Avanços na
tecnologia provocam mudanças na cadeia de valor tradicional e reconfiguram o
cenário competitivo do mercado segurador. É isso que mostra o novo estudo da
Swiss Re “Technology and insurance: themes and challenges”. Após um início
lento, as seguradoras começam a responder às implicações da transformação
digital. Muitos já se posicionam investindo em start-ups, especialmente aquelas
focadas na distribuição.
É fato que
alguns empreendimentos recentes de alta tecnologia irão inevitavelmente falhar.
A bolha ponto-com da década de 1990 é um lembrete sóbrio de como os
investimentos com tecnologia podem ser propensos a excesso de exuberância. Mas
existem razões para acreditar que as coisas serão diferentes desta vez,
concluem os autores do estudo. Além de obter retornos financeiros puros da
InsurTech, as seguradoras bem sucedidas serão aquelas que sabem aproveitar os
conhecimentos de seus investimentos, parcerias e colaborações para atualizar
suas práticas comerciais. Essas empresas usarão tecnologia para adquirir novos
clientes e aumentar o engajamento, fornecer e monetizar novos serviços,
melhorar a subscrição (incluindo novos riscos) e reduzir os custos de
back-office.
A
fragmentação em escala total dos setores de seguros existentes parece
improvável, pelo menos no curto prazo. As instituições estabelecidas têm tempo
de se adaptar ao ambiente de risco em mudança, mudanças nas atitudes dos
clientes e acelerando os avanços em tecnologia. “Utilizado de forma mais
completa e inteligente, a tecnologia mais recente oferece uma oportunidade ao
setor de seguros para reforçar sua relevância para seus clientes. Embora
protegidos um pouco pela regulamentação, as seguradoras devem, no entanto,
continuar a adotar inovações incrementais e às vezes mais radicais. Isso será
essencial, não só competindo com a atual onda de participantes para o setor,
mas também posicionando-se para responder aos futuros concorrentes”, afirma o
estudo.
No apêndice,
o estudo resume as principais “insurtechs”, quem são os acionistas e quais os
ramos de atuação.
FONTE: SERVSEG 19 Jun 2017 – Sonho Seguro
Compilação: Carlos BARROS DE MOURA
EXPERTISE EM SEGUROS
Nenhum comentário:
Postar um comentário