser reduzidos para um patamar aceitável por meio da adequação das ferramentas de gestão de riscos, processos e procedimentos. “Com isso, é possível evitar gastos com o uso injustificado de instrumentos de alta tecnologia”, afirma Omar Mendoza, Diretor de Marine da Chubb Brasil. “Vários clientes, com o suporte de nossa consultoria, obtiveram resultados consistentes apenas com a aplicação dessas ações, que colocaram cada uma de suas ferramentas no lugar correto”, salienta.
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De acordo com o executivo, alguns dos processos mais eficazes nesse sentido estão voltados para a garantia do sigilo das informações de embarcadores e transportadores a respeito dos horários de embarque, roteiros, tipos de carga, ferramentas de gerenciamento de riscos e outras. Omar conta que existem meios eficazes para manter essas informações entre poucas pessoas previamente selecionadas. “Verificamos vários casos recentes de queda acentuada na sinistralidade com o emprego desse tipo de ação, somente”, destaca.
Outro procedimento que tem se mostrado eficaz, segundo a Chubb, é a mudança na rotina das operações logísticas, considerando horários e, quando possível, os roteiros. Isso porque a seguradora tem notado que as quadrilhas estão constantemente variando de região para praticar suas ações, ao mesmo tempo em que investem contra os veículos de forma cada vez mais assertiva. “Nós buscamos analisar as informações sobre as principais áreas de risco no país e modus operandi das quadrilhas. Com base nesses dados, pudemos observar que, em geral, os criminosos estão sempre buscando locais menos controlados pelo poder público e, como consequência, possuem mais tempo para efetivar o roubo, além de saberem exatamente a carga transportada, seu valor e destino”, relata Fábio Vale, responsável pela área de Gerenciamento de Riscos da Chubb Brasil.
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
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quarta-feira, 11 de abril de 2018

SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Administradores Imobiliários e Corretores de Imóveis


Carlos BARROS DE MOURA
EXPERTISE EM SEGUROS
SEGURO RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL
Administradores Imobiliários e
Corretores de Imóveis
O risco de erros e imprevistos está sempre presente
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O que está coberto?
·        Responsabilidade por atos, erros ou omissões profissionais
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·        Custo de Defesa – judicial, administrativa ou arbitral
·        Danos Morais
·        Extravio, roubo ou furto de documentos de clientes ou terceiros, incluindo registros eletrônicos – informática
·        Validação de direitos de propriedade intelectual
·        Difamação, calúnia e injúria
·        Prazo complementar de três anos para apresentação de reclamações

 Extensão de Garantias
·        Ato desonesto de empregados que cause prejuízo a terceiros
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·        Custos de reconstrução de imagem

Diferenciais
·        Propostas customizadas para as diversas atividades profissionais
·        Definição ampla para Segurado
·        Âmbito de cobertura mundial
·        Jurisdição mundial. Exceto EUA e Canadá (há abertura para análise caso a caso)
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