No último sábado, 3, a cidade de
Londres passou por dois ataques terroristas seguidos. Primeiro, um homem
atropelou pedestres na Ponte de Londres, um dos locais mais famosos da cidade;
o outro atentado ocorreu Borough Market, mercado próximo da ponte, onde pessoas
foram esfaqueadas. Ao todo, oito pessoas morreram e pelo menos 48 foram
levadas ao hospital. O país já havia sofrido outro ataque recentemente. Em 22
de maio, terroristas soltaram bombas no show da cantora Ariana Grande, em
Manchester, deixando 22 pessoas mortas e 64 feridas.
Há tempos países europeus enfrentam o
perigo iminente de um próximo ataque. Bruxelas, Paris e Berlim são algumas
cidades que recentemente foram atacadas. Mas elas têm outra coisa em comum:
recebem muitos turistas. As companhias de seguro viagem têm percebido um
significativo aumento de clientes que entram em contato para saber se têm ou se
podem contratar algum tipo de seguro.
Em um mundo no qual ataques
terroristas têm sido recorrentes, os viajantes estão se tornando mais atentos
sobre as coberturas que contratam. Nem todos eles consideram o destino escolhido
como um alvo para terroristas, mas o aumento de investidas contra os chamados
“soft targets“ – que iriam além dos principais países ameaçados –
fazem essa cobertura ainda mais necessária.
Auxílio
As
empresas que atuam no Brasil estão atentas. É o caso da Europ Assistance que
contou à passou a oferecer às seguradoras seus serviços de assistência
viagem com atendimento às vítimas em situação de emergência de correntes desse
tipo de evento. “Tradicionalmente, os planos de seguro viagem excluem este tipo
de risco, mas nós estamos aptos a atender essa demanda, oferecendo serviços que
complementem as coberturas do seguro viagem”, conta à Revista
Apólice Jorge Bau, CEO da empresa.
Entre os serviços prestados estão
auxílio emergencial, auxílio emergencial, atendimento médico, remoção e
repatriação médica ou funerária, hospedagem para o viajante em período de
convalescença, emissão de passagem e hospedagem para um eventual acompanhante
do segurado e tudo o que for necessário até a completa recuperação do
passageiro para retornar ao país de origem, de acordo com o plano contratado
com a seguradora. Contudo, ainda é preciso ficar atento às exclusões: a
assistência não atende ocorrências em zonas de conflito, como algumas regiões
do Oriente Médio
O
que considerar quando procurar por coberturas contra terrorismo
Coberturas
para terrorismo não são criadas da mesma maneira em todos os planos.Infelizmente, não há um padrão quando se fala de coberturas de viagem e
isso inclui as cláusulas de terrorismo. A principal diferença entre coberturas
será o tempo entre o ataque e a data de partida. Isso definirá, inclusive, se
será permitido cancelar a viagem e ter o reembolso. Cada apólice especificará quantos
dias antes de sua chegada ao destino a ameaça ainda interfere. Alguns planos,
por exemplo podem ser dentro de 30 dias.
Nem
todos os destinos terão a cobertura. Todas as
apólices tem suas próprias exclusões dentro de cada tipo de benefícios. Quando se
olha para os detalhes de uma cobertura contra terrorismo, ela pode incluir o
destino de viagem. Outros podem incluir – ou excluir- uma cidade em um país de
destino, ou o plano pode estender – ou limitar – coberturas fora das maiores
cidades.
Tempo
importa. O tempo é importante se há algum
incidente terrorista como notado abaixo, e também numa relação com quando você
comprou o plano. Se você comprou o seu seguro viagem após um ataque e
houver outro incidente alguns dias depois ele pode não estar coberto se os dois
acontecimentos estiverem ligados de alguma maneira. O mais importante é comprar
o seguro viagem assim que separar o orçamento; isso abrirá uma possibilidade
maior de coberturas possíveis.
Desistência
Você
não pode cancelar sua viagem e pedir reembolso por medo. A menos que você tenha contratado
a cobertura de cancelamento por qualquer razão.
A
cobertura para que seja possível cancelar a viagem e pedir reembolso por
qualquer motivo deve ser contratada a parte. Para poder fazer isso, é preciso
uma análise do caso pela companhia – para ver se o tipo de viajante compensa o
risco – e um pagamento extra pela cobertura. Além disso, a viagem também só
pode ser cancelada de 72 horas a 48 horas antes da partida.
Com informações: Insure my Trip
FONTE: APÓLICE A revista do Mercado
de Seguros
8 DE JUNHO DE
2017
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
EXPERTISE EM SEGUROS
Nenhum comentário:
Postar um comentário